tag:blogger.com,1999:blog-5734353855455233132024-03-18T21:50:20.157-07:00Opinião de OuvinteChris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.comBlogger259125tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-53978553257564011322012-06-05T07:05:00.000-07:002012-06-05T07:05:02.991-07:00Marilyn Manson - Born Villain<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvyyn-USpYzeKG7QkRQGliSMfympu46tm18LSmNv5JgYzptguJIKu71EY4zMkLYFEEngC3FSYcZMpG8SPkRTnIXj1qEBoEhGjfhjQ-bzg6KX8yZxQivkTJHaU0T9YLw0mOcYNiKyZaWt9U/s1600/Marilyn-Manson-born_villain.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvyyn-USpYzeKG7QkRQGliSMfympu46tm18LSmNv5JgYzptguJIKu71EY4zMkLYFEEngC3FSYcZMpG8SPkRTnIXj1qEBoEhGjfhjQ-bzg6KX8yZxQivkTJHaU0T9YLw0mOcYNiKyZaWt9U/s320/Marilyn-Manson-born_villain.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Marilyn Manson<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Born Villain<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 1 Maio 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock/Metal industrial/alternativo</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Hell, etc., Cooking Vinyl</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Hey, Cruel World…”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “No Reflection”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Pistol Whipped”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Overneath the Path of Misery”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Slo-Mo-Tion”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “The Gardener”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “The Flower of Evil”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Children of Cain”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Disengaged”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Lay Down Your Goddamn Arms”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Murderers Are Getting Prettier Every Day”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Born Villain”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Breaking the Same Old Ground”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>14
– “You’re So Vain <span style="font-size: xx-small;">(Bonus, Cover de Carly Simon, com Johnny Depp)</span></i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Longe vão os dias em que Marilyn Manson era uma
figura icónica e representativa da rebeldia juvenil e que constava na playlist
dos miúdos que ouviam com metade da intenção sendo realmente desfrutar e a
outra metade sendo para chatear e/ou impressionar os pais. Brian Warner, o
homem por trás do cognome Marilyn Manson que também rotula toda a banda, hoje
encontra-se na sua meia-idade e não parece tão intimidador como já foi
anteriormente – se é que ele realmente o foi alguma vez. Hoje em dia já não
podem construir uma imagem chocante à base do consumo do produto Marilyn
Manson. Um miúdo que queira parecer mais fora de linha ao apontar Manson como
influência, sujeita-se até que se riam dele. E se ainda existe aquela
personalidade chocante e provocativa que deixou a banda industrial nas bocas do
mundo pela década de 90, hoje soa mais cansada.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mas isto aos olhos do consumidor comum e para os
que se deixaram seduzir por essa imagem que parecia mais pesada que a
própria música. O que não falta são apreciadores de cara mais séria que
apreciam o trabalho de Marilyn Manson por se deixar seduzir pela escrita do
músico, pelas melodias cativantes e pelas canções electronicamente metalizadas
com um peso submerso nos ritmos de Glam à antiga. O que realmente se pode
considerar o produto genuíno daquilo que Marilyn Manson realmente representa –
esqueça-se a imagem que aparenta possuir mais importância, quem se importa com
o artista/banda não vai atrás desse factor.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É para isso mesmo que me debruço e direcciono e é
aí que reside o interesse de ouvir música: se não olharmos para a imagem
berrante que catapultou o grupo um pouco mais para a fama, notámos que não
existe grande pecado a apontar na música e o ódio é uma questão de gosto
pessoal e não de consideração unânime estabelecida como facto de que o que
ele/eles faz(em) seja algo mau. Os que se interessam pela música de MM
reconhecem isso. Mas no entanto, nem assim se safam da desilusão que têm vindo
a sentir ao longo da última década, com dois álbuns que não encherem muito as
medidas dos fãs: o romântico-gótico-vampiresco “Eat Me, Drink Me” apresentou
uma sonoridade mais leve que deixou fãs cépticos – mas que eu pessoalmente
achei que fosse uma obra muito bem conseguida – e “The High End of Low” que
procurando resgatar a sonoridade antiga ficou a soar cansado e com pouco sabor.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Fica de novo a promessa de um retorno à raiz. Este
parecia mais encaminhado para tal, com um regresso ao estúdio antigo. O
entusiasmo que se ia sentindo na escrita das canções elevava a fasquia para um
disco melhor que os seus antecedentes. No entanto há que ter cuidado com a
altitude em que se colocam as expectativas, afinal de contas o “Antichrist
Superstar” e o “Mechanical Animals” já estão feitos e uma repetição ou
tentativa de tal não devia sequer constar nos livros como opção. E o grosso da
relevância para com o público jovem ficou algures por entre o “Holy Wood”, logo
para este “Born Villain” ficava a obrigação de trazer a fórmula antiga aos dias
de hoje com o devido cuidado para mantê-lo situado em relevância.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Quando o álbum viu a luz do dia, já se sentiu uma
sensação diferente dos últimos dois: já parecia haver aqui alguma força! O
aceleramento das canções e o peso da velha guarda da banda fez-se sentir em
temas como “Hey, Cruel World…”, “Pistol Whipped”, “Lay Down Your Goddamn Arms”
ou “Murderers Are Getting Prettier Everyday”. As guitarras foram promovidas de
novo como já conhecíamos antes. Os ritmos obscuros que dançam por entre uma
estranha dose de cor e alegria, a constituir um <i>feeling</i> algo sádico voltam a proporcionar-nos mais melodias
pegajosas como é de se sublinhar em faixas como “No Reflection”, “The Gardener”
ou “The Flower of Evil”. Os tons baladescos que não se escapam do perturbador
por muito calmo que sejam voltam a fazer-se sentir em canções como “Children of
Cain”, “Born Villain” ou “Breaking the Same Old Ground”. Até mesmo a cover “<i>tongue-in-cheek</i>” que se tornou uma das
várias marcas de Marilyn Manson, com a personalização de um clássico tema que
tanto pode ser bem apreciado como pode ser questionado de forma humorística
para quem não vir cabimento na sua realização. Temos essa em “You’re So Vain”
de Carly Simon que consta com nada mais nada menos que Johnny Depp, o grande
actor que muito vemos a brilhar de forma impecável no grande ecrã, aqui dá ares
da sua graça à guitarra e à bateria – o gajo ainda por cima tem vários
talentos, esqueçam, nunca vão conseguir ser como ele nem andar lá perto…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Apimenta-se tudo com as habituais letras. Por
acaso essa foi a parte que não ficou enterrada nos discos anteriores e
Warner/Manson tem uma boa queda para a escrita. E as letras com a escuridão,
sadismo e um certo romantismo auto-prejudicial – este último foi mais abraçado
recentemente – aqui andam de novo, desta vez condimentadas com um recurso a
poesia perturbadora com acenares ao estilo clássico e até Shakespeare se recita
por sussurros – ouça-se a introdução de “Overneath the Path of Misery”.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
São os ingredientes que mencionei e mais alguns
que juntos originam um álbum de Marilyn Manson em boa forma, com uma estrutura
óssea bem mais forte que “The High End of Low” – que na verdade, separando o
ponto de vista pessoal do crítico, até consigo desfrutar normalmente do dito
cujo, mas é reconhecível que fica aquém de muitos outros. No entanto já não dá
para obter o mesmo “boom” que teve durante a década de 90. Simplesmente porque
o Marilyn Manson da década de 90 já não pega nos dias de hoje e o que outrora
chocava, hoje causa um sentimento que varia entre o gosto, indiferença e ódio,
por vezes juntando-se tudo numa bola. Logo, os fãs que pouco ou nada ligam a
isso, quando inserem o CD para o ouvir – ou clicam Play nos ficheiros sacados –
procuram apenas uma simples coisa: satisfação. Algo que os faça querer ouvir o
disco alternado com os antigos, em vez de mandá-lo para a prateleira e ficar-se
pelos antigos. Nisso “Born Villain” parece suceder e apresenta uma força bruta
e imperativa para corresponder à etiqueta “Marilyn Manson”. Desde que ainda dê
bastante gozo a quem aprecia e abrace a sua apreciação, já temos um trabalho
completo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,5</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/DOj3wDlr_BM" width="350"></iframe>
</div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-27127921374467711712012-05-29T09:59:00.001-07:002012-05-29T09:59:40.531-07:00Moonspell - Alpha Noir / Omega White<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgxdtLwVHFXjuuXZjXguWxzsd5F8_gEuoJe2QQr8Y994xa6F6fBzAz6wFZkc0NdPeZhBKGJVfVvWnMxZpHuC07QdunChdUkS0kVfLIgeDfOOInkWL0sLliNJ_NCv09ArzG5fJOqDQw07tG/s1600/Alpha_Noir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgxdtLwVHFXjuuXZjXguWxzsd5F8_gEuoJe2QQr8Y994xa6F6fBzAz6wFZkc0NdPeZhBKGJVfVvWnMxZpHuC07QdunChdUkS0kVfLIgeDfOOInkWL0sLliNJ_NCv09ArzG5fJOqDQw07tG/s320/Alpha_Noir.jpg" width="314" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Moonspell</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Alpha Noir / Omega White</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 27 Abril 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Black/Death Metal, Metal gótico, Rock
gótico/dark/ambiente</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Napalm Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<i><u>Alpha Noir:</u></i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>1 – “Axis Mundi”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>2 – “Lickanthrope”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>3 – “Versus”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>4 – “Alpha Noir”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>5 – “Em Nome do Medo”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Opera Carne”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Love Is Blasphemy”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Grandstand”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Sine Missione”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i><u>Omega
White:</u><o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1
– “Whiteomega”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “White Skies”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Fireseason”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “New Tears Eve”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Herodisiac”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Incantatrix”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Sacrificial”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “A Greater Darkness”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Um mês depois de o disco ter saído cá para o mundo
e numa altura em que o vocalista Fernando Ribeiro se encontra envolvido numa
polémica às custas de uma mera página de Facebook que parece ter ofendido e
ferido profundamente o seu campo vital privado, eis que decido comentar este
duplo registo. Não é mau timing decidir escrever texto em alturas em que o nome
de Fernando Ribeiro ficou mais associado a devaneios filosóficos e insultos
solutos em discursos semanticamente ricos que mais depressa lhe mancharam a
imagem. Não é mau timing porque essa parte nunca foi a que mais me interessou,
se sei que o Fernando é um indivíduo inteligente chego lá através do seu
talento para escrever boas canções negras e pesadas e não pela quantidade de
palavras longas que utiliza para chamar filho da puta a alguém de uma forma
mais disfarçada e envolta em intelecto. Arrume-se desde já essa parte, porque
não é isso que interessa. Aqui o grosso é o disco em questão.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Vinte anos já lá vão desde que o grupo deu os
primeiros passos daqueles que viriam a ser uns passos bem longos e que não
vinham de curta perna: os Moonspell viriam a liderar a música pesada em
Portugal e encabeçavam uma longa fila de seguidores que os podiam utilizar como
ponto objectivo: alcançar o mesmo sucesso que eles. Um dos nomes mais
internacionalizados ou até o mais pelo menos no que diz respeito ao género de
música em questão. Com este estatuto fica no ar a questão se no culminar destas
duas décadas, a banda fica sob pressão na criação de um novo disco ou se o seu
estatuto alto os deixa em posição confortável. O certo é que os Moonspell não
se deixaram adormecer e sucederam na concepção de um álbum bem focado e sólido,
pegando em vários factores identificativos da marca da banda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, apesar da mistura de influências, a
impressão que fica no ar é a de procura de um registo mais pesado, veloz e
violentamente faminto. Sublinha-se principalmente pelo trabalho de guitarras
que aparenta ser a linha condutora de todo o disco: canções mais ferozes, bem
riffadas com alguns exemplos a apresentar toques de Thrash. Completa-se com o
trabalho vocal de Fernando que cospe agressividade a cada verso, balançando
entre uns guturais de Death Metal e uns berros frios mais à la Black, é o
meio-termo que já conhecemos dele. Os sedutores vocais limpos e graves com tons
vampirescos ficaram guardados para o disco secundário “White Omega”. No entanto
até chegarmos lá, o que ouvimos é bem mais violento que o “Night Eternal” e
compila e enverniza as variadas influências e trademarks sonoros da banda ao
longo da sua longa e galardoada carreira.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
E já que trouxe o “Night Eternal” à baila, volto a
fazer um paralelismo. É bem possível que não se sinta a mesma sensação épica de
“Night Eternal” e talvez as canções não sejam tão concentradas como nesse
disco. Não só as de “Alpha Noir” soam mais pesadas, mas também parecem seguir
uma fórmula muito mais directa e em vez de procurar a co-relação entre temas
para colidir num álbum propriamente dito, este último registo apresenta canções
mais soltas que funcionam mais independentemente do que num todo. São
facilmente descartáveis. Mas não deixam de ser boas, aliás esse pormenor nem é
obstáculo, até se nota que no meio de todas as faixas não é fácil destacar-se
algumas faixas em concreto, são todas bem trabalhadas e todas conseguem ser bem
captadas para se resguardarem no nosso ouvido.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, pode-se tentar destacar algo: “Axis
Mundi” é um perfeito início arrebatador com o seu refrão / ante-refrão cuspido
na língua de Camões; “Lickanthrope” enrola-se nuns tons meios Samael-escos para
expor assim um tema representante, evidenciado pela sua escolha como principal
single; o tema-título “Alpha Noir” que despeja um dos mais agressivos riffs com
um peso bem equivalente ao Thrash feio e mau; “Em Nome do Medo” que cantada na
sua totalidade em Português, junta ao factor linguístico um inegável factor
melódico brilhante para constituir uma das canções mais sedutoras no conjunto;
e a instrumental “Sine Missione” que aproveita a sua estrutura instrumental
para escorregar um pouco mais para os lados do “Night Eternal”, pulverizando-se
mais com tons góticos e sinfónicos.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, a obra não está completa por aí.
Faltava a cobertura. E ficou guardada para um segundo disco, com mais 8 temas,
mais 38 minutos, que funcionam aqui como a obscura calma que se dá depois de
uma tempestade. Muitos dos ingredientes que foram cortados da receita para o
primeiro CD foram resgatados para a confecção deste. Descansa-se um pouco assim
que se baixa um pouco o volume das guitarras. O Fernando deixa de nos berrar
como o lobo esfomeado que encarnava anteriormente e assume a sua personalidade
vocal bipolar quando agora nos sussurra e canta calmamente. Todo o tom da
música altera-se, passando do mais ruidoso e apocalíptico, para o mais gótico,
nocturno e um pouquinho só depravado. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
As oito canções que compõem “Omega White”
assentam-se naquela estrutura mais Rock e ao mesmo tempo com tributo a actos do
Metal gótico da veia de Type O Negative, My Dying Bride ou Paradise Lost,
influências inegáveis à música dos Moonspell. E é assente nessa base que voltam
a fazer o mesmo que no outro disco: temas igualmente bons, com trabalho
excepcional em cada um deles, com composições e melodias capazes de dificultar
o destaque de alguma certa e determinada faixa. Tenta-se assim um destaque à
envolvente “A Greater Darkness” que conclui este disco e toda a viagem que é o
álbum na totalidade, visto que é um dos temas que mais me agradou pessoalmente.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É de facto, uma obra completa e certamente competente
no trabalho de completar um ciclo de vinte anos, deixando em aberto outros
vinte se assim der. Mostrou-se bastante capaz no que diz respeito a abordar as
várias fases que passaram ao longo de todos os discos e culminá-la num disco
que com essa mistura, encontra o seu próprio som. Quanto ao estatuto do grupo –
que no meio da polémica que eu quis evitar referir, é mencionado pelo líder
Ribeiro com um certo tom arrogante que não o favoreceu muito – fica variável de
sujeito a sujeito se existem e quantos existirão, casos de actos nacionais que
superem os Moonspell em qualidade. É claro que é debatível e é claro que temos
um espectro metálico nacional bastante abrangente para termos um vasto mar de
escolhas. O único que não se pode negar é a qualidade dos Moonspell e a sua
capacidade de fazer boa música e de a internacionalizar. Pelo menos podemos
dar-nos por satisfeitos, por não estarmos mal representados lá fora…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,6</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/I4Far7J-cb8" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-24434351547479280832012-05-15T08:03:00.000-07:002012-05-15T08:03:04.551-07:00Anathema - Weather Systems<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9Nxs9uhRk2WrE4DMYaHxAV9IB81F_wT3w_KJJSJZJhS9B3lFmq-EQAhhCn3iS_6GtjwQNa-73gY3kt2mqrFRZz2nGl1b3Wu4aT5UN4hyphenhyphenSJKWBqZlLHoibRUCTHFfASLe00hdk5hRB-0L/s1600/Anathema+-+Weather+Systems+-+Front.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9Nxs9uhRk2WrE4DMYaHxAV9IB81F_wT3w_KJJSJZJhS9B3lFmq-EQAhhCn3iS_6GtjwQNa-73gY3kt2mqrFRZz2nGl1b3Wu4aT5UN4hyphenhyphenSJKWBqZlLHoibRUCTHFfASLe00hdk5hRB-0L/s320/Anathema+-+Weather+Systems+-+Front.bmp" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Anathema</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Weather Systems</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 16 Abril 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock progressivo, Rock ambiental</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Kscope, The End Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Untouchable, Part 1”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Untouchable, Part 2”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “The Gathering of the Clouds”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Lightning Song”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Sunlight”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “The Storm Before the Calm”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “The Beginning and the End”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “The Lost Child”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Internal Landscapes”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sabem aqueles álbuns excelentes que são muito
difíceis de descrever e até certo ponto quase nem são possíveis? Daqueles que
por muito que se matute sobre que voltas a dar e por muita atenção que se
preste aos detalhes para que se tenha uma noção descritiva, ainda fica muito
aquém daquilo que os temas realmente apresentam? Daqueles que mais vale deixar
a música falar por si? Pronto, este “Weather Systems” tal como o “We’re Here
Because We’re Here” ou mais uma data de álbuns dos Anathema é um bom exemplo de
tal.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O que esperaríamos seria uma ligação directa ao “We’re
Here Because We’re Here” de 2010 que foi suficientemente fascinante para nos
fazer querer mais dentro da mesma onda. Assim fica, longe vão os tempos do Doom
Metal mais rígido e o peso cru que se sentia nos seus dias iniciais já foi
definitivamente substituída pela suavidade berrante e pela complexidade das
belas composições melancólicas e melódicas.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Prog Rock é o principal inquilino nas composições
dos Anathema e é tal que puxa as restantes influências ambientais, os ritmos e
letras emotivos, o peso de fundo que suporta os temas e os torna mais belos e
até o fascinante toque mercantil que permite pegar no melhor que existe na
música acessível e criar melodias fantásticas que se encaixam nos temas com
comodidade. Existe também um certo feeling de Post-Rock mesmo que sempre
abraçado com um tenebroso factor melódico.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O disco abre, de imediato, com “Untouchable”, um
tema dividido em duas partes separadas, cuja entrada acústica e saída
orquestrada, com muita emoção pelo meio já nos deixou de ouvido alapado e
atento para o que se seguir. Já estamos agarrados e prontos para a seguinte “The
Gathering of the Clouds” que volta a seguir o esquema que parece ser a
principal fórmula para este álbum: o acústico, entrelaçado com o enérgico, sem
deixar de servir de um calmante mais barato e eficaz que os próprios
medicamentos. E isto envolvido numa composição envolvente que acresce até
culminar num hino bem orquestrado. Belo para um registo completo, já nos
maravilha num tema só.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Saliente-se também o trabalho vocal feminino de
Lee Douglas que adiciona uma pitada mais dócil às composições já belas. É um
tema que, em conjunto com outros como “The Beginning and the End” e mais
exemplos, tanto pode ter os instrumentos a sussurrar-nos ou a gritar para nós
depende de como estamos a ouvir, em que situação estamos a ouvir, o que é que
queremos ouvir e qual a disposição ou sensação com que queremos ouvir. Essa
bizarra essência volta a ser exposta em “Lightning Song”, liderada pela voz de
Lee Douglas, cuja envolvente emoção torna-a uma das faixas de destaque e uma
das favoritas pessoais.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A estrutura curta e mais simplificada de “Sunlight”
dá-lhe um cargo mais separador e serve quase de interlúdio ao anteceder aquela
que é realmente a faixa predilecta pessoal, “The Storm Before the Calm” que se
faz sentir em duas partes, com uma inicial bastante orelhuda e com uma
fantástica experiência ruidosa industrial que se pode considerar aprovada, e
com a outra, conclusiva já migrando de volta para o seu ponto de partida e
ligando-se mais directamente com a fórmula dos restantes temas.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O disco finaliza com três belas faixas que, de
novo, dão uso ao bom gosto e à boa junção, pegando no acústico, no melódico, no
colorido e no escuro, no quente e no frio, nas orquestrações, nas letras
sombrias e no ambiental. Não há grande coisa a apontar que as distinga das
restantes mas tão pouco existe qualquer defeito a apontar e não deixam de ser
temas memoráveis e que ajudem a concluir, a completar e a favorecer a
realização de um disco brilhante.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não é só a musicalidade que impressiona aqui e nos
álbuns que o antecederam e tal como tem sido hábito na música da banda de
Liverpool, há uma notável dedicação ao factor ambiental e às disposições e
sensações às quais se pode associar. Não é por acaso que o disco se chama “Weather
Systems”, chega a haver factores climáticos neste álbum, com temas que nos
levam ao frio, temas que fazem despertar o Sol por trás de outra parte mais
nublada da canção, recorre-se ao chuvoso e passamos por curtas tempestades sem
que se esqueça um belo dia solarengo Primaveril. Todas as estações e diferentes
climas estão por aqui e existem até músicas com variações muito diferentes
entre si que até se pode associar e assemelhar ao descontrolado clima que paira
sobre Portugal.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, é disco para se ouvir a qualquer
momento e em diferentes situações pode ser ouvido e sentido de forma diferente.
