quinta-feira, 31 de março de 2011

Eu e Os Meus Onanismos - Eu Me Excomungo

Artista: Eu e Os Meus Onanismos
Álbum: Eu Me Excomungo
Data de lançamento: Outubro 2010
Género: Grindcore, Noisecore, ??
Editora: Independente
Lista de faixas:

1 – “A Assistente Social”
2 – “O Cardeal Mazok”
3 – “O Zé”
4 – “O Meu Bisavô”
5 – “Esgalho”
6 – “Dois Grandes Amigos”
7 – “Vivas ao Visitante”
8 – “Sócas”
9 – “O País Onde as Mulheres Ainda Usam Burkas”
10 – “Ai Que Saudades”
11 – “A Professora Nua”
12 – “Drogada Velha Caduca”
13 – “Enguia Eletrica”
14 – “Abismo”
15 – “A Tribo Turca”
16 – “Aposta”
17 – “Não Vai Chegar”
18 – “Espelho do Hábito”
19 – “Pequeno Comercial”

OK, acho que já não é preciso qualquer tipo de apresentações e descrições para este fantástico projecto. Já todos sabemos que é um projecto amador gravado em casa com um headset e uma qualidade de som verdadeiramente invejável. Já sabemos que muitos que ouviram isto consideram-no das piores coisas já feitas. Portanto não vou estar aqui a descrever o som disto outra vez. Mas e seu eu disser que desta vez tenho planeada uma classificação maior? Tenho sim. Mas porque será? Será pela inserção de novos sons fazendo música mais experimental? Sim, de vez em quando levo com uma corneta a destoar que tanto perturba como assusta quando não se está à espera. Mas não, não é por nada disso. É pelo risco em tentar músicas mais longas como em “O Cardeal Mazok”? Não, Deus me livre, é a faixa mais aborrecida do álbum. A explícita crítica política a José Sócrates em “Sócas”? Não, também não me diz nada. Uma faixa conclusiva fora do usual? Não, essa deixou-me confuso. A sério que fiquei mesmo com cara de parvo a olhar para o ecrã e este é já o 4º álbum que ouço deste projecto E.e.O.M.O. É mesmo porque, finalmente, existem aqui faixas absolutamente dedicadas à parvoíce ilógica que se salienta ainda mais que a própria música. Isso sim é o que eu quero ouvir! Aqui já existe uma música que entra para o pódio das melhores músicas de E.e.O.M.O. (sim, melhores, neste contexto é). A música “Esgalho” é um hino à prática da masturbação e aos efeitos positivos que pode trazer à saúde. Aí já está a melhor música do álbum. Quando o vocalista irrompe e exclama “Esgalho o bicho enquanto cago!”, pronto… Está aí um clássico feito… Para concluir e completar só com os momentos finais “Esgalho o bicho matinal… Boreal… Astral… Austral… Maquinal… BRUTAL! BRUTAL”. E assim já se forma uma nova música ao nível de uma “Jakinzinhos”. Não de uma “Biff” essa é inigualável, como essa já não fazem mais. Mas aquela quinta faixa já é o suficiente para me fazer dar uma pontuação maior. É nisso que este projecto deve apostar. Na parvoíce propositada, porque para não intencional já chega toda a abordagem musical. Pontos extra para os gritos aleatórios “Puta de um cabrão! Punheta de um cabrão!” em “O Meu Bisavô” que não fazem qualquer tipo de sentido. Mais uns pontos extras para “A Professora Nua”, que não é nada de especial mas vai directamente de encontro a uma “inside joke” que tenho entre amigos. “Drogada Velha Caduca” também vai de encontro a outra, mas essa também gostei da nova abordagem vocal. O gajo aqui até canta e tudo. Ou “canta” ou o que seja. Os entendidos e que gostam de ouvir música a sério perdoem-me por isto, mas há que aceitar o facto: por vezes também gostamos de ouvir umas coisas com o nosso sentido de humor ligado e eu simplesmente não perco tempo a interpretar a música deste projecto a sério, porque senão saía bem arranjado. O que há a fazer é sentar, relaxar, pôr a música a dar e deixar soltar umas risadas quando vemos que não há mais nada a fazer. É o chamado “So Bad, It’s Good” amigos…

