segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lil Wayne - Rebirth

Artista: Lil Wayne
Álbum: Rebirth
Data de lançamento: 2 Fevereiro 2010
Género: Hip Hop, Rap Rock, Rap Pop, Electropop, Electro Hop
Editora: Cash Money Records, Young Money Entertainment
Lista de faixas:


1 - "American Star" (com Shanell)
2 - "Prom Queen" (com Shanell)
3 - "Ground Zero"
4 - "Da Da Da"
5 - "Paradice"
6 - "Get a Life"
7 - "On Fire"
8 - "Drop the World" (com Eminem)
9 - "Runnin'" (com Shanell)
10 - "One Way Trip" (com Kevin Rudolf)
11 - "Knockout" (com Nicki Monaj)
12 - "The Price Is Wrong"

Quais as razões para que os fãs de Lil Wayne esperem tanto por "The Carter IV"? Um "We Are Young Money" gravado pelos vários artistas da editora "Young Money Entertainment" cuja intenção do seu lançamento ainda não parece ter sido explicada. E a desilusão fantasmagórica que foi esta tentativa de inovação "Rebirth". Simples. Lil Wayne tentou fazer algo de fantástico. Pegou no seu Hip Hop, juntou-lhe uma costelazinha Rock para dar um ar de bad boy, mais os sintetizadores Pop e fez uma absoluta michorda de Pop/Rock/Rap. Não é uma má ideia no papel, mas passando para o disco soa como se Lil Wayne pegasse nos 3 estilos, pusesse um pouquinho de cuspe por cima e atirasse à parede para ver quais é que colavam, para fazer canções quase aleatoriamente compostas. Maior parte do álbum com músicas a evitar - "Ground Zero" nem me lembro como é, não tive ponta por onde lhe pegar e "The Price Is Right", porque não me lembro de ter ouvido a expressão "OK" ser utilizada tantas vezes seguidas numa música só... Apenas alguns exemplos. E queria evitar falar no assunto, mas tem que ser: Lil Wayne quis dar uma de T-Pain e em quase todas as faixas, anda a espalhar a sua graça através de vocais distorcidos e computadorizados... O que também dói bastante é o facto de que o pouco de relativamente bom que há neste álbum, consiga torná-lo pior. A participação de Eminem, com a sua voz reconhecível e agradável - esta já não estava distorcida! - foi uma luz a iluminar todo este disco. E só das faixas 8 a 10 é que temos refrões algo interessantes. O que lhe fica mal é que para isso teve que mandar vir gente de fora... E é por isso então que acho que já tenho aqui uma justificação - plausível, creio eu - para que este álbum seja para esquecer e para que os seus fãs continuem à espera da 4ª parte de "The Carter"... Vá lá, Wayne, tu nunca foste um mau rapper...

Avaliação: 3,6



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