E é mais uma prova vivíssima de que os Anathema são das mais eficazes bandas da
actualidade e que, quando se reúnem para a criação de um novo trabalho, não se
preocupam apenas em fazer um conjunto de temas que resultem bem e que consigam
sobreviver ao factor tempo. Muito mais que isso, os Anathema preocupam-se em
criar material que após concluído e arranjado vá valer ouro musical e que vá
constar inevitavelmente em inúmeras listas subjectivas de discos do ano.
Entende-se. É a perfeição em forma de disco.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 9,4</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/lY0EL6cFhCg" width="350"></iframe>
</div>
</span>Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-20902315937227743232012-05-07T08:06:00.000-07:002012-05-07T08:06:54.914-07:00Bless the Oggs - It All Starts with a Seed<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_s0wp2IiF2RXp_nF_ZD-Gjnt5w8-U7Dx1ucH6l9Js_XmK5alqMauis1z1Wk7kE_f-uqSzkU2oH0mmIWpenm1-2jo3SP7Cxx_ZjP-lH_K5k43-8141_4DnkSqUMkU8mB7ukocc29uWiBaP/s1600/Capturar.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_s0wp2IiF2RXp_nF_ZD-Gjnt5w8-U7Dx1ucH6l9Js_XmK5alqMauis1z1Wk7kE_f-uqSzkU2oH0mmIWpenm1-2jo3SP7Cxx_ZjP-lH_K5k43-8141_4DnkSqUMkU8mB7ukocc29uWiBaP/s320/Capturar.JPG" width="312" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Bless the Oggs<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
It All Starts with a Seed<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Metalcore, Hardcore melódico</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Independente</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1
– “It All Starts with a Seed (Intro)<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Reprint Yourself Tonight”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Deliver”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “We All Take Different Paths”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “This Is Our Last Night”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Hate Days Later”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Comaprison”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Walls of Truth (We’ve Built This Fire)”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “For Only Those Who Dare to Fail”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “A Cold Day in December”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>11 – “This Charming War”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não são muitas as vezes que incluo por aqui bandas
nacionais estreantes em geral ou só na longa duração, mas quando o faço nunca
posso ter o intuito de deitar abaixo – barreira anti-oposição por eu já o ter
feito antes. Estes são os casos em que tem que se olhar aos pormenores e ter em
conta a maturidade da banda, para analisar um impacto no futuro. Se depois
disso, ainda não atinarem, então que se mandem para baixo de Braga.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não estou a incluir estes Bless the Oggs nesse
exemplo, quando nem parece haver grande defeito crucial a apontar a não ser um
género que vai fazer torcer narizes de uma parte da população. Mas isso já é a
entrar em subjectividades do povo, há que ter em conta como tocam nos ouvintes
que apreciam disto. E situá-los no mercado do género.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Apesar de se sentir a saturação do Metalcore/Hardcore
melódico a nível internacional, a nível nacional o que tem vindo a fazer-se
sentir com mais força normalmente é um Thrash moderno que se roça facilmente
nas raízes Core ou então um puro Hardcore mais nu. No entanto com a ascensão
notável de bandas como More Than a Thousand e Hills Have Eyes, talvez a frincha da porta para que
entre uma onda de bandas a abordar este som esteja mais aberta.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Logo, para já, este jovem quinteto Lisboeta tem espaço
para manobrar o carro e tem um posto confortável onde estacionar. Agora só
falta saber se têm o que é necessário para evitar a estagnação e se têm os
requisitos necessários para evoluir, ou seja, manter o carro estacionado no
mesmo posto por muito tempo sem correr qualquer risco de serem rebocados.
Felizmente, nota-se bastante potencial na banda no que diz respeito à escrita
de canções. Um ponto de onde se retira esta conclusão facilmente: no que toca a
escrever melodias, este grupo Lisboeta não brinca.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não é tarefa fácil ficar indiferente a cada refrão
que a banda atira aqui para o meio da agressividade mais crua e berrada, com
ideias suficientes para distribuir ao longo de todo o disco sem que se sinta
ali algum forasteiro menos inspirado, inserido ali à força para encher. Isso
não, os Bless the Oggs constituem um disco com canções directas mas todas com a
mesma complexidade, para que se consiga desfrutar do registo como um todo em
vez de dispersar favoritos.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E é o factor que mais se destaca, mesmo que não
tenha necessariamente que se desprender a atenção à impecabilidade do grupo em
abordar os seus instrumentos e em saber administrar bem o balanço entre a
agressividade mais Hardcore e faceta mais “melosa” do Metalcore. Logo, mesmo
que sejam temas simples e directos – e cuja estrutura não vai agradar a uma
significativa porção da população da pesada – são temas inteligentes e
cuidados. E claro, volto a mencionar, porque não há como deixar passar ao lado:
muito bom olho/ouvido para a escrita de refrães peganhentos que bem requerem
que se malhe ao vivo.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estratégias: não deixar que o disco se prolongue
durante demasiado tempo, correndo o risco de gastar a fórmula e começar a
fartar. Bem trabalhado com o tempo ideal para que ao final do disco ainda se
tenha a mesma energia que ao início, sem que se esteja já farto de ouvir “gritaria”
inter-semelhante. O uso bem distribuído de factores diferentes que agradem ao
seu povo-alvo – o tal balanço entre a crua agressividade e a melódica
suavidade. E é verdade que há muitas bandas a fazer isso.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como conclusão, espera-se pelo futuro dos Bless
the Oggs, afinal de contas, de agora para a frente, é só amadurecimento que há
para aparecer. Esperemos pela evolução que se desenrolará em futuros discos,
que tanto está implícita nestes onze temas aqui apresentados como é
obrigatória. Ainda soa com tudo no sítio. Para quem não fica agradado com este
estilo, apenas lhes fica a tarefa difícil de retirar as melodias dos refrães da
cabeça… De todas, praticamente…</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Avaliação: 6,9</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/UAp8mH9XRGA" width="350"></iframe></div>Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-7481822530870418732012-04-23T10:02:00.000-07:002012-04-23T10:02:55.420-07:003 Inches of Blood - Long Live Heavy Metal<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR8tX0LwreSAQP5UCi07lXyYPaMhfShCZRxd80XdmbC2FhNn9uziy1RAFUA5BWa-0fb5gb0guKd3ZcEdNuBA4F18yAHR4b5EEK4buG9vLEeljcwoBrGyesRbC7MADia6faOJxouPURvaxo/s1600/3-inches-of-blood-long-live-heavy-metal-20120205064526.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR8tX0LwreSAQP5UCi07lXyYPaMhfShCZRxd80XdmbC2FhNn9uziy1RAFUA5BWa-0fb5gb0guKd3ZcEdNuBA4F18yAHR4b5EEK4buG9vLEeljcwoBrGyesRbC7MADia6faOJxouPURvaxo/s320/3-inches-of-blood-long-live-heavy-metal-20120205064526.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
3 Inches of Blood<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Long Live Heavy Metal<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 15 Março 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Heavy Metal</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Century Media Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Metal Woman”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “My Sword Will Not Sleep“<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Leather Lord”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Chief and the Blade”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Dark Messenger”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Look Out”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “4000 Torches”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Leave It on the Ice”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Die for Gold (Upon the Boiling Sea IV)<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Storming Juno”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Men of Fortune”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “One for the Ditch”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se há banda que represente actualmente o Heavy
Metal na sua forma tradicional de uma forma única e até humorística, os Canadianos
3 Inches of Blood são fortes candidatos a esse posto. Com um título totalmente
directo e absolutamente nada enganador, “Long Live Heavy Metal” contém mais uma
vez a banda a livrar-se de qualquer tipo de floreados e a expelir “catchyness”
e agressividade, com hinos brutais e memoráveis prontos para abanar umas
quantas cabeleiras e barbas. Juntar as palavras “Heavy” e “Metal”.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Sem muitos rodeios, os 3 Inches of Blood foram
capazes de manter o seu som característico, dando-lhe mais uma pequena torcida
na porca para que não soe sempre igual e para que se aperte mais para
estabelecer a singularidade. O principal factor que distingue de imediato a
banda é a voz, isso é inegável. Os vocais peculiares de Cam Pipes continuam tão
impressionantes como sempre e desde o preciso momento em que a goela é aberta,
é reconhecido o portador da mesma e o nome da banda salta logo ao de cima. A
voz ainda mostra a sua escola óbvia em actos lendários como Rob Halford ou King
Diamond, mas progressivamente vai-se tornando influente por si e não me
surpreenderia se no futuro surgisse alguma banda que desse para dizer “este
gajo faz lembrar o Cam Pipes”. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Na parte da voz, continua impecável, tão
agressivamente agudo como se quer. Na parte da outra voz mais áspera e berrada,
cabia à banda tentar pegar no que deixaram cair no anterior “Here Waits Thy
Doom” que sem o vocalista/berrador desiludiu alguns fãs que acharam que os
vocais berrados do guitarrista não enchiam as medidas. Trabalhando um pouco à
volta disso, com uma concentração maior em Pipes e com o trabalho vocal de
Justin Hagberg – o tal guitarrista – reduzido e melhorado e já se pode pelo
menos tentar contornar aquilo que poderia ser um obstáculo. No entanto entrar
por aí e analisar isso já seria entrar muito a fundo em pormenores que não se
devem notar quando se põe desta música a dar aos berros para abanar crânios.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A parte instrumental continua a aperfeiçoar aquilo
que já se pretende fazer e em conjunto com o trabalho vocal, pode-se considerar
imediatamente que, mesmo que já tenham um som próprio, que se isto fosse um
trabalho ou uma redacção escolar, o “Painkiller” dos Judas Priest constaria
obrigatoriamente na bibliografia. É daquele tipo de música pesada que dá gosto
ouvir, os riffs que por aqui constam são deliciosos e não podiam integrar-se
melhor nas melodias orelhudas que Pipes vai gritando. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Para singularizar um pouco mais a coisa e para a
tornar ainda mais agressiva, abram-se as portas para as influências do Metal
mais extremo, sem recorrer aos vocais ásperos. Se já tínhamos uma boa dose de
NWOBHM – o tema de abertura “Metal Woman” consegue ser do mais cliché mas
também dos mais brutal - e até Power Metal sempre a dar umas espreitadelas, enquanto
se encaixa no ouvido do fã a usar colete coberto de remendos de logótipos de
bandas, há espaço para encaixar outros subgéneros mais agressivos nas influências.