Avaliação: 4,0


quinta-feira, 24 de março de 2011

Enslaved - Axioma Ethica Odini


Artista: Enslaved
Álbum: Axioma Ethica Odini
Data de lançamento: 27 Setembro 2010
Género: Black Metal Progressivo
Editora: Indie Recordings, Nuclear Blast
Lista de faixas:

1 – “Ethica Odini”
2 – “Raidho”
3 – “Waruun”
4 – “The Beacon”
5 – “Axioma”
6 – “Giants”
7 – “Singular”
8 – “Night Sight”
9 – “Lightening”

Afinal o que é que ainda resta da onda do Black Metal Norueguês? Apesar de ainda haver bandas desse movimento que ainda mantêm a sua sonoridade e do legado do género manter-se bem sólido e de referência, alguns trves mais extremos vão ter que sair do seu matagal/floresta e aperceber-se que alguns dos próprios músicos dessa onda sentem vontade de inovar e de renovar o seu som no que diz respeito à sua música (citem-se os exemplos destes Enslaved, Darkthrone, Satyricon, Emperor, Dimmu Borgir ou Ulver). Mas felizmente, esses kvlt mais dedicados não parecem andar muito por aí em demasia e o que vemos mais são verdadeiros apreciadores do género em geral que sabem ver e reconhecer o verdadeiro valor de tais artistas. E também creio que seja muito difícil para um apreciador de Metal, ouvir este álbum e ficar indiferente ou achar que é um registo fraco. Porque, de facto – e permitam-me agora já avançar – este “Axioma Ethica Odini” trata-se, à vontade, de um dos melhores discos de Metal do ano de 2010. Um exemplo em que a fusão entre o Black Metal e o Rock Progressivo atinge a sua perfeição. Sem querer parecer um goblin facilmente impressionável, há aqui trabalhos de composições que realmente possam deixar alguns boquiabertos. O talento instrumental técnico e elaborado da banda já conhecíamos mas talvez seja definitivamente neste disco que a sua própria sonoridade singular se estabeleça, onde a banda já esteja consciente de que não se trata de uma banda de Black Metal comum e muito menos uma banda de Metal Progressivo comum – e o rótulo de Viking Metal já lá vai – chegando a banda a negar rótulos e achando que se podem considerar mesmo como apenas uma banda de Rock – como lido em entrevista. São nove canções de riffs irresistíveis que aqui se encontram e de perfeito trabalho de vocais berrados até serem brutalmente interrompidos por vocais limpos mais suaves. Um disco bem forte, pesado e obscuro mas que consegue ser para além disso e tornar-se um conjunto de canções agradável, relaxante até. As mudanças e as alternâncias de sons, como por exemplo da forma como quase nos “esquecemos” do disco de peso que estamos a ouvir que iniciara com uma potente e inesquecível “Ethica Odini” com o início mais soft e limpo de “Night Sight” já mais perto do final do álbum. Causa ainda mais contraste ao seguir a poderosa “Singular”, uma das canções de destaque, na minha opinião. Bastantes riffs aqui são dignos de vénia também como é o caso de “Raidho”, “The Beacon” ou da conclusiva “Lightening”. Tudo isto e muito mais que haja a descrever são apenas pormenores que podem muito bem ser poupados, pois uma detalhada descrição do disco não dá um terço do “feeling” que é ouvi-lo e o ideal para aprender este disco é mesmo ouvi-lo e não ler textos de opinião de outro tipo qualquer. Mas é de facto um álbum que necessita de múltiplas audições, para ir entrando cada vez mais nele, mesmo que de início já se pegue – um exemplo de música sofisticada na qual se “aprende” sempre algo novo a cada nova audição. E não só para o aprender, mas também porque a primeira audição já requer que haja vontade de o voltar a ouvir, podendo vir a tornar-se um álbum viciante para alguns. É como já tinha dito, um dos álbuns de Metal de 2010…

