quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mnemic - Sons of the System


Artista: Mnemic
Álbum: Sons of the System
Data de lançamento: 15 Janeiro 2010
Género: Metalcore, Groove Metal, Metal Industrial
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:


1 - "Sons of the System"
2 - "Diesel Uterus"
3 - "Mnightmare"
4 - "The Erasing"
5 - "Climbing Towards Stars"
6 - "March of the Tripods"
7 - "Fate"
8 - "Hero(in)"
9 - "Elongated Sporadic Bursts"
10 - "Within"
11 - "Orbiting"

Quando o Metalcore já está mais do que gasto e mastigado, e em alguns casos já regurgitado mesmo, há que fazer alguma coisa para o manter vivo e bom. Esse estilo já é suficientemente odiado, não é preciso piorá-lo. Logo, há-que fazer alguma coisa com esse estilo. Talvez poli-lo com algo. Música industrial por exemplo. Adicionar uma costela industrial a esse Metalcore para ver o que é que sai. Mas há que ter em atenção, que não é só adicionar uma pitadinha electrónica e já está feito. Não se pode fazer isso aleatóriamente, a ver o que é que sai. Se tivessemos um monte de bosta de vaca e lhe puséssemos uma florzinha encima, já ia ficar bonito? - Calma aí, que eu não estou a dizer que o Metalcore é bosta de vaca, nada disso, só um exemplo. Há-que saber como administrar os dois estilos como deve ser, para sair daí um bom resultado. É por isso que os Mnemic são das melhores bandas de Metalcore que por aí andam. São dos que restam que ainda sabem que voltas dar com a música deles, em vez de se limitarem a alternar berros com refrões melódicos - as vezes quase pop - e que ainda soam relativamente frescos de álbum para álbum. Este "Sons of the System" é um exemplo de um álbum que me mantém o ouvido atento, os riffs são excelentes - Groove Metal aí exposto - e fazem levantar de imediato a orelha para os "sentir" como deve ser. Não há momentos mortos no álbum, logo acabámos por ter apenas as pausas de silêncio entre faixas, para "descansar" do som. Excelentes riffs rítmicos e a minha principal aclamação deste CD. Ouvindo os vocais, é Metalcore do mais teso. Guillaume Bideau berra quase todos os versos, até chegar ao refrão em que muda de "personalidade" e desata a cantar limpo, propocionando refrões melódicos. Puro Metalcore, que quase nos faz lembrar um confronto com um polícia mau e um polícia bom, só que neste caso, se calhar é o polícia bom que mais se destaca. O que vale é que chegou ao final do álbum e eu não fiquei com a sensação de que faltasse alguma coisa. Também reconheci que não era o último berro/estrondo da história do Metal, nem nada de muito especial, mas é suficientemente bom para agradar os fãs de Mnemic e os fãs de Metalcore - Pitas não contam.

Avaliação: 7,9



1 comentário:

  1. E O MEU GRAVEYARD ?? NAO CONTA ?? :'

    Boa review , algumas das palavras..Hcness all over mas okaay ! XD

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