segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nonpoint - Miracle


Artista: Nonpoint
Álbum: Miracle
Data de lançamento: 4 Maio 2010
Género: Hard Rock, Metal alternativo, Nu Metal
Editora: 954 Records
Lista de faixas:


1 – “Shadow”
2 – “Miracle” (com Chad Gray)
3 – “Crazy”
4 – “Frontlines”
5 – “Looking Away”
6 – “Electricity”
7 – “What You’ve Got For Me”
8 – “Throwing Stones”
9 – “5 Minutes Alone” (cover dos Pantera)
10 – “What I’ve Become”
11 – “Dangerous Waters”
12 – “Lucky #13”
13 – “Dead Soul” (faixa escondida)


Novo álbum de Nonpoint. Eles já estavam a avisar com um EP acústico lançado no início do ano. Portanto os que não gostam deste estilo ao qual chamam Nu Metal, que apenas o nome do estilo já causa alguns ataques de pânico, mantenham-se afastados disto. Mesmo que nos dias de hoje seja difícil fazer Nu Metal propriamente dito e quase todas as bandas tenham partido para um som de Metal alternativo mais generalista e virado para o Hard Rock do que aquele que se fazia em finais de 90’s/início de 00’s. Portanto os Nonpoint são mais uns desses que acabam por se submeter à simplicidade do estilo, tirando-lhe o rótulo de Nu Metal, simplesmente porque esse estilo já não é moda. No entanto esses novos caminhos tomados ainda se mantêm dentro do seguro e não há maneira de os antigos fãs deixarem de gostar, porque a base acaba por se manter praticamente a mesma. Quando toca a descrever este álbum, pouco há a dizer. É a música habitual dos Nonpoint, feita de umas boas melodias, temos bons riffs memoráveis, pondo em prática o novo guitarrista, Zach Broderick. A voz de Elias Soprano mantém-se como habitualmente, em forma, de modo a que faça com que os fãs adorem a voz rouca reconhecível e os haters odiar a voz rouca irritante. Um bom trabalho de produção por parte de Chad Gray, vocalista dos Mudvayne, em conjunto com o guitarrista Greg Tribbett, seu companheiro de banda. Para acrescentar, também há uma cover dos Pantera, que apesar de não acrescentar nada novo à música, encontra-se muito bem interpretada. E um ponto interessante: a faixa escondida “Dead Soul” que acaba por ser talvez a coisa mais diferente que os Nonpoint já fizeram, uma balada à base de piano. Muito difícil seria fazer algum hino estrondoso como “Bullet with a Name”, “Endure”, “Alive and Kicking” ou “What a Day”, mas não é por isso que este disco se torna aborrecido de ouvir. De forma alguma. Ainda há bastante diversão nas faixas aqui apresentadas e a música “Miracle” é realmente muito boa e com algum tempo pode vir a juntar-se aos maiores títulos da carreira destes Americanos e como uma das suas melhores canções. Antigos fãs… Juntem este CD às prateleiras e vão aos concertos, que vai valer a pena, na mesma.

Avaliação: 6,9


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