Avaliação: 9,6


quarta-feira, 23 de março de 2011

Jenny and Johnny - I'm Having Fun Now


Artista: Jenny and Johnny
Álbum: I’m Having Fun Now
Data de lançamento: 31 Agosto 2010
Género: Indie Rock
Editora: Warner Bros. Records
Lista de faixas:

1 – “Scissor Runner”
2 – “My Pet Snake”
3 – “Switchblade”
4 – “Big Wave”
5 – “While Men Are Dreaming”
6 – “Animal”
7 – “Just Like Zeus”
8 – “New Yorker Cartoon”
9 – “Straight Edge of the Blade”
10 – “Slavedriver”
11 – “Committed”
12 – - “The Highs and Lows of Being #1”

Afinal é preciso música muito elaborada para fazer um bom álbum? Nem por isso, há bastante qualidade na simplicidade e no projecto Jenny and Johnny e a intenção é mesmo essa. Desde o momento em que se trata de um projecto de Jenny Lewis, uma mulher já com fama e reconhecimento na cena Indie Rock, através da sua carreira a solo ou mais ainda do seu grupo Rilo Kiley que já suscita algum interesse. Acrescenta-se ao projecto o seu namorado Johnathan Rice, cujo nome não é tão conhecido mas que também já conta com um punhado de álbuns em nome próprio e com trabalho de back-up de Elvis Costello no currículo. Então trata-se de um projecto de um casal em que ambos partilham vocais e tocam, cada um, quantos mais instrumentos possíveis. As músicas parecem seguir um tom entre o mais obscuro e o mais colorido… Como se fosse um “dark colorido”. As alternâncias de vozes em algumas das canções por vezes parecem dar um tom de discussão entre o casal. Dessa forma, parece vagamente que o “conceito” do álbum seja um casal com conflitos – apesar que, pelo que se saiba, não é o caso. Quanto à música em si, já tinha afirmado anteriormente, logo de início, que trata-se de música simples, estruturas simples, abordagens simples, tudo simples. No rápido período de cerca de 40 minutos, conseguem-se encontrar aqui melodias bastante boas, bom trabalho vocal por parte de ambos – a doce voz de Jenny já não soa estranha a muitos, principalmente fãs de Rilo Kiley. Quanto às vozes, utilizam-se como um dos principais factores de distinção de faixas. A abordagem musical é a habitual que se encontra muito em música alternativa/Indie, que não segue uma linha temporal fixa e em vez disso procura um som que se adeqúe a qualquer época e que, de preferência, não se situe de imediato em que década, por exemplo, possa ter sido feita. Apesar de algumas melodias bastante entranhantes, nem todo o álbum o é, e talvez sejam requeridas mais algumas audições ao disco para o conhecer melhor, para entrar mais nele. Mas é um álbum de uma qualidade inegável e para fãs dos antigos projectos dos dois membros do grupo – principalmente de Rilo Kiley, que são os mais sonantes e notáveis – com certeza que é um disco recomendável.


Avaliação: 7,4


quarta-feira, 16 de março de 2011

Destroy Rebuild Until God Shows - D.R.U.G.S.


