quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

The Bravery - Stir the Blood

Artista: The Bravery
Álbum: Stir the Blood
Data de lançamento: 1 Dezembro 2009
Género: Rock alternativo, Post-Punk revival
Editora: Island Records
Lista de Faixas:



1 - "Adored"
2 - "Song For Jacob"
3 - "Slow Poison"
4 - "Hatefuck"
5 - "I Am Your Skin"
6 - "She's So Bendable"
7 - "The Spectator"
8 - "I Have Seen the Future"
9 - "Red Hands and White Knuckles"
10 - "Jack-O-Lantern Man"
11 - "Sugar Pill"


Os The Bravery são um exemplo de uma boa banda do novo Post-Punk, que apesar de ter uma legião de fãs respeitável, não recebe tanta atenção como outras - The Killers ou Franz Ferdinand - mas que ouvindo um disco deles, é possível perceber que este quinteto Nova-Iorquino sabe o que fazer. As letras são relativamente mais obscuras do que as dos primeiros dois álbuns, mas a música em si, não escureceu de todo e até mantém canções rítmicas e "upbeat". O álbum começa com uma faixa bastante rítmica, de refrão viciante e com uma constituição musical bastante choruda, assim digamos. Portanto, podemos dizer que os Bravery introduziram o disco com o pé direito. Logo a seguir, "Song For Jacob", com os seus sintetizadores electrónico/experimentais e as batidas de bateria, remontam-nos há mais de 20 anos atrás, a uma espécie de New Wave em plena década de 80. A própria sonoridade geral dos Bravery já não é muito desta época. Os vocais de Endicott relembram vagamente os vocais de Robert Smith, dos The Cure e os teclados fazem lembrar muita coisa, até mesmo algo saído dos primeiros discos dos Depeche Mode. "Slow Poison" é uma boa escolha para um single, mas talvez não tão acertada para ser o single principal. Apostaria mais numa das duas primeiras faixas. Com "Hatefuck" e "I Am Your Skin" torna-se óbvio o uso de sintetizadores de formal experimental - uma das maravilhas da música alternativa - com ritmos e sons que se põem de acordo para fazer uma invasão agradável aos nossos ouvidos. O disco atinge o seu ponto intermédio com "She's So Bendable", uma música mais calma, com vocais mais lentos e arrastados e construída à volta dum riff marcado pelo baixo. O álbum parece "desmaiar" nas duas faixas seguintes, onde não se sente tanta energia como no início, mas levanta-se, de seguida com "Red Hand and White Knuckles", que ainda assim não consegue igualar a sonoridade do início do álbum. "Jack-O-Lantern Man" é mais um ponto positivo neste disco e os Bravery decidem acabar o álbum da forma calma. "Sugar Pill" tem uma certa estranheza, pois consegue ser uma canção para dar ambiente, mas consegue manter um refrão para nos ficar preso na cabeça durante algum tempo. Logo, talvez se verifique um aumento na adrenalina que os Bravery submetem à sua música em estúdio, neste terceiro álbum. Não se afasta da sua raíz mas não deixa de explorar novos horizontes dentro da própria música. O que se podia esperar dum terceiro álbum dos The Bravery. Vale a pena, sim senhor...


Avaliação: 7,9

1 comentário:

  1. E me deste mais ! XDD esta inda esta melhor que a outra sim senhor ! :D

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