Artista: R. Kelly
Álbum: Untitled
Data de lançamento: 1 Dezembro 2009
Género: R&B
Editora: Jive Label Group, Sony Music Entertainment
Lista de faixas:
1 - "Crazy Night" (com Rock City)
2 - "Exit"
3 - "Echo"
4 - "Bangin' the Headboard"
5 - "Go Low"
6 - "Whole Lotta Kisses"
7 - "Like I Do"
8 - "Number One" (com Keri Hilson)
9 - "I Love the DJ"
10 - "Supaman High" (com OJ da Juiceman)
11 - "Be My #2"
12 - "Text Me"
13 - "Religious"
14 - "Elsewhere"
15 - "Pregnant" (com Tyrese, Robin Thicke e The-Dream)
R. Kelly. Muito mais do que um símbolo polémico, devido a alegada pornografia infantil, mas também o criador de hits intemporais como "I Believe I Can Fly" e "Trapped in the Closet". E é disso que se trata a música de R. Kelly. Baladas de R&B, lamechas que vendem aos montes. - "Trapped in the Closet" é uma excepção, essa é hilariante. E este nono álbum? Fraco, muito fraco mesmo. A começar pelo facto de Kelly estar sem ideias para o título do álbum e seguindo para o facto de o álbum falar apenas de sexo de princípio ao fim. Algumas faixas podem vir a tornar-se algo perturbadores, como por exemplo em "Go Low", Kelly repetidamente exclama "Girl I just wanna take your clothes off/Put you in the bed, girl/Lick your body, real slow" e em "Whole Lotta Kisses", ele insiste "Open up your legs, girl/All I wanna do is kiss you", até desesperadamente exclamar "I wanna kiss your private parts!" "I Love the DJ" engana, pois afinal é uma DJ pela qual ele se apaixona - é preciso imaginação para escrever um refrão elaborado como "I love the DJ/She's so sexy/I love the DJ" - "Be My #2" diz que é bom ter amantes e enganar as mulheres e de que fala "Pregnant"? Talvez o refrão "Girl you make me wanna get you pregnant" já dê uma pequena ideia. Sinceramente, eu não vejo mal absolutamente nenhum em falar explícitamente de sexo nas canções, mas R. Kelly não o consegue fazer com tanta classe como o Prince. Ponto irónico será o refrão de "Like I Do" em que ele convictamente afirma "There's only 2 things in this world/That I'm the best at, it's true/Number one is music", o ouvinte é obrigado a franzir o sobrolho sarcásticamente ao ouvir estes versos, tendo em conta o álbum com que se depara. E não são só as letras. A música em si também é desastrosa: sintetizadores medíocres, vocais a serem alterados por uma máquina ocasionalmente, ritmo acompanhado por estalinhos de background e uma contínua repetição de música para música, sendo todas construídas à volta do mesmo conceito de "balada romantico-sexual" de R&B. Basicamente, um disco que me fez levar a mão à testa muitas vezes e por vezes até rir. Mau, muito mau...
Avaliação: 2,0
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Concordo literalmente contigo .
ResponderEliminardisconcordo unilateralmente sem migo...
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