Exemplos: o riff a puxar ao Black Metal que se pode verificar em “Dark
Messenger” ou as boas-vindas de portões abertos que se dá ao Thrash em temas
como “Leave It on the Ice” ou “Die for Gold”.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Experimente-se um tema épico como é “Men of
Fortune”, com direito a voz limpa de forma que ainda não tinha sido usada na
música dos 3 Inches of Blood e uma utilização de teclados que também se
confirma em “Look Out”. E experimente-se também um interlúdio folclórico como é
“Chief and the Blade”, cuja musicalidade Folk regressa para a conclusiva
instrumental “One for the Ditch” agora envolvendo-se pelos elementos habituais
da música dos 3IoB e com um solo de guitarra bem jeitoso.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
São 12 temas que representam bem o Heavy Metal
como ele é, misturando a velha guarda com o tom moderno e que mais importante
de tudo, representam os 3 Inches of Blood na sua unicidade. Porque de especial
ou inovador até nem tem nada, mas é tão bem feito, tão divertido e tão dinâmico
que o único que resta a fazer é deixá-lo tocar, abanar a cabeça, reagir às
notas mais loucas da voz de Pipes e seguir o lema do título do disco. Após
concluído, repetir. Dá para isso.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,2</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/XYvvvU71qBo" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-51909239261943883622012-04-20T10:18:00.000-07:002012-04-20T10:18:26.641-07:00Epica - Requiem for the Indifferent<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaZccvK-N7PDgvdA7A8o6fBhlkkz1XRc4w9T3saOQIW80hexmR5RQ4J-kXqiL99QhhhVWWPoBv1wQ9ngPkkMtGcpuRToS4YuPldF9TW5_yxqL928LYLWC_uaLIZoFUMJ6MLPBBJt47O-H5/s1600/folder.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaZccvK-N7PDgvdA7A8o6fBhlkkz1XRc4w9T3saOQIW80hexmR5RQ4J-kXqiL99QhhhVWWPoBv1wQ9ngPkkMtGcpuRToS4YuPldF9TW5_yxqL928LYLWC_uaLIZoFUMJ6MLPBBJt47O-H5/s320/folder.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Epica<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Requiem for the Indifferent<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 9 Março 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Metal gótico/sinfónico, Metal progressivo</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Nuclear Blast</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Karma”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Monopoly on Truth”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Storm the Sorrow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Delirium”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Internal Walfare”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Requiem for the Indifferent”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Anima”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Guilty Demeanor”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Deep Water Horizon”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Stay the Course”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Deter the Tyrant”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Avalanche”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Serenade of Self-Destruction”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O metal sinfónico liderado por voz feminina conseguiu
encurralar-se num canto criativo com pouca saída de modo a que bandas do género
tenham lançamentos novos de pouco interesse que apenas vão cativar os mais
devotos. São todas bem capazes de escrever boas canções e de fazer música
agradável mas não costumam fazer nada para que agarre e impressione uma massa
de ouvintes novos. Ficou assim e agora passa trabalhos para sair daí. No
entanto, para cada um desses géneros estagnados tem sempre que existir uma
banda que se sobressaia e tem sempre que haver aquela selecção de grupos que
ainda conseguem liderar o movimento e fazê-lo com uma estratégia criativa bem-feita.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Felizmente, os Holandeses Epica são um dos
exemplos dessa selecção de bandas, não só conseguem ficar por cima de outras
bandas, mas ainda se conseguem afastar um pouco mais para conseguir um som
próprio. E ainda são uma das bandas que consegue mudança de disco para disco,
mesmo que consiga permanecer a soar a Epica. É o que acontece no recente e
ainda fresco “Requiem for the Indifferent”. Temos aquele som característico da
banda que pega no tal Metal sinfónico de cara bonita à frente como base e
acrescenta-lhe uma boa dose de peso com influências de Black e Death – os guturais
de Mark Jansen são o principal factor-exemplo – com temas de estrutura
progressiva, arranjos orquestrais ainda mais excedidos, enquanto nos deparamos
com melodias agressivas e dóceis num contraste belo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É o que se estende ao longo do “Requiem for the
Indifferent” mas com outros factores a apontar. Os Epica são uma banda
inteligente, afinal foram capazes de se destacar no movimento em que se
inserem, logo sabem como procurar inovação mesmo que algumas vezes mais subtil
que outras, e procura sempre mudança e variação de álbum para álbum. Neste
quinto disco, a banda afrouxa um pouco o peso e a intensidade que mais se
sobressaía no antecessor “Design Your Universe”, procura mais progressão e
alterações dentro dos temas em si, fazendo deles também mais técnicos, dessa
forma realçando a parte progressiva da música. Há aqui material com capacidade
para agradar um bom fã de Rock/Metal progressivo. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Continua bem pesadinho mas também mais flexível,
alternando entre canções complexas e outras mais directas. Outro ponto a
sublinhar no que diz respeito aos experimentalismos do disco, é de realçar
também a forte influência de música oriental que fica bem saliente na
faixa-título, acabando por se tornar no grosso da mesma. Até a voz evoluiu
neste disco. Sim, porque a lindíssima Simone Simons não é só uma cara bonita,
também tem imenso talento nas cordas vocais para acompanhar e completar a sua
estonteante beleza. E, por estranho que pareça, a sua voz também consegue
incluir mais flexibilidade e versatilidade, ficando ainda superior aos discos
anteriores – tarefa já difícil.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Quer fique a sensação de que no final das
misturas, as guitarras podiam estar mais altas e menos ofuscadas pelas partes
orquestradas, que toda a parte de guitarra esteja mais leve em comparação ao
disco anterior, ou que simplesmente os vocais guturais não estejam em tanta
abundância – ainda estão bem presentes e a apimentar bem os temas com mais
brutalidade. O álbum mostra-se bastante competente e coeso. Funciona lindamente
na sua duração sem parecer estar a prolongar-se demais e tem factores musicais
suficientes para criar excitação a cada audição repetida com a descoberta de
novos pormenores que façam adorar as músicas ainda mais. Isto ainda com o
factor melódico a servir de cereja no topo do bolo, quando existem suficientes
refrães para ficar em “repeat” na nossa cabeça. E o mais importante de tudo,
não só apresentam um registo que dê para dizer “Isto soa a Epica”, mas que
também dê para dizer “Isto soa a Epica do “Requiem for the Indifferent””.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Algumas faixas de destaque podem ser a dócil e
orelhuda “Storm the Sorrow”, a surpreendente e emocional balada “Delirium”, a
envolvente “Internal Warfare”, a bem regada de diferentes influências, bem
progressiva e com uma valente dose de peso “Requiem for the Indifferent”, a
mais grave e “groovy” “Stay the Course” para dar mais ao pescoço, a mais
marcada pelo trabalho de guitarra e riff reminiscente ao Heavy Metal
tradicional “Deter the Tyrant” e como sempre um épico de quase 10 minutos –
mais curto que o habitual até – “Serenade of Self-Destruction” que conclui o
disco em nota alta. Mas isto apenas citando e isolando alguns exemplos num
disco que funciona lindamente no seu todo, por parte de uma banda que ainda não
deve integrar a palavra “decepção” no seu dicionário…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 9,2</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/PIsFBr67GmA" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-19466875441072995872012-04-19T10:06:00.000-07:002012-04-19T10:10:18.204-07:00The Used - Vulnerable<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3UTUrxhPJBOu9AlVHdXxV3087kBlAeNvichuwAQg0pu5mMZAZ_h5968sAH6dxGErCG6agOjksgbqdkWeviZfV94O4UlmZgT_c2WXqASipZQjKCb5VAe8C-kxubYyEZV7WTqs33eCW9FFq/s1600/The-Used-Vulnerable.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3UTUrxhPJBOu9AlVHdXxV3087kBlAeNvichuwAQg0pu5mMZAZ_h5968sAH6dxGErCG6agOjksgbqdkWeviZfV94O4UlmZgT_c2WXqASipZQjKCb5VAe8C-kxubYyEZV7WTqs33eCW9FFq/s320/The-Used-Vulnerable.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: The Used</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Vulnerable</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 26 Março 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Post-Hardcore, Rock alternativo, Emo Rock</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Hopeless Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“I Come Alive”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “This Fire”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Hands and Faces”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Put Me Out”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Shine”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Now That You’re Dead”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Give Me Love”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Moving On”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Getting Over You”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Kiss It Goodbye”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Hurt No One”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Together Burning Bright”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se há nome que polariza de imediato as opiniões que
muito diferem mas todas se afirmam com certeza, esse nome é The Used. Os
narizes torcidos como reacção ao nome, normalmente associam-se à sua abordagem
juvenil e à sua associação com um movimento que levou o Pop e as melodias
peganhentas ao Punk/Hardcore. Não só pela associação mas pelo reconhecimento de
liderança. No entanto a moda tinha todo o ar de ser passageira e pelo que
aparenta, essa maré já parece estar mais baixa e com uma tendência a vazar mais
progressivamente. E no entanto, os The Used ainda aqui andam. A fazer o mesmo
que lhes deu fama. Afinal de contas também não é isso que se quer que eles
façam? – quem os quer a fazer algo.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
E o certo é que se há algo que já elevou os The
Used a um estatuto comercial alto, isso reside no factor melódico, enquanto
brincam com o Pop, com as letras obscuras juvenis enquanto dá uns saltos pelo Post-Hardcore
e pelo Punk. A combinação ainda faz muita gente de barba mais rija revirar os
olhos em desdém mas também conseguiu agarrar muitos. E como banda de canções simples,
têm automaticamente as principais sinalizações em cada refrão. E nessas
melodias explosivamente orelhudas não deixa de haver uma inevitável sensação de
pastilha elástica. No entanto é uma daquelas pastilhas que não perdem o sabor
logo, ainda dá para mastigar e saborear por algum tempo. Deve ser por isso que
eles ainda aí andam e os fãs ainda aguardam os seus lançamentos.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Descrição básica já feita, pode-se já dizer que
com este “Vulnerable”, manteve-se o mesmo. Bert McCraken e companhia usam e
abusam das melodias que entram pelo ouvido dentro sem pedir licença e
apoderam-se do local. Tudo enquanto se vão mantendo mais afastados dos seus bem
recebidos discos iniciais, à medida que se distanciam mais do som inicial mais
agressivo e ainda é a parte mais púbere que aqui salta mais alto.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
As principais passagens em que realmente haja
ainda uma ligação com os dias iniciais podem ser em temas mais agressivos como “Now
That You’re Dead” ou “”Kiss It Goodbye” – que experimenta uma bizarra conclusão
meia rap, meia Mike Patton. De resto, não sobra muito mais a fazer a não ser
recostar-se e deixá-los atirar as melodias que têm lá preparadas. Afinal de
contas, é à volta dessa parte da música que gira a atenção à banda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não há risco, não há aventura, não há o impacto
que o disco de estreia teve. No entanto, consegue ser um sólido álbum capaz de
agradar uma legião de fãs desiludida com o anterior “Artwork”. Mesmo que ainda
soe àquilo que os Used conquistaram até então no seu trajecto: a posição de
sobrevivência/resistência em que se salvam do afundamento do género-onda por
onde eles também navegaram – já parecem ter conseguido a primeira parte, falta
resistir. Soa, no entanto, com mais convicção. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
As letras, nunca foram o ponto mais forte da
banda, logo ainda se fala do mesmo e ainda há-de haver mais jovens que se
identifiquem. O que pode sugerir um lugar numa cruz próxima é mesmo a abordagem
melódica adolescente com um acenar bem descarado ao Pop enquanto mantém uma espécie
de “agressividade meiga” que quer se goste ou não, suscita ao cantar de pulmão
cheio num concerto da banda. No entanto, ao contrário de outros actos
companheiros no género que se tornam insuportáveis e poluentes, estes ainda
estabelecem uma linha até onde devem ir para se conseguir manter aceitáveis.
Menos na balada preguiçosa “Getting Over You”, única faixa dispensável do
disco. Essa sim não se escapa a soar a uma balada gasta, sem imaginação e com
limite de idade de consumo estampado na traseira da caixa.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
De resto, são os Used a soar aos Used e para já
enquanto não andar cópias espalhadas – nem eles parecem ser a banda mais ideal
para se copiar – que se mantenham por quanto mais tempo conseguirem. É um
questão de evitá-los para quem não os suportar, tarefa que não é difícil,
porque para já, para os que os admiram, ainda têm credibilidade no que fazem e
não parecem precisar de ajuda de uma cadeira de rodas para seguir em frente.
Entretanto, que se continue a mascar desta pastilha se assim se desejar. Quer
se vá cuspindo e variando de vez em quando ou fazer uma dieta exclusiva disto,
depende da abertura de cada um para isto…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 6,9</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/9i8nj9NePKA" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-6156487214742935182012-04-17T10:10:00.000-07:002012-04-17T10:10:20.976-07:00Meshuggah - Koloss<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBjuczr9aEYJR6khijDSQEdwPSHEiIAEwpc04dwYl4IN5z0rOB5YFJMFXXNN9YX_Gf8KUqWDtVnegxA75US_C2R05nSxyNMKhpSH2Kh_9YBzgZGULemda02JLvBqQusjWeuIWH44XrRYGM/s1600/Meshuggah_Koloss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBjuczr9aEYJR6khijDSQEdwPSHEiIAEwpc04dwYl4IN5z0rOB5YFJMFXXNN9YX_Gf8KUqWDtVnegxA75US_C2R05nSxyNMKhpSH2Kh_9YBzgZGULemda02JLvBqQusjWeuIWH44XrRYGM/s320/Meshuggah_Koloss.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Meshuggah</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Koloss</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 23 Março 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Metal experimental, Metal progressivo,
Djent</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Nuclear Blast</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“I Am Colossus”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “The Demon’s Name Is Surveillance”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Do Not Look Down”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Behind the Sun”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “The Hurt That Finds You First”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Marrow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Break Those Bones Whose Sinews Gave It Motion”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Swarm”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Demiurge”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “The Last Vigil”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mais de duas décadas depois e depois de muita
inspiração que abria portas a algo muito semelhante à imitação, se é que não se
tratava disso mesmo, os Meshuggah ainda conseguem surpreender os amantes de
música extrema com os seus complexos novos lançamentos que nos recordam porque
é que numa onda recente de bandas que os “imitam”, diga-se assim directamente,
eles ainda conseguem olhar de cima e manter-se singulares.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mesmo que nos dias actuais o estado boquiaberto
não se consiga puxar com tanta facilidade a partir das doidas composições do
talentoso grupo Sueco, porque já esperamos levar com um enxoval de riffs
técnicos e estruturas de canções que constantemente defecam em qualquer
conceito de “regras” estruturais para se fazer música… Os Meshuggah ainda
conseguem agarrar bem o ouvinte às brutais canções que facilmente o deliciam.
Mesmo que já se conte com o que vem, já esperamos que seja algo de fasquia
elevada, que rompa escalas e que fique na memória como mais uma razão para se
apontar a banda como uma das mais geniais e mais pesadas figuras a originar no
espectro metálico.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O seu som característico origina uma fácil
identificação à primeira audição, ao primeiro toque, ao primeiro arranhar na
grotesca guitarra de oito cordas que mais parece um brinquedo nas mãos destes
cavalheiros. Logo é normal que siga a mesma linha contínua que iniciou em 1995
com o “Destroy Erase Improve”. É quase o mesmo disco que têm vindo a fazer
desde então, parece levar a mesma receita, mas há algo que acrescentam à
essência para fazer cada disco variar – porque as composições insanas ainda não
eram suficientes. E depois de um ainda mais técnico que o que já podíamos imaginar
“obZen” de 2008 que reagiu directamente no estado de humidade das roupas
interiores de quem desfrutou da sua audição, vem “Koloss” que mesmo soando de
modo geral àquilo que queremos e esperamos dos Meshuggah, como sempre traz algo
mais no bico para se diferenciar e para comprovar o natural estado aventureiro
e experimental da banda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Neste novo disco, os Meshuggah partem numa
exploração mais profunda ao campo do “Groove”. Os riffs soam tão brutais como
sempre mas estes também levam uma boa camada rítmica às costas. Já existia
muita influência de Jazz antes, agora até se sente uma veia mais Rockeira ali
no meio do estimado ruído habitual e por vezes parece que alguém decidiu pegar
em Blues e distorcê-los ao máximo. As canções ainda seguem a estrutura do
costume – “Demiurge”, uma das faixas que mais me cativou tem aquela contínua
alternância e mudança de riffs que já vem desde sempre e que bem se acentuou no
“obZen” – e ao ouvir o disco, o ouvido que tanto treme, ainda reconhece os
mesmos Meshuggah que se tornaram lendas a fazer música que mais nenhum grupo
faz. Mas com uma cara diferente, de novo lavada, como é feito de disco para
disco – e como deve sempre ser feito.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Outro pormenor que se nota para acrescentar e
talvez até para realçar esse mesmo Groove que aqui se sente, é uma estratégica
lentidão que parece resultar ao tornar as canções ainda mais brutais,
originando um efeito assombroso – que já é forte em passagens ambientais e
guitarras atmosféricas que encantam a meio das canções da forma vanguardista
que só os Meshuggah o sabem efectuar, fazendo-o parecer fácil. Ainda existem
temas com uma fúria veloz que dá para abanar o pescoço da forma tradicional –
mesmo que eu acredite que não exista um pescoço humano com a capacidade
matemática que a banda tem para riffar – como "The Demon's Name Is Surveillance" ou "The Hurt That Finds You First" que ainda tem o Diabo na bateria, mas aqui ainda se aborda um outro
nível rítmico mais lento, mais uma nova experiência pescada pelos Suecos para
nos dar que pensar. Mas se não se conseguir acompanhar as canções com um Headbang certo,
que se arranje outra maneira. Que se sinta só, que se deixe isto rebentar com
as colunas, ao vivo depois vê-se.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
E com todas estas descrições – que podem ser
confusas, às vezes faço isso – chega-se a uma curiosa e engraçada conclusão. É
bem possível que este “Koloss” seja o álbum mais acessível da fenomenal e
influente discografia dos Meshuggah. Mas atenção que quando digo “acessível”
ainda falo dentro da escala dos Meshuggah. Se mostrarem isto a um ouvinte
casual de música da rádio que não se integre na música pesada, isto ainda é
cacofonia e para a malta doutra onda mais conservadora cujo ouvido nunca se
adaptará a isto, isto ainda lhes soará a algo como despejos de uma indústria
metalúrgica a ser triturados. E se mostrarem isto ao miúdo do Metalcore, ele
vai continuar à espera do refrão açucarado e do breakdown previsível enquanto
pergunta várias vezes se ainda estão a tocar a mesma música ou se já mudaram.
Ou seja, continua tão complexo como sempre, tão Meshuggah como sempre. Mas com
uma abordagem mais acessível dentro da brutalidade em que se integra. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não será nenhuma surpresa se este disco constar no
final do ano, em variadas listas pessoais e de redacções de melhores discos de
Metal do ano, afinal de contas, anda à volta da habitual perfeição que já se
subentende apenas no nome da banda. E quanto ao polémico género “Djent” –
existe ou não existe, e que eles não consideram que façam parte – a banda, como
seu inventor, provou mais uma vez a todos aqueles que lhes seguem as passadas,
que ainda não há ninguém melhor a ser os Meshuggah que os Meshuggah…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 9,1</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/m9LpMZuBEMk" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-48808023830707659932012-03-26T10:18:00.000-07:002012-03-26T10:18:27.809-07:00Cannibal Corpse - Torture<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2rT9x4J-GJizNl_KFuodLNKiRN2sKsisWu5a9nPsX3sJH5_DUiOi_lk0TFpXimDWOSxYLp3fiMjiG0UT8nJFwS5sarn4Z5vYWFBuImSMqyiWUEO6bjC8-zDKAY91iDAPsf4xCvYnePVNV/s1600/Cannibal-Corpse-Torture.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2rT9x4J-GJizNl_KFuodLNKiRN2sKsisWu5a9nPsX3sJH5_DUiOi_lk0TFpXimDWOSxYLp3fiMjiG0UT8nJFwS5sarn4Z5vYWFBuImSMqyiWUEO6bjC8-zDKAY91iDAPsf4xCvYnePVNV/s320/Cannibal-Corpse-Torture.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Cannibal Corpse</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Torture</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 13 Março 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Death Metal</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Metal Blade Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Demented Aggression”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Sarcophagic Frenzy”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Scourge of Iron”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Encased in Concrete”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “As Deep as the Knife Will Go”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Intestinal Crank”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Followed Home Then Killed”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “The Strangulation Chair”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Caged…Contorted”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Crucifier Avenged”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Rabid”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Torn Through”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Já lá vão mais de vinte anos de carreira e doze álbuns
de estúdio. E mesmo assim, os Cannibal Corpse ainda são das bandas mais
extremas e brutais que andem por aí à vista e que consigam liderar o estilo em
que enquadram. E o avanço na idade não os parece abrandar em nada. A violência
que carregam ainda é a mesma e a cada novo álbum o desbotar de velocidade bruta
ainda se faz sentir.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Com doze discos já guardados e com um estilo que
os define tanto, a banda já conseguiu encontrar o seu sítio na secção de bandas
que não têm muitos passos a dar na variedade e que não têm qualquer
justificação para experimentalismos – querem outra obra como a dos Morbid
Angel? – e que o seu fã quando espera um novo álbum espera uma nova dose de
brutalidade bem pútrida e de levar com um bom banho visceral de riffs
grotescos, baterias psicóticas e vocais tenebrosos. Mas mesmo assim não é por
isso que todos os discos soem iguais, o ouvido atento do fã mais dedicado
consegue distinguir cada disco mesmo após o fim da fase Chris Barnes que foi
quando permaneceu com um som-base.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Os anos da controvérsia já lá vão e o choque da
capa de “Butchered at Birth” e do conteúdo lírico de “Tomb of the Mutilated” já
lá vão, portanto se querem dizer que ouvem Cannibal Corpse porque vos faz
parecer muito fixes e maus, hoje em dia já nem as T-Shirts mais carnosas vão
servir de muito. A banda já cimentou o seu estatuto lendário e mantém-se lado a
lado com outros grandes actos a liderar o Death Metal como bem o conhecemos. O
conteúdo violento das letras já se encara como a abordagem artística, um dos
requisitos, faz parte do género como se de um filme de terror mais sádico se
tratasse.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Para além das habituais letras que quase nos
dariam umas quantas ideias para assassinarmos algumas pessoas que gostemos
menos, não fossem os ouvintes indivíduos mais mentalmente sãos do que o retrato
normalmente pintado pela sociedade mais conservadora ou primitiva, temos a
habitual enxurrada de riffs que prometem deixar uns quantos pescoços doridos,
os solos doidos – incluindo um belíssimo solo de baixo em “The Strangulation
Chair” – a bateria que se encontra mais técnica que no anterior “Evisceration
Plague” e os vocais monstruosos que já conhecemos de George “Corpsegrinder”
Fisher, uma das muitas vozes guturais mais influentes, juntamente com o homem
que substituiu, Chris Barnes. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Isto é aquilo que já temos em mente quando nos
preparamos para ouvir o disco. Isso e as melodias que parecem passar
despercebidas no meio de toda a força bruta asquerosa que vai enchendo o ouvido
de delícia àquele que delirar com isto e de pavor àquele que encontrar nisto um
demónio a evitar. Os níveis de Groove que existiam em “The Bleeding” jamais
serão igualados ou repetidos, não só porque é passado mas porque convém deixar
esse disco como uma experiência singular. Mas não deixa de haver nos brutais
temas dos Cannibal Corpse uma certa dedicação a melodias de ficar no ouvido.
