Artista: Scorpions
Álbum: Sting in the Tail
Data de lançamento: 22 Março 2010
Género: Heavy Metal, Hard Rock
Editora: Sony Music Germany, New Door/UME
Lista de faixas:
1 - "Raised on Rock"
2 - "Sting in the Tail"
3 - "Slave Me"
4 - "The Good Die Young" (com Tarja Turunen)
5 - "No Limit"
6 - "Rock Zone"
7 - "Lorelei"
8 - "Turn You On"
9 - "Let's Rock"
10 - "Sly"
11 - "Spirit of Rock"
12 - "The Best Is Yet to Come"
Após mais de 40 anos de carreira, heis que chega o momento: os Scorpions decidem pôr fim à sua longa, mágica e fantástica carreira, bem preenchida por excelente música. Para assinalar o ponto final, o quinteto alemão fá-lo com um novo álbum e uma gigante digressão mundial. Falemos do álbum então. Scorpions é o tipo de banda que não necessita de adicionar nada novo à sua música para deliciar os fãs - as únicas vezes que tentou tal, resultou em flop total - mas sim que mantenha a boa e habitual garra à qual esta banda já nos habituou. Necessita da capacidade do grupo em escrever hinos fortes, canções que se tornem intemporais, músicas de abanar o ouvinte mais irrequieto, cânticos de serem cantados pelo público em uníssono, refrões que nos causem impacto. Sempre foi essa a magia dos Scorpions e quando sabemos de um novo álbum, o que esperamos é isso: como soarão as novas canções e quanto o fã irá gostar delas e de as cantar repetidamente ao longo do dia-a-dia. Ao fim de uma audição a este disco não fica a sensação de vazio. Valeu a pena. Os Scorpions decidiram "acabar" a carreira - as aspas significam que isto é um fim só para a actividade da banda, porque tal é eterna - com um álbum forte. O que aqui se encontra são canções de abanar cabeças e pescoços, de pôr punhos no ar nos concertos - assim que começa o riff de "Rock Zone", não nos apetece ficar sentados e parados, não - de novo a referência aos refrões, um excelente trabalho destes veteranos que mesmo com uma enorme carreira e montes de canções compostas, ainda não perderam o dom de criar melodias orelhudas, tudo acompanhado de excelentes riffs a memorizar e solos de fazer invejar qualquer inspirante a guitarrista - e também muito guitarrista profissional. As baladas... Lembram-se de "Still Loving You", "Wind of Change" e "Always Somewhere"? Pois bem, tal como seria de prever, os Scorpions continuam a apostar na inserção de tais canções nos álbuns - "Lorelai", "Sly", "The Best Is Yet to Come" - e fazem eles muito bem, porque estas baladas soam tão frescas e com tanta alma como qualquer um dos clássicos. O que há a acrescentar de novo será o facto de haver uma voz a acompanhar a de Klaus Meine e essa é a de Tarja Turunen, ex-vocalista dos Nightwish. Mesmo que não seja bem um dueto de duas vozes e Tarja esteja mais a cumprir os deveres de "backing vocals" no refrão de "The Good Die Young", a sua voz ainda é potente e notável e foi uma boa aposta e uma mais-valia para o disco. Uma das melhores canções do álbum. Este registo termina com "The Best Is Yet to Come", uma belíssima canção de despedida que põe este fim como tudo menos um fim. Logo, este álbum soa a um excelente Hard Rock à antiga, adaptável aos dias actuais, a um bom Heavy Metal puro, retirado da sua raíz. Soa a Scorpions. Enfim, um tesouro. Até à próxima, Scorpions, não se esqueçam de passar por cá.
Avaliação: 9,2
Inda nao ouvi, só a musica com a Tarja que me despertava muita curiosidade e por acaso até que gostei.
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