quinta-feira, 1 de abril de 2010

[Clássico do Mês] Metallica - Master of Puppets


Artista: Metallica
Álbum: Master of Puppets
Data de lançamento: 3 Março 1986
Género: Thrash Metal
Editora: Elektra Records, Music for Nations, Vertigo Records
Lista de faixas:


1 - "Battery"
2 - "Master of Puppets"
3 - "The Thing That Should Not Be"
4 - "Welcome Home (Sanitarium)"
5 - "Disposable Heroes"
6 - "Leper Messiah"
7 - "Orion"
8 - "Damage, Inc."

Não podia falhar numa secção de clássicos o nome Metallica. E escolho o "Master of Puppets" por acaso, porque não sou daqueles frustrados que acha que eles se venderam e perderam toda a qualidade e jeito que tinham. Dêem graças a Deus de eu não ter posto aqui o "St. Anger", porque se há álbum que eu gosto bastante é esse. Supostamente por alturas do "Metallica" ou "Black Album", os Metallica já se estavam a começar a perder, mas ainda conseguiram fazer algo relativamente bom. Quando o "Load" e o "Reload" saíram já se tratava de algo descabido. Discos com um Metal mais soft, mais pelo Hard Rock, com algumas influências de Blues e até Country - sim, essas são as influências essenciais quando se quer fazer um álbum comercial. O resultado são álbuns geni.. péssimos, quero eu dizer. Mas agora falando a sério, para mim os Metallica são um dos maiores exemplos de bandas que não conseguem fazer um mau álbum, e se o St. Anger soa demasiado aleatório, para mim representa exactamente aquilo que é suposto: Anger. Mas falando então da tal era dourada dos Metallica: os seus "early-days"... Um álbum mais precisamente... Este "Master of Puppets". Último álbum a ser gravado com o falecido baixista Cliff Burton. Álbum de legado colossal. Tudo perfeitamente compreensível, assim que se ouve. E assim que se ouve pela vigésima quinta vez, porque com um álbum viciante como este, é normal que aconteça. Verdadeiros hinos do Metal, como "Battery", "Master of Puppets", "The Thing That Should Not Be", "Welcome Home (Sanitarium)" e "Damage, Inc." apenas como exemplo. Ou seja, quase o álbum todo. Em apenas 8 faixas, algumas de longa duração, fica mais uma vez aquela sensação de pefeição atingida. A composição e produção estão 5 estrelas, mas ainda mais que isso. Dá para perceber pelas letras que James Hetfield até que tem algum jeito para a "poesia pesada" e existem alguns versos de ficar na memória, alguns deles mais humorísticos como "Hell is worth all that/Natural habitat/Just a rhyme without a reason". Os longos e elaborados solos permitem-nos perceber que Kirk Hammett não é um guitarrista como os outros e até o próprio James dá um ar da sua graça na lead guitar em "Master of Puppets". O mais desprezado membro Lars Ulrich brilha na sua bateria e apesar de não termos tal destaque a Cliff Burton no baixo como em "Anesthesia" do Kill 'Em All, o baixo é claramente audível e lá está, se ele ainda hoje fosse vivo, teria lugar nos melhores baixistas do mundo - que apesar de tudo, tem. São álbuns como este e muitos mais que fazem do Metal a maravilha que é. E aqueles que acham que isto são só 4 drogados a gritar e a fazer barulho, então temos alguém com problemas mentais de dimensão grave que precisam de ser urgentemente tratados. E para todos aqueles anti-Metallica que por aí andam, que os acham uns falhados vendidos, não se esqueçam que a vossa banda underground preferida teve muita inspiração de trabalhos como este. E para concluir cito o próprio James Hetfield: "They still rule the world."




1 comentário:

  1. Fuck yeah ! Tens toda a razao ! E grandes musicas tem esse album, quando calham aqui no meu Media Player , vontade de partir coisas eleva-se... e que mais ?? OHHHHHH CLASSICS IN MY GRAVEYARD

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