Não é por essas melodias que deixa de parecer que nos queiram arrancar o
cérebro à dentada, enquanto nos estrangulam com o nosso próprio intestino e nos
empalam com arame farpado. É aquela harmonia entre os dois que eles já andam a
fazer e bem há mais de duas décadas.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, como o álbum segue uma linha contínua
no que diz respeito ao som da banda, tem que haver algo que o distinga dos
outros. E todos têm, mesmo que passe despercebido a outro ouvido que não tenha
tanta voracidade. Mais recentemente “Kill” marcou por ser um passo em frente na
evolução da banda em termos sonoros e de produção. “Evisceration Plague” foi um
lançamento sinistro que parecia funcionar mais como uma morte lenta e dolorosa,
algo que não fosse tão rápido e intenso, como a faixa-título indicava. Este “Torture”
parece ter a sua principal conexão com “Kill” e parece pegar outra vez no ponto
que referi para o “Evisceration Plague” num tema como “Scourge of Iron”. “Followed
Home Then Killed” – um dos temas que mais destaco – parece ser uma obra técnica
a lembrar algo de um “Bloodthirst”, enquanto que “Crucifier Avenged” tem uma
certa reminiscência a uma “Sentenced to Burn” do “Gallery of Suicide”. Não são
cópias, apenas temas bons que fazem lembrar outros temas bons. Logo o que se
pode considerar é que o ponto de distinção principal deste “Torture” pode ser
uma espécie de compilação de um pouco de tudo do melhor que se tem feito na era
de Corpsegrinder, sem ter que recorrer a todo aquele saudosismo da era Barnes.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mas mesmo como é, sem ir tão fundo nesses
pormenores, é um disco cujo rótulo não nos engana nem nós queríamos tal – volto
a lembrar a última obra dos Morbid Angel… Não valia mais terem-se ficado pelo
que sabem fazer bem? A quantidade de sangue, tripas e pus vem exactamente como
queríamos ou mais ainda. Os riffs de nos deixar o cérebro em papa de tanto
abanar a cabeça vêm com tanta força como a requerida ou mais ainda. Ou seja, um
conjunto de temas que vinha tal como desejávamos que viesse. Ou se calhar
melhores ainda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,2</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/31-3d6SOiVw" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-43450183058363384692012-03-20T11:19:00.000-07:002012-03-20T11:25:02.360-07:00Necromanther - Between Mankind and Extinction<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErFWdYVMWPPsLmJHOWf6_0xIuadTN67cIA5bnE6LwC6IUBuPTvRorXLIQpQeGNnw-Z5UVFJUmG4AlQlqmqxgtglBQZ-jUaCH9dS-E3IoG1_bPmG1QJVYc58AcGNWhD2-JzOlSzVDORPig/s1600/cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErFWdYVMWPPsLmJHOWf6_0xIuadTN67cIA5bnE6LwC6IUBuPTvRorXLIQpQeGNnw-Z5UVFJUmG4AlQlqmqxgtglBQZ-jUaCH9dS-E3IoG1_bPmG1QJVYc58AcGNWhD2-JzOlSzVDORPig/s320/cover.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Necromanther<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Between Mankind and Extinction<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 29 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Blackened Death Metal, Metal progressivo</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Independente</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Opal”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Beneath the Moonlight”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “A Sacred Passage”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Peak of Imagination”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Sungrave (Album Version)”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “To Rein in Dusk”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Toneless Scarlet”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “A Portrait of Obscurity”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Between Mankind and Extinction”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Facebook deve ser a maior ferramenta de
procrastinação actual. Muito tempo lá se passa e pouca coisa de lá se tira. Mas
há que ir tentando, por vezes podem aparecer algumas surpresas agradáveis. Na
habitual rotina do “scroll down” na dominante rede social lá no meio das
lamentações púberes, do vírus/spam que controla os ingénuos em tudo o que é
canto, das obras dos pseudo-fotógrafos do espelho, das trocas de mel entre os
casalinhos que se preocupam mais em mostrar essa lambuseira ao público do que
em ter alguma essência e de mais uma data de pretéritos perfeitos mal
conjugados e hífenes onde não deviam de existir… Por vezes até aparece algo que
vale a pena.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Um exemplo de conhecimento de novas bandas em que
não fui eu que fui de encontro a isto, mas sim que veio ter comigo. Apresentado
por vários da lista de amigos e a certo ponto pelo próprio criador deste projecto,
Necromanther apresentava-se como uma proposta interessante para saciar o
habitual desejo de encontrar algo de peso e de valor. Aproveitando a “promoção”
que foi a oferta temporária do download do álbum, tive que deitar ouvido a
isto já com bastante confiança no que o underground de peso Português muitas
das vezes fornece.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
E não deixou qualquer espaço para desilusão e fez
valer a pena toda a confiança em si depositada. Com Valter Abreu a comandar
todos os instrumentos, apresenta-se aqui uma daquelas boas fusões prováveis
entre o Black e o Death Metal com riffs carregados de escuridão e peso a
demonstrar a técnica por cima de uns ocasionais blast beats que deixam qualquer
um ceder-se ao seu encanto. Tudo bem ornamentado pelo trabalho vocal que pode
remontar tanto para às obras de Black oriundas da Noruega como para um Death
Metal de sangue Sueco.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
As canções fogem completamente da estrutura
habitual e pendura-se com força e convicção a estruturas progressivas para
aumentar o interesse em ouvir este registo, sem que faça lembrar outra coisa já
ouvida antes e também puxa para mais audições para que se descubram novos
pontos que ainda não se detectaram às primeiras vezes. E ainda para servir de
fermento para fazer este iniciante projecto crescer já com tanto imediato vem
outros arranjos experimentais que enriquecem a atmosfera já tenebrosa que
havia, seja através de usos tanto mais ou menos subtis de piano ou pelas
paragens semi-ambientais que se encontram em alguns dos temas. Em nenhum momento se
procura ter momentos iguais a outros – com “A Secret Passage” fica-nos a
impressão de ouvirmos um tema de Black Metal melódico influenciado por actos
como Abyssos ou Amortis, enquanto que em “A Portrait of Obscurity” entra logo a
matar de forma a que nos lembre um Death Metal potente numa vertente mais
moderna.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Estilos algo genéricos mas bem misturados e que
após se imbuir em arranjos e experiências que demonstram ambição e visão
imaginativa, tornam este principiante projecto – de acordo com a minha
pesquisa, o projecto deu os seus primeiros passos em 2005, com este registo a
estrear-se em longa-duração após uma Demo em 2009 – algo bastante singular e
atractivo, que se deva manter de olho.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não há nada a perder no futuro, apenas a ganhar e potencial
para engrandecer ainda mais este projecto e torná-lo ainda mais único está bem
presente por entre as linhas melódicas e brutais que por aqui se ouvem. “Necromanther”
é um projecto a manter debaixo da pálpebra e uma das muitas boas razões para ir
botando alguma atenção ao underground metálico Português que tem tantos frutos
frescos com idoneidade para se conseguirem internacionalizar no valioso campo
de peso Europeu...</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,4</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/PSuzQqesO9o" width="350"></iframe></div>
</span>Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-36841230678919675212012-03-19T17:01:00.002-07:002012-03-19T17:01:44.557-07:00[Clássico do Mês] Tears for Fears - Songs From the Big Chair<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGnBZYTLKx3mK3hL1dvXeGvIgAbXfAF1bM9fdgPg4v_QsoQF72cpCTmhGZjiDX4I9ik5QE83wU1d8rBV_JdlrbAFTlYIqjTVqltCW2dIBTwk8EFmdb-qRr7b4jbJc5eHgeYbW7rrJy4T6K/s1600/Tears+For+Fears+-+Songs+From+The+Big+Chair+Front.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGnBZYTLKx3mK3hL1dvXeGvIgAbXfAF1bM9fdgPg4v_QsoQF72cpCTmhGZjiDX4I9ik5QE83wU1d8rBV_JdlrbAFTlYIqjTVqltCW2dIBTwk8EFmdb-qRr7b4jbJc5eHgeYbW7rrJy4T6K/s320/Tears+For+Fears+-+Songs+From+The+Big+Chair+Front.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Tears for Fears<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Songs From the Big Chair<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 25 Fevereiro 1985</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock, Pop Rock, New Wave</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Phonogram Records, Mercury Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Shout”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “The Working Hour”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Everybody Wants to Rule the World”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Mothers Talk”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “I Believe”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Broken”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Head Over Heels”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Listen”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E porque não destacar os Tears for Fears nesta secção
como um dos melhores e mais maduros actos na música Pop dos anos 80? Já tinham
eles surpreendido com a sua capacidade lírica e melódica com “The Hurting”,
disco de estreia e os seus singles de sucesso e tinham então que lançar-se ao
segundo trabalho com o intuito de superá-lo. Roland Orzabal, principal
vocalista do colectivo Britânico, afirmou que a única intenção que tinham para
o segundo álbum era a de fazer algo capaz de vender mais alguns discos. Nos
dias correntes isso soa a algo mau para se dizer, e naquele tempo era
praticamente igual. O que não se esperava era que realmente fabricassem hits
instantâneos mas que carregassem tanta essência.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mesmo que a música Pop da década de 80 não desse
tanto para comparar com a música Pop actual, isto mesmo para a altura dava para
se considerar como uma obra Pop bastante inteligente. Logo mal irrompe com o
hino “Shout” que tanto carrega de belo como de assombroso. O tema é facilmente
reconhecível ao ouvido comum e também bastante capaz de lá ficar. A sua
viciante melodia acompanhada da bela instrumentalização e produção invejável
capaz de tornar o tema intemporal são componentes que se podem distinguir como
contribuidores para que se faça um êxito com tanta dimensão e vendas e ao mesmo
tempo apresentar algo tão complexo e belo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Segue-se “The Working Hour” à qual perdoo-lhe a
introdução que utiliza saxofones da maneira que eu menos gosto – não dos
maiores fãs desse “smmoth jazz” – mas rapidamente passa o que realmente
importa. Parecia que carregava uma enorme responsabilidade em seguir uma canção
tão rica como “Shout” e, mesmo mantendo sempre a sua qualidade, particularmente
lírica, não parece ter a mesma força que o single anterior. A verdade era que,
na verdade, também servia de aquecimento para a belíssima faixa que viria a
seguir.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
“Everybody Wants to Rule the World” é um tema que
também pode muito bem representar a banda e o seu legado e da parte pessoal,
consta entre as minhas predilectas canções do grupo e até das principais
escolhas de “Play repetido” no que diz respeito a playlists pessoais. A canção
em si não tem nenhum defeito por onde lhe dê para se pegar no caso de se
desejar criticar negativamente a música em si. A música muito rapidamente seduz
com a sua melodia suave e com a sua batida de background propícia a viagem
solitária e acaba por soar àqueles temas que dão para parar e pensar ou para
viajar para longe sem sair do sítio.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
“Mothers Talk” já vai descolada da aparente
responsabilidade que “The Working Hour” tinha anteriormente, ao suceder um
enorme tema a salivar sucesso comercial. Já dá para perceber que os pontos altos
vão dispersos mas bem trabalhados para o disco funcionar bem como um todo. No
entanto “Mothers Talk” ainda consegue agarrar bem o ouvinte ainda abalado pela
faixa anterior com um refrão que leva simplicidade e frenesim e um trabalho de
baixo que permite a Curt Smith brilhar – após ter tido o seu grande momento na
parte vocal de “Everybody Wants to Rule the World”. Tinha faísca suficiente
para fechar a primeira parte em grande.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Quão bem a segunda parte começa é que já pode
variar para cada ouvinte. A ideia de acalmar as águas com uma suavíssima balada
melancólica com toques de Soul não é uma má ideia, apenas pode aborrecer alguns
dos ouvintes que anseiam mais por ritmos mais envolventes. “Broken” que se
segue abre o portão para a faixa seguinte – após captar já alguma atenção com a
melodia de piano – “Head Over Heels” que nem é preciso dizer que é outro single
quando a sua estrutura de “não-te-vou-sair-da-cabeça-durante-o-resto-do-dia” já
revela tudo. Dos principais destaques, a par com os outros singles – neste caso
os singles destacam-se não por serem os mais acessíveis, são mesmo os melhores.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
“Listen” fecha então o disco com a sua forma
ambiental e com um perfil muito “chill out”, assim que Curt volta a deslocar-se
para a frente para tratar da parte vocal central. Acaba assim mais um disco
capaz de cativar qualquer fã da New Wave da década de 80 ou qualquer um que
possa apreciar algo completamente diferente. A intenção de Orzabal em vender
discos nota-se e ele até insistiu que não tem mais nenhuma intenção na sua
música para além dessa, mesmo que pareça transportar uma forte mensagem. Mas leva
muita qualidade e muito trabalho acrescentado, podendo-se até sentir a brisa da
janela entreaberta para o progressivo – que depois escancara-se mais no
sucessor “The Seeds of Love”.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É pena que hoje em dia a banda não permaneça tão
notável – pelo menos de nome, mesmo que as músicas sejam reconhecidas.
Pessoalmente, permanecem como uma das principais bandas de escolha, sempre que
vou de encontro a alguma alternativa às coisas mais ruidosas e pesadas que
tanto prazer me dão. E tanto a nível pessoal como a nível geral no repertório
da banda, “Songs From the Big Chair” permanece como um dos principais discos –
ou o principal disco – representativo da sua carreira, recheado com muito do
que melhor e mais correcto existia na música Pop dos anos 80.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe frameborder="0" height="300" src="http://www.dailymotion.com/embed/video/x2spl" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-76535212715527649372012-03-19T14:21:00.002-07:002012-03-19T14:21:41.507-07:00["Ai Louvado..." do Mês] Dee Dee King - Standing in the Spotlight<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8PdwLk2Uxs1ozy19FiTS4ylZHM-tGG2ByNGDEO0L-qSviPeuDvCgm1ST5Y6WcD2mkBoqNVkw7LtzZvr5N6mIS0rTjfiwneCBf5l4nnuUDmCuiCcE8Rt_vNI5vsmam31dfJj7zdoh0vKi/s1600/standinginthespotlight.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8PdwLk2Uxs1ozy19FiTS4ylZHM-tGG2ByNGDEO0L-qSviPeuDvCgm1ST5Y6WcD2mkBoqNVkw7LtzZvr5N6mIS0rTjfiwneCBf5l4nnuUDmCuiCcE8Rt_vNI5vsmam31dfJj7zdoh0vKi/s320/standinginthespotlight.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Dee Dee King<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Standing in the Spotlight<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data
de lançamento: 1989<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género:
Hip Hop Old School, Punk Rock, Rap Rock<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Warner Bros. Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Mashed Potato Time”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “2 Much 2 Drink”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Baby Doll”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Poor Little Rich Girl”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Commotion in the Ocean”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “German Kid”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Brooklyn Babe”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Emergency”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “The Crusher”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “I Want What I Want When I Want It”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ramones é um daqueles nomes históricos que não
precisam de qualquer apresentação e que deve desbloquear de imediato algumas
vénias de respeito. Inegável influência vital na música Punk na sua forma pura
e a erguer já os alicerces para o Pop Punk que anos mais tarde se viria a
denegrir por completo. Temas de fácil cantoria, escritos para o abanar de
cabelo sujo enquanto se porta a velha T-Shirt já meia desbotada e as calças de
ganga rotas no joelho. Lendas de admiração quase unânime com alguns dos maiores
hinos assentes em curtas e directas canções que não se enchiam de floreados, sempre
com a mesma receita faziam pratos semelhantes porque eram o preferido de toda a
malta que os seguia.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É uma apresentação desnecessária, já todos sabemos
quem são os Ramones. Ainda para mais porquê falar neles? É que isto
infelizmente, não é Ramones… Numa fase conturbada no percurso de carreira da
banda, desbotaram problemas entre membros. Dee Dee Ramone, influente músico
cujo talento no Punk não se nega e cuja importância para a escrita de grandes
canções da banda fizeram-se sentir, deixa a banda e parte para a reabilitação
na tentativa de deixar os seus problemas com a heroína – na qual ele voltaria a
cair e ditaria com ela o seu trágico fim em 2002, após overdose. Quando voltou
não vinha com vontade de voltar a pegar no baixo como costumava e aparentava
não estar tão virado para o ruidoso Punk que o tornara famoso. Infelizmente
saiu isto.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Começo já por dizer que este disco tem muitos
defensores dedicados que encontram qualidade no registo, canções divertidas e
defendem que Dee Dee estava muito à frente do seu tempo – um Rapcore ainda a
brotar aqui? Tudo bem, não me oponho a essas opiniões, mas temos que ter em
conta o tiro ao lado que foi este Dee Dee Ramone, com o cognome “Dee Dee King”, quando
um ícone do Punk tenta lançar um disco em que demonstra que não tem grande
jeito para o Rap e que o seu verdadeiro nicho é o que estava a fazer
anteriormente e que o tornou famoso.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Torna-se algo difícil até fazer qualquer tipo de
crítica, quando existem incertezas quanto à forma como encarar isto. Levar isto
a sério e descrever isto como um descarrilamento? Levá-lo para a brincadeira e
agrupá-lo naquele termo que já usei muito neste espaço, o “So Bad It’s Good”?
