Álbum: Starve for the Devil
Data de lançamento: 5 Fevereiro 2010
Género: Death Metal melódico, Death Metal técnico
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:
1 – “Forced to Rock”
2 – “A March for the Sick”
3 – “From Soulless to Shattered (Art in Dying)”
4 – “Beyond Forlorn”
5 – “The Ten of Swords”
6 – “Closer to Cold”
7 – “Sick Perfection”
8 – “Half Past Corpse O’Clock”
9 – “Escape Artist”
10 – “Sable Rising”
Estes acabam por ser mais uns que com o tempo vão mudando gradualmente a sua sonoridade e chega a uma altura em que começam a fazer discos completamente diferentes daquilo que costumavam fazer inicialmente. Apesar de os Arsis ainda se manterem com o mesmo estilo base, esse estilo já deu passos bem largos e hoje encontra-se abordado de forma muito diferente da que costumava ser anteriormente. Estes Americanos ainda continuam a ser uma banda de Death Metal técnico, mas se anteriormente esse som era mais técnico, mais elaborado, mais progressivo e mais underground, o som para o qual eles evoluíram e no qual eles se debruçam actualmente é um Death Metal mais melódico, mais à Sueca, e com influências de bandas como Arch Enemy ou In Flames, um pouco mais mainstream e mantendo na mesma os riffs técnicos, elaborados e atordoadores, como marca de aquilo que já faziam anteriormente. A acrescentar a isso, ainda é mais o facto de algumas estruturas das canções, alguns solos e algumas letras fazem este álbum ter influências até de Heavy Metal tradicional e por vezes até uma gotinha minúscula de um Hard Rock à antiga. É claro, que não era bem isto que os antigos fãs costumavam ouvir nos discos da banda quando esta apareceu, mas não é por causa de uma mudança como esta que os Arsis deixem de ser uma boa banda sólida, que ainda pratica um bom Metal, muitíssimo bem feito, fortalecendo-lhes o nome no panorama mundial de peso. São os bons riffs que enchem este disco, são as canções catchy como “Beyond Forlorn”, é a bateria mágica de “Closer to Cold”, é o sentido de humor de “Half Past Corpse O’Clock”, é a forma como “Forced to Rock” introduz este CD pesado. Não é dos álbuns de Metal mais marcantes do ano, e também ainda se encontra algo longe de ser um dos melhores da carreira dos Arsis, mas é um bom álbum, que certamente não estorva em prateleira alguma. É algo mais do que razoável. Genialmente razoável.
Avaliação: 7,6
Conheço pouco o trabalho destes senhores, mas do que conheço até que gosto. Já sabia deste álbum há um tempinho. Depois (nao sei quando -.-) vou-lhe dar uma audição.
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