Artista: Destroy Rebuild Until God Shows
Álbum: D.R.U.G.S.
Data de lançamento: 22 Fevereiro 2011
Género: Post-Hardcore
Editora: Sire Records, Decaydance Records
Lista de faixas:

1 – “If You Think This Song About You, It Probably Is”
2 – “The Only Thing You Talk About”
3 – “Graveyard Dancing”
4 – “Mr. Owl Ate My Metal Worm”
5 – “Sex Life”
6 – “Laminated E.T. Animal”
7 – “Stop Reading, Start Doing Pushups”
8 – “I’m the Rehab, You’re the Drugs”
9 – “I’m Here to Take the Sky”
10 – “The Hangman”
11 – “My Swagger Has a First Name”

Há pouco tempo que falei do mais recente álbum dos Chiodos com um novo vocalista a substituir o carismático Craig Owens. Falei do quão diferente é uma experiência sem um dos mais notáveis e singulares vocalistas da cena Post-Hardcore. E claro está, que também falei da cena Post-Hardcore e como está cada vez mais degradada e gasta. Com pouco a acrescentar e temas que já enjoam, fica-se sempre com um pé atrás no que toca ao Post-Hardcore, sabendo que não se pode esperar algo de muito especial naquele género. No entanto, este Craig Owens ainda parece ser um dos “gajos de confiança”, que ainda sabe manusear um projecto como deve ser sem o fazer soar maçudo e isso já se notava nos seus antigos Chiodos. Múltiplos projectos que não se afastam muito do habitual, mostrando pouca versatilidade mas bastante dedicação ao seu género. Um dos mais aguardados e publicitados foi este projecto Destroy Rebuild Until God Shows, com a sigla D.R.U.G.S. – ironicamente na altura em que Craig decide desintoxicar-se e deixar essa vida de maus vícios. Portanto, há esta maneira de encarar o disco: por um lado há uma certa confiança no trabalho de Craig Owens, acompanhado por músicos como o já célebre Matt Good, dos From First to Last ou o seu companheiro já conhecido dos Isles & Glaciers, Nick Martin; por outro lado, sendo mais um registo de Post-Hardcore há sempre aquela frieza inicial que faz com que nos agarremos pouco ao seu conteúdo. Mas assim que irrompe o refrão da inicial “If You Think This Song Is About You, It Probably Is”, que ficamos de imediato agarrados ao som. É, de facto, impactante, e mesmo que o álbum morresse logo a seguir, ainda havia ali um ponto bastante alto a aproveitar. Mas é aí que entra a boa mão para a o trabalho de Craig Owens e dos restantes músicos, que mantém a mesma essência orelhuda da faixa inicial/single para preencher o resto do disco. E sai daí um bom resultado, porque no seu todo, o álbum encontra-se bem repleto disto – mesmo que não se iguale aos níveis da primeira faixa, por acaso. Esse trabalho no refrão de apreciar nota-se principalmente noutras canções como “Sex Life”, “Laminated E.T. Animal”, “I’m the Rehab, You’re the Drugs” ou “The Hangman”, apenas para destacar algumas. E o mesmo efeito, mas de uma forma diferente em “The Only Thing You Talk About” ou “I’m Here to Take the Sky”, por exemplo, em que a sua composição e melodia fazem lembrar ligeiramente algumas obras de Pop Punk. É isso que faz com que este disco se destaque tanto em si e em relação a outros do mesmo género. Porque a estrutura da música em si, não varia muito do habitual, temos os versos cantados em voz limpa, com notas bem altinhas – a voz de Craig Owens também é um factor que há-que destacar – com uns berros ocasionais à mistura, os breakdowns para lhe dar um tom mais pesado que dê para o ligeiro headbang, um tom experimental aqui e ali à base de electrónica, e teríamos assim um disco comum – mesmo que a pista escondida em “My Swagger Has a First Name” não seja nada comum… Ouçam apenas. No entanto, há um excelente trabalho de melodias de prender na cabeça que faz com que este disco, de alguma forma se venha a tornar viciante, algo que tem vindo a ser muito difícil de fazer neste estilo. Acaba também por ser mais um. Mas é mais um dos bons. Dos melhores dos últimos tempos, até…