Difícil. Mas certo é que se passava bem sem isto.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Dee Dee Ramone, ou melhor, Dee Dee King abraça a
cultura Hip Hop com um rap constrangedor que não parece sequer seguir qualquer
tipo de ritmo existente na música. A própria parte instrumental era de uma
timidez tremenda, com um trabalho de banda a tentar igualar o que os actos de
Hip Hop faziam com samples, mas soando muitas das vezes a “outsider”, alguém
que não está dentro do assunto. Safam-se um pouco os temas “Poor Little Rich
Girl” ou “The Crusher” – mais tarde regravada pelos Ramones no seu disco final “Adios
Amigos!” – que ainda soam a regulares temas Punk que poderiam ter sido
regravados e rearranjados pela sua banda de origem. Isso só acrescenta a ideia
de que mais valia ficar-se por aí.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A notar-se temos a participação de Debbie Harry –
dos Blondie, para os mais dispersos – em vocais que, muito infelizmente para
ela, só tornam as canções ainda mais embaraçosas. Em “German Kid” – cujo
conteúdo lírico também é suficientemente bom para levar à forca – guincha-se “Half
American/Half German” de maneira mais que suficiente para o franzir de sobrancelha
permanente que apenas se desfaz após algum tempo de silêncio pós-musica e
pós-reflexão. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Resumindo: Dee Dee Ramone foi um grande músico
talentoso, o seu legado permanecerá para sempre e que a sua alma seja mantida
na maior paz possível. Mas quando se lançou à experiência de “Standing in the
Spotlight” ficou uma nódoa escura e irremovível no seu trabalho: ele não serve
para o Hip Hop, estava longe de ter skills de rapper, as letras eram
tremendamente infantis e a abordagem musical pretendida era demasiado
desconcertada. Fica no ar a dúvida acerca da seriedade do projecto, se teria
sido feito com o intuito de servir de piada ou não. Mas de qualquer das formas,
o seu nome já ficou associado a uma “obra” destas.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Já vi este álbum ser apontado como um dos maiores
falhanços na história da música gravada ou uma das mais humilhantes notas de
rodapé na história da cultura popular. Assim como também já vi fortes
argumentações defensivas que distinguem o álbum como uma obra subvalorizada e
incompreendida. Ambas são aceitáveis, opiniões foram feitas para diferir, mas quão melhor passava Dee Dee Ramone
sem este tópico no seu currículo? Admito que se calhar até já incluí coisas
piores nesta secção – se calhar – e confesso que seja qual for o lado em que se
fica em relação à opinião do disco, consegue ser divertido.<br />
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/qLdAX869LD0" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-80850106926968874412012-03-16T10:57:00.000-07:002012-03-16T10:57:17.566-07:00Napalm Death - Utilitarian<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSXoA7JnRngkHAZVb_vWikt-Bqt8NEDTn28dl0sVUSxUyawrQlBfyDgmm9f_uP8SR2YdJHoDg6RQhrCRtoIHJuKYGEDLDlDrUZRzb4RX2zgHPI5-N2qxOYiLXakSzLd3knWZOFZ6NVLtEP/s1600/1328437241mzd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSXoA7JnRngkHAZVb_vWikt-Bqt8NEDTn28dl0sVUSxUyawrQlBfyDgmm9f_uP8SR2YdJHoDg6RQhrCRtoIHJuKYGEDLDlDrUZRzb4RX2zgHPI5-N2qxOYiLXakSzLd3knWZOFZ6NVLtEP/s320/1328437241mzd.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Napalm Death</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Utilitarian</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 27 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Grindcore, Death Metal</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Century Media Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Circumspect”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Errors in the Signals”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Everyday Pox”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Protection Racket”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “The Wolf I Feed”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Quarantined”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Fall on Their Swords”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Collision Course”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Orders of Magnitude”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Think Tank Trials”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Blank Look About Face”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>12 – “Leper Colony”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>13 – “Nom de Guerre”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>14
– “Analysis Paralysis”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>15
– “Opposite Repellent”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>16
– “A Gag Reflex”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Já se passaram 25 anos desde que o álbum “Scum”
saiu ao mundo e agarrou a música extrema pelos tomates, mudando-a
permanentemente e apresentando um género influenciador que garantiria um local
privilegiado aos Napalm Death na árvore da evolução da música pesada. Aquilo
que hoje conhecemos como o “Grindcore” foi apadrinhado por este grupo Britânico
e desde então que muitos bons grupos apareceram a tocar o tal dito cujo, mas
nunca ninguém que o fizesse tão bem como os Napalm Death.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A carreira do grupo avançou sem afrouxamentos e hoje
é o dia que os membros da banda andam na casa dos 40 mas com tanta ou mais
garra do que quando começaram. Iniciaram-se há umas décadas atrás com um som
brutal de influência Punk envernizado com um Death Metal do mais extremo.
Seguiu-se uma década de 90 mais experimentalista com entradas de Groove, Thrash
e outros que foi permitindo à banda mexer-se sem se sentir presos mas sem se
deslocarem para muito longe. Hoje simplesmente fundem as duas eras e
aparecem-nos com este “Utilitarian” a soar a uma banda severamente irritada. E
danados sejam eles se quem ouvir não acaba tão irritado como eles.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É nessa raiva que reside o principal ponto de
partida para qualquer álbum de Napalm Death: riffs estonteantes de partir
pescoços, a rapidíssima bateria tão maltratada e bem tratada ao mesmo tempo e
uns rugidos ou ladrares reconhecíveis de Barney Greenway, com canções directas
ao assunto. E nisso são sempre competentes, nunca falham em transmitir uma
violenta dose de brutalidade na sua música e nas suas letras com escarradelas
políticas capazes de abrir forçosamente os olhos a quem ouve. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O que ainda torna este “Utilitarian” ainda mais
fascinante é o facto de que hoje em dia nem se pedia mais que isso para termos
o que queremos deles, já não têm absolutamente nada a provar visto que já
sabemos bem quem eles são e o que eles bem fazem. Mas mesmo assim lançam-se a
uns interessantes experimentalismos que ainda engrandecem mais a banda em vez
de parecer algo descabido – também não há nenhuma fuga para qualquer
território. Pode-se dizer que eles não se deslocaram do seu sítio para ir
buscar outras influências, elas é que foram ter com eles.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Exemplos disso podem ser aquele doido solo de
saxofone que se ouve em “Everyday Pox” que ajuda a tornar a faixa única – o que
não se estranha é o portador do saxofone, John Zorn, um homem que já tem alguma
experiência em embelezar obras extremas. Outro exemplo e este ainda mais
surpreendente. Já todos sabemos e reconhecemos a voz gutural de Greenway, o que
talvez nunca esperássemos era ouvi-lo a cantar limpo! Pelo menos dentro dos
possíveis, sem amaricar muito a coisa, até pelo contrário. A experiência
semi-cantada de “The Wolf I Feed” para além de surpreender também consegue dar
ainda mais garra e bastante feeling de Punk ao tema. Outro apontamento será
também a utilização de uns bizarros e obscuros coros gregorianos em temas como “Fall
on Their Swords” ou “Leper Colony” que quase lhe dão uma atmosfera gótica se
não se tivesse adequado tão bem à brutalidade de assinatura da banda, que nem
um traseiro a instalar-se na marca deixada num sofá após anos de uso contínuo
no mesmo local.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mas são apenas mais uns toques, umas quantas
cerejinhas para colocar no topo do bolo que já era delicioso como estava ao
termos temas tão directos e espontâneos e ao mesmo tempo tão técnicos, como os
Napalm Death bem sabem fazer. Porque após a introdução instrumental “Circumspect”
– que por si só já acaba também por ser uma experiência – que já estamos
prontos para o enxerto de porrada e valente carga de lenha que levamos assim
que “Errors in the Signal” irrompe pelos nossos ouvidos dentro. E assim se
mantém ao longo dos seus curtíssimos 45 minutos. E assim que conclui o
delicioso riff final de “A Gag Reflex”, que o nosso primeiro instinto e vontade
é o de voltar ao início.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Vinte e cinco anos e não tarda nada, as três
décadas de carreira que tão gloriosas se podem considerar já estão ao virar da
esquina. E os Britânicos ainda com a mesma fúria, garra e agressividade com que
surpreenderam o mundo da música extrema com a sua brutal abordagem singular e
exclusiva. O que não é debatível aqui é o facto de os Napalm Death terem-lhe
perdido o jeito com os anos, ninguém pensa tal. O que pode dar que pensar é se
por acaso eles não estão ainda melhores. Porque hoje em dia por muito boas ou
curiosamente engraçadas que possam ser algumas bandas de Grindcore, ainda não
há outra banda que o faça com tanta brutalidade e ao mesmo tempo tanta classe
como os Napalm Death. E é mais uma banda cuja passagem pelo nosso país já
constará com certeza na agenda de muitos headbangers nacionais…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,7</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/YWTz7730D7Y" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-87049494182071710332012-03-15T10:57:00.001-07:002012-03-15T10:57:35.086-07:00Eluveitie - Helvetios<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlEmDmiQD6jkLIoYFTgR6NwYbxlHkeve8oPEwXdGMgASDNy7P5IxttapTXPDKXjs-DfhJFAHVQjAp-BuGudVRqbj9PcX9-QCudD-awewwELW22ODeEaj6qBTd0bblRKddH945IPquWFv_P/s1600/00+-+Eluveitie+-+Helvetios+-+2012+cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlEmDmiQD6jkLIoYFTgR6NwYbxlHkeve8oPEwXdGMgASDNy7P5IxttapTXPDKXjs-DfhJFAHVQjAp-BuGudVRqbj9PcX9-QCudD-awewwELW22ODeEaj6qBTd0bblRKddH945IPquWFv_P/s320/00+-+Eluveitie+-+Helvetios+-+2012+cover.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Eluveitie</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Helvetios</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 10 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Folk Metal, Death Metal melódico</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Nuclear Blast</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<i>1 – “Prologue”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>2 – “Helvetios”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>3 – “Luxtos”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>4 – “Home”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<i>5 – “Santonian Shores”</i></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Scorched Earth”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Meet the Enemy”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Neverland”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “A Rose for Epona”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Havoc”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “The Uprising”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Hope”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “The Siege”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>14
– “Alesia”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>15
– “Tullianum”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>16
– “Uxellodunon”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>17
– “Epilogue”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Apesar de toda a originalidade e diversão que se
notou à volta do Folk Metal aquando da sua imersão, infelizmente conseguiu
encurralar-se em termos criativos, com cópias sem sal a saírem cada vez mais
para o povo. Muitas das bandas até eram engraçadas, mas nada para ficar
agarrado que as distinguisse de muitas outras. Com isto, a devoção e atenção ao
género tem que se voltar aos actos que mais conseguiram singrar e
distinguir-se. E os Eluveitie são com certeza dos principais nomes que saltam à
mente quando se juntam os termos “Folk” e “Metal”. Capazes de sobrevivência e
até de representar o género, o grupo Suíço tem em “Helvetios”, mais um disco de
valer a pena – debatível se superará outros como o impactante “Slania” lançado
em 2008.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não só o grupo mostra como sabe manter-se ainda a
remar nestas mesmas águas, mas parece mostrar que ainda não estabilizou
totalmente no seu som. Ainda é o típico Death Metal melódico de sangue Sueco
misturado com umas divertidas melodias folclóricas feitas à base de
instrumentos tradicionais como violinos, flautas, gaitas-de-foles ou a
belíssima sanfona – ou viola de roda – que vemos internacionalmente a ser
chamada de “hurdy gurdy”. O que pode realmente variar é a forma como abordam o
som, pois parecem compilar aquilo que melhor fizeram nos discos anteriores e
colocá-lo neste disco.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Primeiro exemplo é o trabalho vocal de Anna
Murphy. A sua bela voz já se conhecia de alguns vocais secundários nos
anteriores discos. Mas após a bem sucedida experiência acústica que foi “Evocation
I: The Arcane Dominion”, já parece haver maior procura de integrar a voz de
Murphy nas canções. E se tal já se fazia notar em “Everything Remains as It
Never Was”, então em “Helvetios” já temos canções protagonizadas pela voz
feminina como em “A Rose for Epone” – tema que se agarra bem ao nosso ouvido e
com muito gosto – ou “Alesia”. Apenas mais um ponto forte descoberto para a
banda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Quantos ao trabalho vocal restante, já conhecemos
bem a voz berrada de Chrigel Glanzmann que mais uma vez trabalha sem pecar. Uma
certa extremidade diferente do habitual nos berros num tema como “The Siege”
parece fazer desta uma das canções mais pesadas do repertório dos Suíços. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A parte instrumental das músicas é realmente caso
para dizer que é o costume, mas os Eluveitie são um dos exemplos dos casos de
aqueles que mantêm um som corrente porque assim se quer. O que exactamente se
pediu na encomenda é o que exactamente vem no pacote e temos neste extenso
disco a habitual harmonia entre o pesado e o pagão e helvético. A parte dos
riffs agressivos que nos propiciam ao abanar de cabeça como já bem se sabe e a
parte folclórica que nos incita a dançar, tudo posto sobre a mesa em simultâneo
para originar aquela mistura soberba que tanto nos fez gostar do Folk Metal em
primeiro lugar no seu aparecimento antes de ficar tão estancado.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
E se 17 faixas parece algo muito extenso, existem
sempre os interlúdios ambientais para deixar os outros temas fluir e para
descansar um pouco. E mesmo numa hora de duração, consegue passar bem e com
rapidez, flui muito facilmente e em nenhum momento começa a maçar. E referente
às tais “Interludes” ambientais, existe em “Helvetios” uma proposta
interessante que é o tema “Scorched Earth”, cujas opiniões possam diferir
principalmente devido à extensão dessa faixa em particular mas que eu achei
bastante interessante.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Como sendo um CD que funciona tão bem na sua
inteira forma, não se torna assim tão fácil destacar faixas, principalmente
quando todas têm esqueletos semelhantes, mas apontando e enumerando apenas
alguns exemplos para vaga ideia: “Helvetios” ao início que nos deixa bem
despertos e com ouvido aberto para o que se segue, “Meet the Enemy” ou “The
Siege” como representantes da faceta mais agressiva aqui presente –
principalmente quando se situam após as calmas e ambientais “Scorched Earth” e “Hope”
– e “A Rose for Epone” e “Alesia” com a belíssima voz de Anna Murphy a
acrescentar mais um ponto de assinatura ao som característico do grupo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não parece haver nada negativo a apontar,
principalmente devido à banda que é. Nunca se pode considerar os Eluveitie como
mais uns, mas sim como <i><u>aqueles</u></i>.
Logo o que pareça ser mais um é, na verdade, um dos principais a manter debaixo
de olho. Ainda para mais quando nem a própria banda se limitou a apresentar-nos
mais um trabalho seu e colocou aqui fruto de um bom esforço para se manterem
sólidos e inteligentemente consistentes. E saiu daí “Helvetios”, um dos mais
fortes registos da sua já nem tão humilde discografia. Cá os esperamos para o
Vagos Open Air…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,8</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/_1lXdLus2WI" width="350"></iframe>
</div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-41768518896260041782012-03-13T10:51:00.000-07:002012-03-13T10:51:33.920-07:00The Cranberries - Roses<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjizIkAN3vIhaEBaPeqwZPS0KDT2FXa3o_XzYHBs8azjufNqSyk7a_hVO4VEzbOweOZyYq-hNR8oFDR44tVfjiVXadbwI8Astm8AYONd-rYG12Gt2MwKTIhJQ0SpZB5ITErOEZSQw29xIbr/s1600/COOKCD552TheCranberriesRosesHiRes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjizIkAN3vIhaEBaPeqwZPS0KDT2FXa3o_XzYHBs8azjufNqSyk7a_hVO4VEzbOweOZyYq-hNR8oFDR44tVfjiVXadbwI8Astm8AYONd-rYG12Gt2MwKTIhJQ0SpZB5ITErOEZSQw29xIbr/s320/COOKCD552TheCranberriesRosesHiRes.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: The Cranberries</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Roses</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 22 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock alternativo, Pop Rock, Rock Céltico</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Cooking Vinyl, Downtown Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Conduct”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Tomorrow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Fire & Soul”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Raining in My Heart”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Losing My Mind”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Schizophrenic Playboys”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Waiting in Walthamstow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Show Me”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Astral Projections”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “So Good”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Roses”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Acho que todos já conhecemos bem os Cranberries. Quer
tenham vivido a década de 90 já maduros, quer ainda fossem crianças. Através de
algum irmão mais velho, de algum vizinho que gostava de aumentar o volume das
suas colunas ou simplesmente naquela situação em casa em que fica a TV ligada
num canal de música para dar ambiente a tarefas como as limpezas. Acho que é
seguro dizer que todos tivemos contacto com a música da banda Irlandesa pelo
menos uma vez.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A verdade é que, essa espécie de “hype” deu-se na
década de 90 com alguns discos suficientemente jeitosos para garantir o sucesso
mas com hits de destaque como é o caso de “Zombie” – que muitos dos
apreciadores da banda apontam como sobrevalorizada e com letra fraca em relação
a outros trabalhos da banda. Hoje em dia os Cranberries são uma banda de
nostalgia e jamais atingirão o mesmo pique que tiveram nessa década que parece
ter sido há tão pouco tempo mas que já se meteu uma inteira depois dela. Para
completar a marcação da banda num específico período dá-se o hiato oficial que
coloca a banda em pausa.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Passam-se anos, dão-se as experiências, os discos
a solo desapercebidos de Dolores O’Riordan, a reunião para uma digressão e as
saudades do estúdio apertam, logo anunciam a preparação do seu primeiro disco
em dez anos. Algo arriscado sabendo que os Cranberries já tinham conquistado o
estatuto de banda de nostalgia, saber se a preparação de um disco que
arriscava-se a soar datado ia ser boa ideia. E também ter a inspiração no
devido sítio para criar obras que soem familiares aos fãs que lhes compraram os
discos nos anos 90, sem parecer algo preso no tempo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Tinham muito que trabalhar e o seu resultado
mantém-se nas linhas do razoável, mas por acaso não se pode considerar pouco
competente por isso mesmo. O som “Folk Pop” que se apoia simultaneamente nas
bases do Pop Rock alternativo e da música tradicional/folclórica Irlandesa para
criar dóceis melodias está de novo presente, como os fãs bem se lembravam. Aí
já reside suficiente para que o CD se junte aos restantes da colecção sem
parecer um estrangeiro a tentar infiltrar-se, com mais audições pode-se juntar
ao restante catálogo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A voz de Dolores ainda não mostra qualquer sinal
de envelhecimento. Também pior seria, passaram-se anos desde a época deles, mas
ela ainda é jovem. Não temos nenhumas “brincadeiras” à volta das cordas vocais
da vocalista com algumas “guinadas” e desafinações artísticas como já se achava
piada ouvir em alguns êxitos clássicos como “Zombie” ou “I Can’t Be with You”,
mas o seu trabalho vocal ainda está de se aclamar da mesma forma que sempre
esteve – espere-se que a experiência sussurrada em “Waiting in Walthamstow” não
incomode ninguém.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Se gostavam das habituais/ocasionais malhas mais
hiperactivas com um certo destaque às guitarras, é apenas isso que está em
falta, em relação ao que já conhecíamos. O que predomina no álbum são as
canções suaves orientadas pelo lado Céltico que os caracteriza e pelas melodias
Pop/Rock que lhes garantia um lugar à sombra em estações de rádio e TV.
