Álbum: Hellbilly Deluxe 2: Noble Jackals, Penny Dreadfuls and the Systematic Dehumanization of Cool
Data de lançamento: 2 Fevereiro 2010
Género: Hard Rock, Rock/Metal Industrial
Editora: Roadrunner Records
Lista de faixas:
1 - "Jesus Frankestein"
2 - "Sick Bubble-Gum"
3 - "What?"
4 - "Mars Needs Women"
5 - "Werewolf, Baby!"
6 - "Virgin Witch"
7 - "Death and Destiny Inside the Dream Factory"
8 - "Burn"
9 - "Cease to Exist"
10 - "Werewolf Women of the SS"
11 - "The Man Who Laughs"
Rob Zombie! Sem dúvida um dos mais importantes e geniais músicos da era 90's-presente. Homem bastante ocupado, que no meio da sua carreira musical ainda arranja tempo para realizar uns filmezitos de terror, como ele bem gosta. No entanto, mesmo ocupado com o remake do filme "Halloween", Zombie arranjou tempo de lançar "Hellbilly Deluxe 2: Noble Jackals, Penny Dreadfuls and the Systematic Dehumanization of Cool", cujo nome mais vale ser abreviado para apenas "Hellbilly Deluxe 2", sequela de "Hellbilly Deluxe", de 1998, seu álbum de estreia a solo pós-White Zombie. Álbum que tem vindo a ser alvo de críticas mistas, pois uns acham este registo genial e outros lá complicam a coisa e insistem que não chega aos joelhos sequer, do primeiro "Hellbilly". Se Zombie tinha a intenção de igualar a qualidade da sua estreia a solo ou não, não sei... E se me vejo na obrigação de avaliar este disco, tendo em conta o primeiro, muito menos sei. O certo é que ouvindo este disco simplesmente como ele é, deixando o primeiro de parte, não me soou que faltasse alguma coisa de essencial. O que era necessário estava lá: Rock pesadote ricamente riffado, com arranjos industriais, a voz de Rob facilmente reconhecível, os refrões simples que nos fazem cantarolá-los baixinho sem nos apercebermos e uma ponta de humor negro nas letras influenciadas pelos filmes de terror que ele tanto gosta. E mais. Excelentes canções que há neste álbum e sinto-me na obrigação de destacar algumas, como "What?", "Cease to Exist" e a genial e épica "The Man Who Laughs" de 10 minutos com direito a um longo solo de bateria. Apenas alguns exemplos. Agora então, tendo em conta o primeiro "Hellbilly"... Realmente, talvez seja verdade que este 2º "volume", assim digamos, não tenha o mesmo impacto e a mesma qualidade imprevisível que o primeiro, mas temos que nos lembrar que Rob Zombie encontrava-se na sua fase de revelação, no seu pique de criatividade e na sua loucura de expressão ao lançar-se a solo após os White Zombie. Rob Zombie hoje já é um músico consagrado, com o seu devido mérito, com múltiplos talentos que ele crê - e muito bem - que deve utilizá-los todos. E no meio disso ainda vai lançando discos que nos soam à garra Zombie que todos nós gostámos de ouvir no carro, no iPod ou até mesmo nos nossos PC's quando temos todas as nossas músicas a reproduzir em modo aleatório. É esse o ponto de vista que prefiro. É desse ponto de vista que avalio.
Avaliação: 8,2
Será que ele acha o meu zombiezito um filme de terror ?? :'
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