Avaliação: 8,6


terça-feira, 15 de março de 2011

[Clássico do Mês] Cradle of Filth - Dusk.. and Her Embrace


Artista: Cradle of Filth
Álbum: Dusk.. and Her Embrace
Data de lançamento: 19 Novembro 1996
Género: Black Metal Sinfónico/Gótico, Extreme Metal
Editora: Music for Nations, Fierce Recordings
Lista de faixas:

1 – “Humana Inspired to Nightmare”
2 – “Heaven Torn Asunder”
3 – “Funeral in Carpathia”
4 – “A Gothic Romance (Red Roses for the Devil’s Whore)”
5 – “Malice Through the Looking-Glass”
6 – “Dusk and Her Embrace”
7 – “The Graveyard by Moonlight”
8 – “Beauty Slept in Sodom”
9 – “Haunted Shores” (com Cronos, dos Venom)

É este álbum que alguns dos fãs antigos dos Cradle of Filth querem voltar a ouvir! Variando as opiniões entre qual dos discos a banda atingiu o seu pico de criatividade e estabelecimento de estilo entre o “Midian” ou “Damnation and a Day”, alguns acham que eles estavam muito bem como estavam aqui. Segundo disco da banda (sem contar com o EP “V Empire or Dark Faerytales in Phallustein”) que sucedeu o bizarro disco de estreia “The Principle of Evil Made Flesh”. Nesse álbum de estreia havia aquela bizarra mistura entre Black Metal, algum Death Metal, Metal Gótico e elementos sinfónicos, fabricando um som verdadeiramente cru. O mais cru do currículo da banda, se excluirmos as Demos claro. Aí já se desenvolvia um estilo único. Com o seguinte “Dusk… and Her Embrace” veio uma derradeira explosão de música extrema de composição invejável. Delicioso para quem apreciar o estilo, mas para alguém mais sensível, é disco suficiente para os perturbar. Aqui ainda não há riffs daqueles bem chorudos, com influências Heavy e Thrash e ainda se mantém dentro do essencial do Black Metal, acompanhada da mesma habitual bateria maníaca. A abordagem sinfónica era um dos elementos que lhe acrescentava um tom diferente. Hoje em dia é cliché, após montes de bandas o terem feito, no entanto nos Cradle o Filth é diferente, é genuíno, afinal foram eles dos principais e dos primeiros a explorar tal estilo que veio mais tarde a enjoar tanta boa gente. Mas o que ainda é mais de se destacar aqui e que até consegue ser factor de arregalar os olhos é a voz de Dani Filth. Tentem ouvir os berros bem arranhadinhos e impiedosos que Dani solta sem ficarem indiferentes a eles, sem os destacarem, sem os seleccionarem como factor X de cada canção. E não se trata de tentar acompanhar a letra porque isso não é nada fácil e em alguns casos, deveras impossível, mas é realmente uma abordagem vocal à qual é impossível ficar indiferente. Muito difícil que é ouvir a faixa final “Haunted Shores” sem ficar completamente consumido e absorvido pelo trabalho vocal de Dani Filth. E para haver uma noção de como são tratadas aquelas cordas vocais, a saúde de Filth não ficou muito famosa depois desta experiência e fez com que a partir de “Cruelty and the Beast” abrandasse um pouco e desenvolvesse mais cuidadosamente o seu estilo único com guinchos imediatamente reconhecíveis. Também foi aqui, que para conseguir obter uma atmosfera verdadeiramente obscura, tenebrosa e gótica, abordaram-se os temas líricos vampirescos e diabólicos – já presentes em “The Principle of Evil Made Flesh” – vozes femininas e narração que aqui fica ao cargo de Cronos, o carismático vocalista dos lendários Venom. Portanto, para alguns, aqui é que se atingiu o ponto de criatividade dos Cradle of Filth, achando que não havia necessidade de evolução – como grande apreciador dos seguintes álbuns, discordo por completo – e elegem este como o disco perfeito do currículo da mítica banda Britânica. Com certeza, um marco na história discográfica do Metal extremo.