Portanto não existe em “Roses” nenhum sucessor para canções como “Salvation”,
por exemplo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não existe muito risco e se há alguma ambição em
especial, pelo menos ainda estão de pés assentes e ainda existe alguma
humildade. A intenção era manter-se fiéis à veia que lhes era conhecida –
deixando a parte mais agitada de lado – e nisso sucederam. Não se descobre aqui
o fogo nem se inventa a roda, apenas se procura um local confortável para se
instalar. E é o suficiente para agradar os antigos fãs, creio eu. E mesmo que
pareça ter passado um pouco o prazo de validade e parecer algo entalado na
década de 90… Enquanto não trouxerem as boy-bands, os Technotronic, os Ace of
Base e o Vanilla Ice de volta, uma viagem de volta aos 90’s não parece uma
experiência assim tão má ou assustadora…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 6,9</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/5Jek51dK-7A" width="350"></iframe>
</div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-74717207003839006872012-03-12T11:31:00.000-07:002012-03-12T11:31:50.185-07:00Earth - Angels of Darkness, Demons of Light II<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizDhKFrCh8ZVj0fGwj9ykal2VCyI0pJWcsLyRpP1c0D8YtehtNIPNsx8u8FMjNAGl4WDpWOXni4ULrPFY0Nblh2RcM5QAa_AXE7rS56Ak0304yoocMGwBePkldUKITUt9XuPOMbW5K1k9D/s1600/Angels_of_Darkness,_Demons_of_Light_II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizDhKFrCh8ZVj0fGwj9ykal2VCyI0pJWcsLyRpP1c0D8YtehtNIPNsx8u8FMjNAGl4WDpWOXni4ULrPFY0Nblh2RcM5QAa_AXE7rS56Ak0304yoocMGwBePkldUKITUt9XuPOMbW5K1k9D/s320/Angels_of_Darkness,_Demons_of_Light_II.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Earth<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Angels of Darkness, Demons of Light II<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 6 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Drone Metal, Rock
experimental/instrumental, Pós-Rock</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Southern Lord Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Sigil of Brass”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “His Teeth Did Brightly Shine”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Multiplicity of Doors”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “The Corascene Dog”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “The Rakehell”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Uma paragem de quase uma década na carreira dos
Earth foi o suficiente para originar uma mudança de som na banda. Em 2005
lançaram “Hex; Or Printing in the Infernal Method” após hiato e aí afastaram-se
um pouco do grotesco e ruidoso som Drone distorcido. A sua influência já estava
mais que feita e mesmo que o som que tenham praticado após esse período seja muito mais limpo, não deixamos de associar o nome “Earth” ao género Drone.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A parte interessante é que tal mudança não tinha
100% de segurança de resultar completamente e tal podia originar a formação de
uma base de fãs nova, conquistando uma data de novos apreciadores e fugindo da
atenção dos antigos. No entanto, não há maneira como crucificar Dylan Carlson
pelo rumo que quis tomar com o seu projecto, quando a música que continuou a compor
ainda era de uma qualidade respeitável e com o mesmo tom ambiental e experimental
que lhes deu a fama que obtiveram na década de 90.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Já com a primeira parte, o “Angels of Darkness,
Demons of Light I” lançado no ano anterior se notava que apostava-se cada vez
mais forte nas melodias calmas e na bizarra influência de Blues, Folk e até
Country num som Pós-Rock. Já assim estava estabelecido. A parte boa é que mesmo
mantendo-se dentro desse espaço, têm muito por onde experimentar e Dylan
Carlson e companhia atiraram-se sem medo aos experimentalismos, compondo um
disco que tanto tem de abstracto como de confortável.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O disco começa de forma algo sombria e não ouvimos
o trabalho de bateria de Adrienne Davies – envolvida numa relação com Carlson,
o que pode ajudar para que sejam os únicos membros originais restantes da
formação do grupo – até à terceira faixa “A Multiplicity of Doors”. Não é que
fosse necessária nas duas faixas anteriores e certamente não é que se
dispensasse nos três temas seguintes, eles é que sabem mesmo o que estão a
fazer.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A música que se desenrola lentamente nas cinco
faixas é daquelas que descrevê-las ao detalhe é perda de tempo. Ritmos
assinalados por baixo eléctrico – onde reside a parte mais orelhuda da música, melodias
instrumentais arrastadas que me ficam na memória já vêm desde exemplos do “The
Bees Made Honey in the Lion’s Skull” – e a guitarra de Dylan Carlson a “cantar”
muito suavemente. Se quiserem uma ideia da forma de tocar tão simples e no
entanto tão formidável de Dylan, “His Teeth Did Brightly Shine” é um bom
exemplo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A bateria que toca de forma tão seca mas que
cumpre tão bem a tarefa de completar as canções, enquanto o ambiente que já se
sente é mais bem “floreado” com o uso de violoncelo. Uma maneira que eu
encontro de descrever vagamente isto é com uma estranha metáfora ou uma bizarra
personificação: os instrumentos todos a dialogar entre si. E que conversa têm
eles. Sempre sem acelerar o passo e com o mesmo ritmo monótono que os
caracterizou – há que ter atenção que uso o termo “monotonia” num bom sentido,
fosse toda a monotonia assim e eu voltava a ter metade das aulas que tive no
secundário e passava a frequentar a missa bissemanalmente. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É na elasticidade desta fórmula e quanto mais
conseguem experimentar dentro disto que reside todo o fascínio à volta do
colectivo Americano e das composições de Carlson. Um disco tão maduro, tão
ambiental e que tão bem transmite uma sensação de paz e ao mesmo tempo um
sentimento agitado. Segue a mesma linha da parte anterior e a sua qualidade
iguala-o ou possivelmente o supera ligeiramente. Duas eras diferentes de Earth:
mas será fácil decidir qual a melhor?</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,4</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/n1cyyJwpPdU" width="350"></iframe>
</div>
</span>Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-27849898935138939802012-03-09T10:35:00.000-08:002012-03-09T10:43:18.218-08:00Buckethead - Electric Sea<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrncVGicn1yRNvZAQV0djP6UWfoQ8jqNWKE3TC6Q_CsDRtEfDGtiTfXeyb67Ks0BoZRzW-TloKLbjXaHjg76p6lb_dl_uI6fc65AyMyNo5YPRciyj4PJn7og24vmKb8DkXDUZwh0chclFo/s1600/2105206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrncVGicn1yRNvZAQV0djP6UWfoQ8jqNWKE3TC6Q_CsDRtEfDGtiTfXeyb67Ks0BoZRzW-TloKLbjXaHjg76p6lb_dl_uI6fc65AyMyNo5YPRciyj4PJn7og24vmKb8DkXDUZwh0chclFo/s320/2105206.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Buckethead</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Electric Sea</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 21 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock experimental, Rock instrumental,
Acústico, Ambiente, Avant-Garde</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Metastation</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Electric Sea”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Beyond the Knowing”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Swomee Swan”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Point Doom”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “El Indio”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “La Wally”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “La Gavotte”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Bachethead”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Yokohama”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Gateless Gate”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “The Homing Beacon”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Presença assídua neste blog pela sua assiduidade
também no que diz respeito a lançamentos de discos. Todos os anos temos mais
que um disco de Buckethead para desfrutar, para assim que acabarmos de fazer a
digestão de um bom álbum do guitarrista, termos de imediato um novo para
saciarmos a fome que nunca chega a ter muito tempo para se desenvolver. E ainda
o melhor é que é um dos artistas que mais e melhor se consegue reinventar com
tantos géneros diferentes que ele consegue abordar e a facilidade com que ele
parece efectuá-lo. Ora temos discos ambientais, como obras Funk, ou riffs de
Metal bem pesadinhos ou um Rock instrumental na sua pureza. Desde que dê para o
bizarro intérprete experimentar como lhe dê na real gana, tem sempre muito que
fazer e fá-lo bem.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em “Electric Sea”, o talentoso músico volta a
seguir caminhos mais calmos ao procurar melodias mais suaves e ao dar-nos da
boa música ambiente, daquela que dá para ouvir de olhos fechados. Foi o que ele
escolheu abordar ao longo do ano de 2010, por exemplo, em “Shadows Between the
Sky” que mantém-se como um dos meus predilectos álbuns para usar como
ferramenta de relaxamento, daqueles que nos embalam para uma pacífica noite de
bom sono – principalmente aquela faixa-título.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Era mais ou menos esse álbum que eu tinha em mente
para criar a expectativa para ouvir este “Electric Sea”, quando soube que era
um som quase do género – quase, porque este senhor não faz coisas iguais ou
parecidas. Que agradável surpresa que tive, quando ainda superou a expectativa.
Aquelas melodias suaves daquela guitarra tão bem tratada cujo choro certamente
não é de dor, já pronto a embalar-me e a levar-me para outro sítio. E isso que
era em plena tarde, num inusual dia quente de Inverno, com o Sol a entrar-me
pelo quarto dentro e estando eu bem desperto. Mas já me estava a acolher para
outra “mood” completamente diferente.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não me recostei a tirar uma sesta relaxado por
esta maravilha, porque queria tomar atenção ao que ouvia antes dessa
experiência e realmente nem com mais atenção dá para se encontrar por aqui
defeitos. Logo que entra a primeira faixa já fico seduzido pela mágica guitarra
de um tipo tão esquisito mas que faz obras tão bonitas e assim se manteria.
Nada deteriorativo a apontar, mas para destacar há sempre a faixa “El Indio”
que ainda foi a que mais fascínio me solicitou.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Para além das suas novas composições, completa-se
a lista com “Beyond the Knowing”, uma regravação do antigo tema “What Kind of
Nation”, gravado em cooperação com o actor Viggo Mortensen em 2005; abordagens
inteligentes e bem conseguidas de temas clássicos como “La Wally”, composto por
Alfredo Catalani em 1892 e “La Gavotte” e “Bachethead” compostos por Johann Sebastian
Bach; e acrescentando ao fim “The Homing Beacon”, uma das canções de tributo a
Michael Jackson – por estranho que possa parecer, um grande ídolo de Buckethead
– que lançou anteriormente à solta, sem integrar nenhum disco. Tudo bem
organizado para constituir uma perfeita obra ambiental – mesmo faixas como “Yokohama”
ou “Gateless Gate” que parecem estar aqui mais para encher conseguem a sua dose
de maravilha.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: justify;">
No final, finalmente aterramos suavemente após uma
interessante viagem mental que é a única coisa que me ocorre para descrever
alguns dos melhores discos deste estranho indivíduo. Nem soa a algo para ser
muito lembrado no futuro a não ser que já sejam dedicados fãs do músico, e por
vezes até são temas que talvez não passem de mais do que música de fundo para
uma apresentação de powerpoint ou para dar ambiente no site pessoal. E mesmo
para isso é formidável. Ainda não me desprendo de “Shadows Between the Sky”,
mas noto aqui em “Electric Sea” um dos melhores discos de Buckethead
ultimamente. E sim, “ultimamente” já envolve muitos álbuns…</div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,4</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="color: lime;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/wbBzINY32So" width="350"></iframe></div>
</span></span>Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-80516586519158890442012-03-08T10:26:00.000-08:002012-03-08T10:27:48.073-08:00Van Halen - A Different Kind of Truth<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJKcqawenSCVsiKEbOiqkkb08azr31N6bhBbqgNqH7Cfzx4Q750KdeXvjP83yXC4WOxWC0VDezU6DGH8Z4tVZkEjoy3E3wkXd5GNts9ms6ZuMHYxNMomYhMw22hRQNHIWVcgrlNQcbP8on/s1600/1af92ea16b14248e21bfeb16f64eff3d363aa014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJKcqawenSCVsiKEbOiqkkb08azr31N6bhBbqgNqH7Cfzx4Q750KdeXvjP83yXC4WOxWC0VDezU6DGH8Z4tVZkEjoy3E3wkXd5GNts9ms6ZuMHYxNMomYhMw22hRQNHIWVcgrlNQcbP8on/s320/1af92ea16b14248e21bfeb16f64eff3d363aa014.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Van Halen<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
A Different Kind of Truth<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 7 Fevereiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Hard Rock, Heavy Metal</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Interscope Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Tattoo”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “She’s the Woman”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “You and Your Blues”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “China Town”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Blood and Fire”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Bullethead”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “As Is”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Honeybabysweetiedoll”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “The Trouble with Never”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Outta Space”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Stay Frosty”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Big River”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Beats Workin’”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Já se passaram catorze anos! 14 anos desde o último
disco da banda de Eddie Van Halen. Mas isto após lá passar
vários vocalistas, incluindo Sammy Hagar e uma experiência desastrosa com Gary
Charone dos Extreme. No entanto, fãs de Van Halen não costumam pensar muito no
que diz respeito ao vocalista que preferem e qual a era favorita. Foi sempre o
carismático David Lee Roth – que contém um pouco de sangue Português nas suas
ascendências – que mais agradou. E é aí que entra a parte interessante, este é
o primeiro disco de novo com David Lee Roth… em 28 anos! Já tanto tempo que eu
nem posso dizer absolutamente nada quanto a isso… Ainda faltavam quase 10 anos para
eu ser concebido!</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, é verdade, o impossível parece ter
acontecido, David Lee Roth está de volta. Após uma digressão com ele mesmo, eis
que acontece o mais difícil: a banda de “Jump”, “Hot for Teacher”, “Runnin’
with the Devil” ou “Panama” trazem-nos um disco novo! O único aqui a impedir de
assistirmos a uma autêntica reunião da velha guarda é a ausência de Michael
Anthony no baixo e nos vocais secundários – que muitos sentirão a falta. Com
isso temos uma formação mais Van Halen que nunca, com Wolfgang Van Halen, filho
de Eddie a integrar a banda. Isso faz com que o grupo agora tenha três quartos
de músicos de nome “Van Halen” e David Lee Roth.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Parece estar tudo no sítio para uma reunião a
valer. Vontade de tocar, o bom e velho Rock ‘n Roll, nostalgia ou só mais uns
dólares. Alguns desses devem ter contribuído para a reunião e sejam eles quais
foram, o que temos a fazer é aproveitar. Uma reunião destas é a ideal para uns
quantos concertos, para recordar os clássicos, encher umas quantas salas de
gente de meia-idade que queira viajar um pouco no tempo enquanto dança e mais
alguns jovens recentemente iluminados pela música da banda, descoberta pós-fim –
eu, por exemplo, ainda estou praticamente na fase púbere e não me importava de
lá andar. No entanto, no que diz respeito a discos, nem sempre pode ser boa
ideia. Os dias dos álbuns já lá vão e muitas das vezes quando se reúnem e se
sentem na obrigação de utilizar um disco como “desculpa”, sai algo sem
inspiração. E o single “Tattoo” parecia apontar para aí. Era um tema engraçado,
mas faltava-lhe garra. Mas graças sejam dadas ao benefício da dúvida por permitir a audição
do disco, mesmo com as expectativas do single.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Afinal o que aqui se encontra são uns Van Halen
ainda em excelente forma. 13 temas que nem parecem muitos, ao não conter nenhum
material desnecessário. A voz de David Lee Roth já tem a idade como barreira
para fazer o que fazia nos seus bons e velhos dias, mas ainda continua
reconhecível e com boa forma dentro do possível. Quem ainda está impecável é
Eddie Van Halen que ainda não perdeu força, velocidade e técnica nos dedos e
ainda nos dá riffs e solos que nos lembram porque é que o seu nome vem sempre
ao de cima quando alguém menciona grandes guitarristas do Rock de todos os
tempos.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não há como ficar desiludido com o seu trabalho de
guitarra em todas as faixas, mas destaco o imediato princípio de “China Town”,
a Rockalhada bem maciça de “Bullethead”, a rapidez envolvente do riff e solo de
“As Is”, o toque mais pesado e moderno de “Honeybabysweetiedoll”, os toques de
blues de “Stay Frosty”ou o solo impecável de “Big River”. Apenas alguns
exemplos, porque se bem conhecemos Eddie Van Halen sabemos que não há maneira
de fazer este homem falhar na guitarra – no entanto houve uma altura que
virou-se para os sintetizadores.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mas como manter toda a força da música actual e
mantendo o feeling clássico com o toque dos seus velhos tempos, sem parecerem
uns velhotes a tentar ser “cool” e a ficar a meio do caminho? Trabalhando
canções antigas perdidas, demos que ficaram para trás na década de 70, ainda
antes de o disco de estreia ver a luz do dia. Não há como falhar quando o
esqueleto destas canções já vem da raiz da juventude da banda e nota-se bem a
onda. Portanto este conjunto de temas tem aquilo que conhecíamos e gostamos:
David Lee Roth e Eddie Van Halen a garrear a ver quem rouba a luz da ribalta e
atenção a quem. Esse conceito pode não soar muito bem, mas é uma das coisas que
mais encanto dá à música dos Van Halen e sempre foi assim – e nem sequer há
certezas e até se duvida que eles já se dêem bem outra vez, mas sinceramente
pelo que se ouve, ainda não parece fazer diferença.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É um belo presente aos fãs antigos – aquela “Stay
Frosty” é muito apontada como uma nova “Ice Cream Man”, popular faixa do disco
de estreia – e se conseguir projecção talvez capture mais alguns novos que
depois queiram ir espreitar o que foi feito há umas décadas atrás. Não é nada
que se possa dizer de especial, mas cumpre muito bem o seu dever e não se pode
negar a sua competência: não soa aos Van Halen a tentar juntar uns quantos
temas para levar para a estrada e ganhar mais uns trocos, soa à mesma diversão
que os Van Halen proporcionavam desde antigamente – sim claro, porque eu já lá
andava desde 1978. E após tanto tempo sem nos dar nada novo, é de aplaudir a
forma como trazem ao mundo um disco com tanta genica e garra suficiente para se
manter a par com actos mais jovens. Quem é que é velho, afinal?</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,1</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/3WfQ-hV3WtA" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-53670002821470502092012-03-06T10:17:00.001-08:002012-03-06T10:22:55.182-08:00Anthony Green - Beautiful Things<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj39mYFsWrbzCQVrIJRQDXbqzF4qkpKlvE3nBcmmH-GZllYBQxZRkxoqicv4FXh6kka1sTgJh4E7Hu3mVOlhyphenhyphen_oB4jtSf-rb4oKooJCg2WtqHkW6z7IJg5RgqmS3Nbyh5GVPy1ZQ6krNiHQ/s1600/beautifulthings_cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj39mYFsWrbzCQVrIJRQDXbqzF4qkpKlvE3nBcmmH-GZllYBQxZRkxoqicv4FXh6kka1sTgJh4E7Hu3mVOlhyphenhyphen_oB4jtSf-rb4oKooJCg2WtqHkW6z7IJg5RgqmS3Nbyh5GVPy1ZQ6krNiHQ/s320/beautifulthings_cover.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Anthony Green<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Beautiful Things<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 17 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Género: Indie
Pop, Folk Rock, Rock alternativo</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Photo Finish</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“If I Don’t Sing”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Do It Right”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Moon Song”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Get Yours While You Can”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “When I’m on Pills”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Can’t Have It All at Once”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Big Mistake”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Love You No Matter What”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “How It Goes”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Just to Feel Alive”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “James’ Song”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Blood Song”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Lullaby”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Beautiful Things” chama ele ao álbum e pode muito
bem referir-se às canções que escreveu para o fazer, tal é o positivismo com
que canta aqui, algo pouco usual no repertório de Anthony Green. Tudo devido a
uma grande mudança na sua vida, assim que casou – maneira estranha de lhe
ficarem a conhecer a esposa, mas é a rapariga da capa – e foi abençoado com um
filho que já completou o seu primeiro ano de existência. Tal viragem na vida
causou uma mudança no método de escrita ainda honesto do músico, cujo vasto
currículo – Circa Survive, Saosin ou The Sound of Animals Fighting são apenas
alguns exemplos – que por vezes anda nas beiras do Post-Hardcore/Emo, não
