Artista: Dream Evil
Álbum: In the Night
Data de lançamento: 25 Janeiro 2010
Género: Power Metal
Editora: Century Media Records
Lista de faixas:
1 - "Immortal"
2 - "In the Night"
3 - "Bang Your Head"
4 - "See the Light"
5 - "Electric"
6 - "Frostbite"
7 - "On the Wind"
8 - "The Ballad"
9 - "In the Fires of the Sun"
10 - "Mean Machine"
11 - "Kill, Burn, Be Evil"
12 - "The Unchosen One"
"In the Night" é já o 5º álbum dos Suecos de Power Metal, Dream Evil. Se o seu som é, de qualquer forma, semelhante ao dos 4 álbuns anteriores, o contrário seria de pouco se esperar. No entanto, fica a pequena sensação de que talvez este "Into the Night" seja relativamente mais pesado que os anteriores. Ou talvez seja uma ilusão, pois logo depois dos riffs distorcidos que fazem rodar a cabeça, temos a voz melódica de Nicklas Isfeldt - ou Nick Night, como preferirem - com propriedades reminiscentes às vozes de Bruce Dickinson ou James LaBrie, portanto de qualquer forma deparámo-nos com o puro e verdadeiro Power Metal habitual. Não podemos ver o Power Metal como um estilo congelado mas sim, como um som facilmente apreciável por fãs. E, mesmo que nem todas as letras deste disco sejam esplêndidas - "Bang your head/Bang it 'til you drop" - elas apenas demonstram o espírito. O refrão de "Bang Your Head" - anteriormente demonstrado - apenas nos diz o que fazer ao ouvir este CD; "The Ballad" faz juz ao seu título e expõe a faceta melódica do disco, com a voz de Isfeldt acompanhada por piano, seguindo para o refrão épico onde as guitarras já ecoam, uma canção mais suave; "Kill, Burn, Be Evil" contém o refrão que nos lembra algo de Glam Metal da década de 80; o título de "The Unchosen One" inteligentemente lembra-nos "The Chosen Ones" do álbum de estreia "Dragonslayer" ou "Chosen Twice" de "The Book of Heavy Metal" e sem ir mais longe, o álbum abre com "Immortal", cujo riff promete marcar o disco para ser lembrado após a reprodução do CD inteiro. O álbum ainda tem 2 faixas bónus não assinaladas - "Good Nightmare" e "The Return" - que contêm uma estrutura que poderia facilmente fazer delas músicas principais do álbum e não apenas bónus. E Dream Evil é isto... A voz harmoniosa de Niklas Isfeldt e os solos de Fredrik Nordstrom - que já tem alguma experiência no Death Metal melódico sueco - e não há que esquecer os outros 3 que tão bem completam o quinteto. Portanto, quer se goste ou não de Dream Evil e quer se esteja farto ou não de Power Metal, há que abrir mais a mente e perceber que o trabalho encontra-se realizado na sua perfeição e na minha opinião encontra-se bastante bem conseguido...
Avaliação: 8,3
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