Artista: Ov Hell
Álbum: The Underworld Regime
Data de lançamento: 8 Fevereiro 2010
Género: Black Metal
Editora: Indie Recordings, Prosthetic Records
Lista de faixas:
Álbum: The Underworld Regime
Data de lançamento: 8 Fevereiro 2010
Género: Black Metal
Editora: Indie Recordings, Prosthetic Records
Lista de faixas:
1 - "Devil's Harlot"
2 - "Post Modern Sadist"
3 - "Invoker"
4 - "Perpetual Night"
5 - "Ghosting"
6 - "Acts of Sin"
7 - "Krigsatte Faner"
8 - "Hill Norge"
Ov Hell é um projecto que atrai. Um mero side-project que junta 2 grandes nomes de 2 das mais influenciais bandas do Black Metal: Shagrath - dos Dimmu Borgir - e King ov Hell - dos Gorgoroth. Soa interessante e quando sabemos do projecto, já estamos à espera de ouvir uma boa dose de Black Metal vinda directamente do país do bacalhau, e por outro lado também já sabemos que não vai ser nada por aí além e que se vai ficar apenas pelo "bom". A começar pelo facto de termos Shagrath nos vocais. A sua voz característica e reconhecível faz com que este Ov Hell soe inevitávelmente parecido com Dimmu Borgir sem os arranjos sinfónicos. A acompanhar esta dupla temos os talentosos Teloch e Ice Dale nas guitarras - King ov Hell toca baixo e fornece back vocals o que o faz passar algo despercebido num projecto com o seu nome... - e Frost - já com fama dos Satyricon e dos 1349 - na bateria. Esses senhores fazem um bom trabalho no que toca a "riffar". Mesmo que se mantenha no básico de Black, já é bastante bom. Ao longo de todo o disco temos introduções e outros que de certa forma servem para alongar o disco - que ainda assim se fica pelos 37 minutos - e mesmo que por vezes esses elementos sejam dispensáveis, aqui acabam por soar bem e adequados - nada como essas tretas de Pornogrind. E em geral é um álbum com pouco ardiúme, não ultrapassando muito o razoável, com practicamente uma ausência de canções memoráveis, sendo todas boas, mas nada que daí passe. Destaco apenas talvez a "Ghosting". E de novo menciono o factor Dimmu Borgir: impossível seria termos um disco com Shagrath a liderar os vocais e acabarmos mal servidos desses vocais. A voz do Noruguês encontra-se em óptima forma... Soando a Dimmu Borgir... Mas tendo em conta as composições não-sinfónicas, soa a Dimmu Borgir desmazelados. Mas deixando de ser tão mauzinho, é um bom disco de Black Metal - afinal de contas, grandes nomes estão aqui, seria impossível fazerem algo mau - só está muito aquém de ser dos mais notáveis lançamentos deste ano, no estilo e limita-se a ser um bom disco para abanar uns quantos pescoços, com a dose ideal de peso e extremidade. Não deixa de ser bom.
Avaliação: 7,0
Se eles fizessem um festao no meu graveyard tenho a certeza que muita gente iria abanar o neck !
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