costumava apontar.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É com essa mesma honestidade e de forma directa
que Green nos apresenta estas treze canções com os seus amigos dos Good Old War
a servir de banda back-up. É com a ajuda dessa banda, a juntar ao talento para
as melodias do talentoso vocalista que se forma aqui um som de sangue Folk e
alternativo, com pitadinhas Hipster e com todo o experimentalismo a residir na
simplicidade para tornar o disco ainda mais sincero que o que já é à primeira
vez que se “despe” para os nossos ouvidos. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O toque para as melodias salienta-se bem para
fazer com que o álbum sobreviva para além da apreciação dos elementos musicais
e guarde também algumas canções na cabeça logo de imediato. “If I Don’t Sing”, “Get
Yours While You Can”, “Just to Feel Alive” ou a interessante experiência a
capella de “Do It Right” conseguem muito bem personificar a parte melódica dos
refrães das canções.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O trabalho vocal esse já o conhecemos e Anthony
Green é um portador de uma das vozes mais impressionantes no que diz respeito ao
seu campo, com o habitual tom agudo – bem trabalhado, e maldito seja o dia em
que disseram aos gajos do Screamo que cantar agudo os ia tornar numa grande
coisa – com uma boa dose de rouquidão e outros tons para a tornar imediatamente
reconhecível e inimitável. É no single “Get Yours While You Can” que mais se
pode notar e retirar o chapéu ao trabalho vocal impecável do líder dos Circa
Survive.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A parte Folk do álbum apesar de seguir uma linha
mais genérica, ainda ajuda de certa forma a criar identidade para o registo e
de “Love You No Matter What” para a frente é nessa estrada que se mantém e
nessa veia que mais se concentra – em “Blood Song” existe um feeling de country
que distingue bem a faixa – após umas canções mais inclinadas para o Indie ou
para um Pop Rock menos acessível. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Para um ouvido mais atento e perfeccionista não há
assim muito para distinguir do seu anterior disco a solo “Avalon”, mas a
principal diferença está como é claro, nas letras. O seu casamento e o
nascimento do seu primeiro filho conseguiram mudar a abordagem e temos aqui um
ponto de vista com muita mais cor do que é habitual na poesia de Green. Tanto
ao ponto de termos canções inteiramente dedicadas ao miúdo. “James’ Song” –
explícita quanto ao assunto, visto que James é o nome do catraio – é direccionada
com ternura ao pequeno enquanto a conclusiva “Lullaby” funciona perfeitamente
como uma bela canção de embalar. Mas não é nada disso que retira maturidade ao
álbum, até pelo contrário, ajuda a fazer deste um dos álbuns mais adultos de
Green.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Muito no entanto, após verificarmos as letras e
concentrarmo-nos no som, notámos que o disco ou vai agradar aos fãs mais ávidos
do vocalista, que procuram qualquer coisa que tenha mão – ou neste caso voz –
do músico para se satisfazerem ou então dirige-se a um público completamente
diferente daquele que acompanha o seu trajecto nos Circa Survive. De maneira a
que o propósito do álbum não seja muito mais que um projecto, um entretenimento
do vocalista, para deitar fora uns quantos sentimentos positivos mais recentes
que possua. Porque não acrescenta muito ao seu repertório e sujeita-se a servir
apenas de aquecimento para o próximo álbum dos Circa Survive, sem sobreviver a
muitas audições repetidas. É uma obra bonita e bastante agradável de se ouvir,
mas parece encaminhar-se para passar mais tempo na prateleira do que a tocar…</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,4</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/c6uMnJ2bmjU" width="350"></iframe>
</div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-56730063171113566902012-03-05T11:01:00.000-08:002012-03-05T11:01:31.312-08:00Crippled Black Phoenix - (Mankind) The Crafty Ape<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiivl_lRT588HO2xBWPz8UxFz-FvjZFUUxzurSv0qQ32GhsoKqiswHDXJgszocrkkxkioC68cPDNWXG0JqRohaVbU-oOT-h7quZftQs7_9hwUuovL5HXDZAHeGeWHgjV_3_X7QEymTIoTVf/s1600/crippledblack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiivl_lRT588HO2xBWPz8UxFz-FvjZFUUxzurSv0qQ32GhsoKqiswHDXJgszocrkkxkioC68cPDNWXG0JqRohaVbU-oOT-h7quZftQs7_9hwUuovL5HXDZAHeGeWHgjV_3_X7QEymTIoTVf/s320/crippledblack.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Crippled Black Phoenix<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Mankind (The Crafty Ape)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 30 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock progressivo, Rock psicadélico, Rock
experimental, Pós-Rock</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora:
Mascot Records, Cool Green Recordings<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista
de faixas:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>CD1:<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1
– “Nothing (We Are…)”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “The Heart of Every Country”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Get Down and Live with It”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “(In the Yonder Marsh)<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5–
“A Letter Concerning Dogheads”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “The Brain – Poznan”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Laying Traps”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Born in a Hurricane”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Release the Clowns”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “(What?)”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>CD2:<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1
– “A Suggestion (Not a Very Nice One)<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “(Dig, Bury, Deny)”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Operation Mincemeat”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “We Will Never Get Out This World Alive” <o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Faced with Complete Failure, Utter Defiance Is the Only Response”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O conjunto Britânico Crippled Black Phoenix não
demorou muito tempo após o lançamento do majestoso “I, Vigilante” e já lançaram
o seu sucessor quinto disco de originais, já com mais sonoridade retrospectiva
deliciosamente abordada na bagagem para agradar os ouvidos de muitos.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A essência volta a ser a mesma utilizada e
mantém-se infalível: de pés assentes no presente, a abordagem do Pós-Rock desta
banda encaixaria perfeitamente numa colecção de discos de Rock progressivo da
década de 70, com influências de actos enormes como Jethro Tull, King Crimson e
o que mais se sente e transmite: Pink Floyd. Tanto ao ponto de serem a banda
com a qual melhor se podem comparar. No entanto, após cinco geniais discos,
os Crippled Black Phoenix já não funcionam apenas como uns Pink Floyd, Versão 2
para os mais saudadosos, já conseguiram muito bem criar a sua identidade, mesmo
que moldada à face dos seus “progenitores”.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Este novo álbum varia do anterior, na forma como é
abordado. “(Mankind) The Crafty Ape” procura mais temas que “I, Vigilante” e
alguns relativamente mais curtos e directos com conteúdo tão ou mais rico. Como um bom
disco que siga a estrada progressiva, agarra-se a um conceito e divide-se em
várias partes – não só em 2 discos, existem 3 partes diferentes. As duas
primeiras partes constam no primeiro CD e intitulam-se “A Thread” e “The Trap”,
com cada uma delas a ocupar cinco faixas. A terceira parte à qual intitulam “The
Blues of Man” encontra-se no segundo CD deste registo duplo. Esta divisão não
está feita só por fazer e só por questões narrativas, essas partes soam
diferentes. Enquanto que na primeira parte somos transportados para outro local
com melodias lentas e melodramáticas ambientais – “The Heart of Every Country”
é um exemplo perfeito – num bom Pós-Rock quase espacial como parece ser
difícil voltar a reproduzir-se nos dias de hoje. Na segunda parte, acentuam-se
um pouco mais as guitarras, e temos temas mais intensos e mais directos com
alguma reminiscência a um Hard Rock de barbas grisalhas. Na terceira parte, o
título “The Blues of Man” não engana e há uma influência de Blues, até com
toques <i>Zeppelinescos</i>, simplesmente
formidável.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A narrativa do conceito do álbum em si é que não
parece ser fácil de acompanhar pelas letras, mas de acordo com a banda trata de
todo o mal da humanidade que eventualmente a poderá destruir, mas sempre com
esperança e crença de que eventualmente as coisas se resolvam. Incrível como
conseguem transmitir isso mesmo apenas através da música, mesmo que não
prestemos atenção ao conteúdo lírico e à história que possa estar a contar. A
atmosfera criada pela música em si consegue mesmo fazer-nos imaginar aquela
sensação de paz desconfortável ou de um pavor controlável que se torna difícil
de explicar mas para a banda parece ter sido fácil de representar musicalmente.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É música de génio diga-se assim e os currículos
dos integrantes da banda são bons exemplares de talento – Mogwai e Electric
Wizard são apenas alguns exemplos. Melodias lentas mas tão entranhantes,
guitarras que choram a cada solo perfeitamente tocado, vocais ásperos quase
sussurrados que mesmo não sendo demonstradores de grande técnica são os que
melhor se adequam e ainda aperfeiçoam a obra. A voz feminina volta a ter o seu
uso de forma excelente, para ajudar a limar um pouco mais as arestas de uma
sonoridade cada vez mais pessoal e característica.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
As influências estão lá ainda bem destacadas,
mesmo que a banda já tenha o seu próprio patamar, e um belíssimo tema como “A
Letter Concerning Dogheads” poderia passar por uma canção perdida de Pink Floyd
para um ouvinte mais distraído. Também é nesse mesmo tema, no seu final e na
épica conclusiva “Faced with Complete Failure” que o Pós-Rock que supostamente
é o género-base da banda se encontra mais realçado e até tem um certo feeling
Drone, a fazer lembrar um pouco actos como Earth – o final de “A Letter
Concerning Dogheads” remontava-me a algo saído de um “The Bees Made Honey in
the Lion’s Skull” do conjuntivo instrumental mencionado.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não há assim muito mais a apontar em relação a
estes senhores, a não ser a recomendação quase obrigatória para quem ainda não
os conhecer e apreciar uma boa obra que seja tanto inovadora como clássica. E
se conseguiram persuadir uma pessoa mais velha – digamos um pai que viveu a era
gloriosa do Prog Rock – a não desistir da música actual, assim que ele acabe de
se viciar em trabalhos do Steven Wilson e dos seus projectos, é de lhe
apresentar estes Crippled Black Phoenix logo a seguir, de imediato para lhe
restaurar um pouco de fé na música actual. Que se façam mais discos com tanta
qualidade.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 9,4</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/-hww41CRS0E" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-79452624337980795182012-03-02T09:58:00.000-08:002012-03-02T09:58:47.516-08:00Lana Del Rey - Born to Die<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFzrL38IYj4YEz11afCJIW6FGAbdZwIGKOj3i0-kDg2WxRqueaZuJYZ8F8lT5Im1TW9kxBZGrK9GcylIj27oz-7ZkCOH8KfloZ_FnBJdmiVv4TdidYMpLLPMcEPiXNcN91nZBBFxkQsMOb/s1600/folder.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFzrL38IYj4YEz11afCJIW6FGAbdZwIGKOj3i0-kDg2WxRqueaZuJYZ8F8lT5Im1TW9kxBZGrK9GcylIj27oz-7ZkCOH8KfloZ_FnBJdmiVv4TdidYMpLLPMcEPiXNcN91nZBBFxkQsMOb/s320/folder.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Lana Del Rey</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Born to Die</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 27 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Pop alternativa, Indie Pop, Pop/Rock
adulto, Sadcore</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Interscope Records, Polydor Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Born to Die”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Off to the Races”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Blue Jeans”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Video Games”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Diet Mountain Dew”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “National Anthem”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Dark Paradise”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Radio”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Carmen”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Million Dollar Man”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Summertime Sadness”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “This Is What Makes Us Girls”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assim que Elizabeth Grant, encarnando a sua
personagem “Lana Del Rey” lançou o melodramático single “Video Games”, captou a atenção de meio mundo que previam a jovem como uma das “next big things”
e uma artista a ter em olho para o futuro da música Pop mais inteligente. Conseguia
ter uma boa porção do mundo na palma da sua mão, apenas com um single e com
álbum ainda por ver luz do dia, o que só aumentava a expectativa.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Hoje em dia, com o disco já mostrado ao público, a
adoração pela jovem como uma salvadora da música Pop fez-se sentir e ouvir. No
entanto parece haver uma cruz e uma coroa de espinhos à espera dela em grande
parte da imprensa Americana que não se parece convencer. Seja pelo facto de
Lana ser filha de um magnata riquíssimo que lhe comprou o contrato e deu uma grande
mão na sua promoção, quer pelo botox ora desmentido ora confirmado que existe
nos lábios, ou simplesmente pela sua atitude distante e desconfortável em palco
que lhe valeu uma performance no programa Saturday Night Live que não ficou
muito longe do desastre.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Parece ser mesmo essa encarnação de personagem que
a anteriormente conhecida como Lizzy Banks utiliza para Lana Del Rey, a
rapariguinha materialista que querendo tudo e todo o tipo de dinheiro, não se
consegue erguer do estado depressivo que mais causa confusão a alguns dos
críticos mais rígidos. O que se pode de facto apontar e condenar pode ser que
para um disco que segue uma linha interessante e atractiva da música Pop, que
tenha um trabalho lírico muito aquém do que se poderia requerer, ficando as
letras como ponto fraco de um disco com tudo para se apresentar forte. Não se
pode seguir a linha do conceito do disco como sendo hipócrita, mas mais
ficcional.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A maioria dos textos críticos de imprensas
Americanas que ainda parecem ter descrito este disco com a performance no
Saturday Night Live em replay constante, mal se conseguem largar desse conceito
e mostram-se sempre desagradados com a “gimmick” que a artista segue para
abordar a música, a atitude constrangedora, embaraçada e até estranha que
utiliza – seja por estratégia publicitária ou não. Poucos deles se preocuparam
em prestar atenção à música em si e muito menos se importaram em reparar se
realmente havia aqui uma janela para deixar entrar bastante ar fresco na
conturbada música Pop. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É nesse campo que se encontram ainda os factores
mais interessantes: não há tentativa de soar minimamente usual e para além do
trabalho vocal de Lana que varia entre o propositadamente monótono de forma
sedutora e o mais arriscado e versatilmente trabalhado – aponto “Off to the
Races” e “Million Dollar Man” – a abordagem
musical que adiciona experimentalismos de Indie ou Shoegaze juntamente com uns
beats provenientes de uma sonoridade Hip Hop mais alternativa ou o tão
relaxante Trip Hop, ainda completam os temas tornando cada um deles uma
diferente e interessante experiência.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Para realmente se tornar o sucesso comercial que
se tornou também era necessário um bom investimento nas melodias de cariz “catchy”
e o trabalho está aqui bem sucedido, seja no tom melancólico de “Video Games” –
o que conquistara bastante público já inicialmente – no tom irresistível de “Off
to the Races”, o toque juvenil em “Diet Mountain Dew”, a essência mais Hip Hop
regada com um arranjo sexual de “National Anthem”, ou em momentos em que escorregue
mais para o “pastiche” Pop simples em “Summertime Sadness”. Talvez a qualidade
do single “Video Games” aumentasse demais as expectativas para que alguns dos
temas não se tenham sobressaído tanto como se esperaria.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Sólido suficiente é, mesmo que seja requerido
algumas audições mais para alguns dos temas entrar e nenhum dos temas conseguir
ser tão facilmente abraçado como “Video Games” ou até “Born to Die”, outro
single que ergueu muitos ouvidos agradados. É uma atitude céptica, irónica e
com tons sombrios de depressão que parece dar resultado e mesmo que seja mais
uma personagem interpretada pela artista do que uma reflexão pessoal
propriamente dita – até acredito que consiga fundir os dois – ainda dá para
manter nome – mesmo que ela afirme que não tenha intenções de realizar outro
álbum. Uma carreira não se pode deixar arruinar por uma má performance, mesmo
que seja num programa rico em audiências – e se a Sinéad O’Connor também já fez
asneiras nesse programa e afundou, ela já estava a ficar tola varrida e não o
mostrava apenas aí.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Fora a atitude constrangedora, nervosa e
desconfortável que ela utiliza – que mesmo assim pode seduzir alguns – que pareça
algo que passe ao través da música em si e fora também um desempenho menos bom
em televisão, goste-se ou não, que se retire o chapéu a “Born to Die” que
certamente traz uma valente lufada de ar fresco ao espectro Pop e às
corrompidas rádios que parecem mais agradadas com temas sobre “Stupid Hoes” ou
coisa que as valha. E a sua amplitude em agradar a outras demografias que
normalmente não entram por estes campos também pode significar algo, de facto.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 8,2</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/cE6wxDqdOV0" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-798601095507157852012-03-01T09:44:00.000-08:002012-03-01T09:44:13.524-08:00Ringo Starr - Ringo 2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw8RPZAuKXakTK3zUo8Y4rAfe4anglGFQidVsbKAS20C3onQPPgtv3sM6gXUr6meRYv_1y0QmKkB3ERYNW26F9mYhCAtjLErpwC2KqYJKgEf43EE27WqC2dyTrfDE1LW4zzDyzFeQM5zbI/s1600/Ringo_2012_cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw8RPZAuKXakTK3zUo8Y4rAfe4anglGFQidVsbKAS20C3onQPPgtv3sM6gXUr6meRYv_1y0QmKkB3ERYNW26F9mYhCAtjLErpwC2KqYJKgEf43EE27WqC2dyTrfDE1LW4zzDyzFeQM5zbI/s320/Ringo_2012_cover.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Ringo Starr</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Ringo 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 30 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Rock</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Hip-O Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Anthem”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Wings”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Think It Over”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Samba”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Rock Island Line”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Step Lightly”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Wonderful”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “In Liverpool”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Slow Down”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Décimo sétimo disco de um integrante da metade
restante dos Beatles e o mais activo dessa metade. Um disco que com os seus
breves 29 minutos apresenta duas covers: “Think It Over” de Buddy Holly, com
certeza um ídolo de juventude de Ringo e “Rock Island Line”, originalmente
interpretada por John Lomax em 1934 e tendo tido desde então, inúmeras versões
regravadas. A acrescentar a essas duas versões, juntam-se também dois temas
clássicos de Ringo regravados: “Wings” que já integrava o seu disco “Ringo the
4th” de 1977 e “Step Lightly” originalmente lançado no seu terceiro disco a
solo “Ringo”, em 1973.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Com isto, acabamos por ter apenas cinco temas
originais para constituir um novo disco sucessor de “Y Not” de 2010. O que o
lendário ex-Beatle aqui faz, tanto com os temas novos como com os restantes, é
aquilo que se espera de um artista que já tenha atingido o seu estatuto. Aos 71
anos, já se espera que a sua fase aventureira já não tenha mais para dar e que
agora Ringo seja apenas o veterano que sorri e se diverte, mas sem sair da sua
zona de conforto. Apenas temas de Rock da raiz breves, com melodias agradáveis
de estalar os dedos que podem ficar na cabeça.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É normal que o sentimento que prevaleça por estes
curtos temas seja aquele de nostalgia. Ringo estava lá quando se começou a dar
uma verdadeira revolução musical – muita dela vinda do seu próprio grupo –
assistiu a toda uma evolução que mesmo sofrendo as alterações que sofreu não
foi assim tão capaz de largar totalmente a sua influência. Outra nostalgia que
possa existir pode ser uma ainda mais longínqua, com uma juventude e infância
de Ringo que está cada vez mais longe – tal como em “Y Not”, temos mais um tema
a falar-nos em Liverpool, sua terra natal e dos seus companheiros nos Beatles.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Uma abordagem clássica nos tempos modernos ou uma
abordagem moderna dos tempos clássicos, algo assim. A música é suficientemente
simples para se situar nesta época presente como em qualquer outra, mesmo que o
aqui se toca seja um Rock and Roll do mais simples e extraído directamente da
sua raiz.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Longe está de qualquer tipo de inovação, mas
também nunca há-de ser para isso que se queria ouvir um disco de Ringo Starr.
As canções estão lá bem escritas e com os arranjos certos, a diversão está lá,
a melodia dançável nostálgica e sempre de mão estendida a acenar à música de
outros tempos que não tem porque deixar de ser feita actualmente. Está tudo lá.
Pronto para arrancar alguns sorrisos de fanáticos de Beatles que gostem de
apreciar o que ainda sobra e ainda se vai fazendo dos ainda presentes cérebros
dos Fab Four. E durante o processo ainda há muito bater de pé. Logo, missão
cumprida.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,1</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/Tu7qpQFGXZ0" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-52318966635359108872012-02-28T10:05:00.001-08:002012-02-28T10:05:31.874-08:00Lamb of God - Resolution<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdNFjk26judY5RG-1wOiPY2b-zy0fT20JBVLE60OTZL3ewZ4icZ4kQcHKoDmM62RJx8EAXUx54dYHn5IyucEz9pqJQgb8UPnRCW_wPJrqscuDMmFLjLrss-q3EOip4hZ6d8rem1i3Q5Co/s1600/cover.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdNFjk26judY5RG-1wOiPY2b-zy0fT20JBVLE60OTZL3ewZ4icZ4kQcHKoDmM62RJx8EAXUx54dYHn5IyucEz9pqJQgb8UPnRCW_wPJrqscuDMmFLjLrss-q3EOip4hZ6d8rem1i3Q5Co/s320/cover.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista:
Lamb of God<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum:
Resolution<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 24 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Groove Metal, Metalcore</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Epic Records, Roadrunner Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Straight for the Sun”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Desolation”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Ghost Walking”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Guilty”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “The Undertow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “The Number Six”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Barbarosa”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Invictus”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “Cheated”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Insurrection”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Terminally Unique”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “To the End”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Visitation”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>14
– “King Me”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os Lamb of God fazem parte de uma onda de bandas
Americanas que atingiu sucesso na primeira metade da década anterior e
conseguiram levantar a orelha a muitos dos ouvintes mais novos da música
pesada. Partindo do Metalcore e desenvolvendo o seu próprio som pessoal mais
Groove, hoje em dia associámos rapidamente os Lamb of God ao seu som
característico. Assim, ao sétimo álbum “Resolution”, a tarefa dos Lamb of God é
provavelmente manter-se iguais a si mesmos, enquanto o souberem fazer.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É aí que reside a divisão de opiniões no que toca
a cada disco novo da banda: uns acham que o grupo assim se mantém porque assim
deve e não faz sentido mudar nada, o que se quer é uma data de malhas e que dê
para se pôr bem alto. Outros encontram aqui uma hora de aborrecimento e
redundância.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Depende também muito da demografia à qual se
intenciona projectar, pois afinal o que existe neste álbum são temas como os Lamb
of God bem sabem fazer e nos habituaram a fazer. Não é caso para dizer que a
banda está cada vez melhor, porque isso é difícil. O mais considerável é
reconhecer os primeiros três ou quatro discos da banda como o pique da
popularidade e da originalidade da música da banda e desde então para a frente,
a banda apenas tinha que manter o seu estatuto sem cair num desagradável
esquecimento.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Querem malhas simples e brutais? Aqui neste disco
encontram do mais simples e brutal em faixas como “Desolation”, “Cheated” ou “Visitation”
que funcionam como a desculpa mais-que-perfeita para se saltar para o meio da
moshpit. A principal exigência é um bom riff cheio de Groove? “Ghost Walking”
está lá bem para isso e “To the End” parece rebentar da semente de um estudo de
uns quantos capítulos do manual de instruções de Dimebag – já é habitual o som
dos LoG soar a sucessor de Pantera em qual quer que seja o trono em que eles
estivessem. Se um requisito notório também for umas quantas melodias que se
balancem bem entre o brutal e o orelhudo, destaco “The Number Six” para esse
propósito.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, no meio de todo o material de hábito
que resulta de um conhecimento integral dos fãs por parte da banda – eles não
devem pedir muito mais que o já mencionado acima – tem que haver sempre alguns
factores que mostrem que a banda sabe como se mobilizar em vez de se alapar
confortavelmente no mesmo sítio. A faixa de abertura “Straight for the Sun”
apresenta-nos um interessante riff com tons de sludge que abre interesse para o
resto do disco, a experiência mais limpa de “Insurrection” e o principal
destaque de todo o registo: “King Me” que com as suas partes narradas, arranjos
orquestrais e voz feminina no background torna-se a canção mais interessante de
todo o álbum e muito provavelmente se pode considerar – no meio de muitas
malhas antigas – uma das melhores músicas e mais épicas de toda a carreira dos Lamb
of God.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
De modo geral, é um disco que caminha sempre rente
ao habitual e esperado da banda sem dar grandes passos na direcção do risco e
vai apenas procurando a maturidade naquele som que já sabem fazer, que lhes é
característico e que podem reclamar como sendo seu. Portanto vai passar ao lado
de alguns dos ouvintes com menos devoção, porque acaba por soar a um “Wrath,
Part II” se não for ouvido com os ouvidos de fã mais erguidos. No entanto, é
como já afirmei, o grupo já caminha para o território de veteranos e hoje em
dia já não estão na fase de se tornarem ainda melhores. O disco cumpre o seu objectivo
de fazer com que a banda se mantenha, mas não que se exceda ou supere.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,6</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/IUzthCR75co" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-77688425286032712052012-02-27T10:06:00.000-08:002012-02-27T10:06:07.576-08:00Lacuna Coil - Dark Adrenaline<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBeqd0vXXZwZQoH5ME9u4us1TyMElT7kYLQbezGh51WkT3K_oEmWIkw__TJZdgkVvQvaxEC9D5IKTXzLyFUq8JGjZR7TXPq3EKClzuBzdHRE0hcTOTVKjaYBXqMzZQ_PZsxwHSjgS0bYS2/s1600/Lacuna+Coil+-+Dark+Adrenaline+(2012).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBeqd0vXXZwZQoH5ME9u4us1TyMElT7kYLQbezGh51WkT3K_oEmWIkw__TJZdgkVvQvaxEC9D5IKTXzLyFUq8JGjZR7TXPq3EKClzuBzdHRE0hcTOTVKjaYBXqMzZQ_PZsxwHSjgS0bYS2/s320/Lacuna+Coil+-+Dark+Adrenaline+(2012).jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Lacuna Coil</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Dark Adrenaline</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 23 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Metal gótico, Metal alternativo</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Century Media</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Trip the Darkness”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Against You”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “Kill the Light”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Give Me Something More”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Upsidedown”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “End of Time”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “I Don’t Believe in Tomorrow”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Intoxicated”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “The Army Inside”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “Losing My Religion”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Fire”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “My Spirit”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Dark Adrenaline” é já o sexto álbum de originais
dos Italianos Lacuna Coil e longe já vão os tempos de “Comalies” e ainda muito
mais de “In a Reverie”. E quando se diz que já vai longe não significa apenas
que se passaram muitos anos, as mudanças e evoluções sonoras já tomaram
bastante conta da banda e hoje em dia já constam em mais tabelas de venda, com
ajuda do seu actual som.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No entanto, nem sempre se pode levar uma banda à
cruz por arriscar na sonoridade mais comercial, não significa que vá sempre
sair de lá algo completamente descabido. E se realmente houve muitas desilusões
com o anterior “Shallow Life” não há porque não perdoar e não tentar dar uma
oportunidade a este “Dark Adrenaline”. Afinal de contas este parece manter uma
linha mais saudável entre o “Pop Rock pesado” que agrade às massas jovens e o
mais pesado e obscuro. Até pode ser um dos discos mais completos da banda.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Não há como negar que existe nestes temas uma
procura de airplay e que vá sempre reinando aquele bichinho do negócio que
proporcione a criação de umas melodias pegajosas para resultar em mais vendas.
Mas não é por isso que deixa de haver aqui bastante “feeling” no que se faz. As
melodias e refrães de se instalar e criar casulo no nosso ouvido estão aqui bem
presentes em temas como o pegadiço single “Trip the Darkness”, “Against You”, “Give
Me Something More”, “I Don’t Believe in Tomorrow” e que se dane a enumeração,
praticamente no álbum todo.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Algo que tem sempre que estar bem destacado e no
topo das preferências é o trabalho vocal de Cristina Scabbia que carrega
talento vocal para acompanhar toda a beleza que já nos demonstra de imediato –
e que também deve servir de factor para conseguir vender mais uns disquitos.
Mesmo que alguns não apreciem tanto a parte vocal de Andrea Ferro, é certo que
está lá bem administrada com a de Scabbia e ajuda a dar-lhes o toque pessoal –
e mínimo dos mínimos, pelo menos ainda há-de servir para fazer Scabbia soar
ainda melhor em comparação. Voz feminina ainda em muito boa forma e destaco o
trabalho vocal de”Intoxicated” que deveras me encantou.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mais pormenores com carga positiva serão a composição
mais badalesca de “End of Time” cuja acessibilidade não a torna insípida, até
pelo contrário. E para quem aprecie um clássico intemporal bem homenageado – e não
violentamente assassinado – num tom mais pesado, os Lacuna Coil já nos
habituaram a alguns e neste disco presenteiam-nos com “Losing My Religion” dos
R.E.M. Admito que já fiz muitos cabelos ser arrancados cá por casa com a versão
menos simpática da mesma canção, pelos Graveworm. Creio que com esta, mais
polida, bem composta e decentemente personalizada com bom resultado, já tenho
aqui algo que agrade mais a todos.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Reside no entanto, na agressividade acrescida
deste registo em relação ao anterior “Shallow Life”, algo que pode entrar por
vias de franzir sobrancelhas e testas. Existem por vezes, algumas brisas que
parecem acenar ao Nu Metal em temas como “Upsidedown”, “I Don’t Believe in
Tomorrow” ou “Fire”. Mas não parece ser factor de “polegar para baixo” pois
afinal de contas, é um caso em que tanto pode fazer torcer o nariz a uns como
ser a parte predilecta de tantos outros.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
No geral é um álbum bem mais sólido, mais pesado e
mais bem conseguido que o pobremente recebido “Shallow Life” que o precedeu. Já
não é surpresa que isto tenha constado nas mais galardoadas tabelas de vendas e
até quebrado alguns recordes da banda, dentro das mesmas. E continua a ser um
disco aceitável para emprestar aos miúdos e miúdas que estejam em fase de
iniciação na música pesada antes de se adaptarem a outras coisas menos “bonitas”. Mas inserindo
este no actual contexto de Lacuna Coil – não se pode analisar os discos mais
recentes usando os antigos como critério – a banda ainda é bastante competente
naquilo que realiza e o que não lhe falta é identidade. Até se pode dizer que neste
disco haja suficiente para agradar a tanto alguns dos fãs mais antiguinhos como
a alguns dos recentemente introduzidos à sonoridade mais Americanizada. E novos
ainda haverão de vir!</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,9</span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/VTT6picaCoQ" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-573435385545523313.post-72106850172245324032012-02-16T10:27:00.000-08:002012-02-16T10:27:48.564-08:00Aborted - Global Flatline<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeZsDWZSQ7YEf3Yspenl70qfjZ9wznkZsHmTMKSWbxQak6zG94xTLoGQOJfwzj294GoVjLwkzwuz0yKP0KSSNuKMhQ1aiFv1AcFieBy9jnGNVdWK2z7E6brcpHqBWDJsSo4EKAVEniD-I/s1600/Aborted-Global-Flatline.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeZsDWZSQ7YEf3Yspenl70qfjZ9wznkZsHmTMKSWbxQak6zG94xTLoGQOJfwzj294GoVjLwkzwuz0yKP0KSSNuKMhQ1aiFv1AcFieBy9jnGNVdWK2z7E6brcpHqBWDJsSo4EKAVEniD-I/s320/Aborted-Global-Flatline.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Artista: Aborted</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Álbum: Global Flatline</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Data de lançamento: 20 Janeiro 2012</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Género: Deathgrind, Brutal Death Metal</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Editora: Century Media Records</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Lista de faixas:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>1 –
“Omega Mortis”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>2
– “Global Flatline”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>3
– “The Origin of Disease”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>4
– “Coronary Reconstruction”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>5
– “Fecal Forgery”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>6
– “Of Scabs and Boils”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>7
– “Vermicular, Obscene, Obese”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>8
– “Expurgation Euphoria”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>9
– “From a Tepid Whiff”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>10
– “The Kallinger Theory”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>11
– “Our Father, Who Art of Feces“<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>12
– “Grime”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: center;">
<span lang="EN-US"><i>13
– “Endstille”</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Após um teasing em 2012 com o EP “Coronary
Reconstruction” eis que chega o sétimo álbum de originais dos Aborted,
intitulado “Global Flatline”. Para quem não estiver ainda familiarizado com a
banda, tem muita informação acerca do som da banda já no seu nome. Uma banda
com o nome “Aborted” não pode tocar música muito de “algodão doce” e o mais
certo é que ande pelas praias do Brutal Death ou do Grindcore.</span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
A cada disco que a banda lança, cada vez mais se estabilizam em sonoridade. Mas essa estabilidade é que pode andar a cambalear
entre as boas e as más razões. É uma banda muito talentosa no que faz, já
pavimentou o seu nome no cenário brutal e cada disco que lança é cada disco que
um fã da banda junta à colecção após arruinar o pescoço a ouvi-lo com gosto.
Não estão cá para desiludir. Outra coisa também é o facto de quase se
aproximarem do tão gasto e contado Deathcore, mas só um cheirinho, contornando e
superando a sua fácil fórmula e voltando a assentar-se no género mais “Grind”.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O trabalho vocal de Sven de Calowé é imediatamente
reconhecível e o seu vocal gutural já tem um cargo identificativo na música dos
Belgas. O som da banda também é, sem tirar nem pôr, aquilo que um fã desta
música brutal pede: canções directas e ruidosas com temas violentos, abordados
de forma tão pútrida que depois de o ouvirmos, não só temos o pescoço cansado,
como também temos a sensação de ficar cobertos de vómito, sangue e tripas. Para
os que estão fora do estilo… Essa descrição não é tão má como parece.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
O único que pode ser o pecado dos Aborted é o
factor da relevância. A banda já é veterana e não anda nisto há 3 dias, mas
parece não haver muito para evoluir e ultrapassar outras bandas que surgem no
espectro. Vale a pena ouvir qualquer álbum do grupo, mas que mais se encontrará
por aqui que vá para além do que outras bandas façam? – aqui em Portugal temos
os Grog a fazer algo do estilo de maneira que dá gosto. Não me levem a mal,
também dá gosto ouvir os Aborted, mas se juntarmos o CD a um monte de outros de
outras bandas que toquem o género – algumas novas – não parece haver nada muito
distinto.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Uma faixa que se possa destacar é “Expurgation
Euphoria” cuja abordagem mais lenta que segue uma arrepiante introdução de
piano, pode acrescentar uma sonoridade mais sinistra a toda a brutalidade que a
banda faz.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mais uma vez acrescento que o álbum está muito bom
no que diz respeito aos critérios que constituem um disco dos Aborted, a
enumeração de mínimos defeitos são apenas reflexo de um ponto de vista crítico
que procura trabalhos inovadores ou pelo menos infalíveis na sua repetição.
Porque dando este CD a um fã do género e dos Aborted – cujo nome já é grande
suficiente para que ao ser-se fã do estilo já se tenha uns CD’s deles em memória
– é de ficar a salivar por mais podridão e ruído, que certamente que agradece
pelo agradável enxerto de porrada que estes temas figurativamente dão.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: center;">
<b><span style="color: lime;">Avaliação: 7,3 </span></b><br />
<b><span style="color: lime;"><br /></span></b></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/2_7ZDTU6Em0" width="350"></iframe></div>
Chris JRMhttp://www.blogger.com/profile/05970899882686099560noreply@blogger.com0