terça-feira, 10 de agosto de 2010

Buckethead - Shadows Between the Sky

Artista: Buckethead
Álbum: Shadows Between the Sky
Data de lançamento: 6 Fevereiro 2010
Género: Rock experimental, Avant-garde Rock, Instrumetal, Ambiente
Editora: TDSR Music
Lista de faixas:

1 – “Shadows Between the Sky”
2 – “Inward Journey”
3 – “Chaos of the Unconscious”
4 – “Rim of the World”
5 – “City of Woe”
6 – “Sea Wall”
7 – “Sled Ride”
8 – “Sunken Statue”
9 – “Cookies for Santa”
10 – “Andrew Henry’s Meadow”
11 – “Centrum”
12 – “The Cliff’s Stare”
13 – “Greenskeeper”
14 – “Wax Paper”
15 – “Walk on the Moon”


E com este faz 27 álbuns de estúdio do músico Buckethead. Conhecido pela sua imagem de “boneco”, pela sua habilidade na guitarra, pela sua música intrumental bem elaborada de ambiente ou até mesmo pela sua passagem pelos Guns N’ Roses, enquanto a banda atravessava a sua fase encalhada. Qualquer um que goste de Buckethead fica agradecido pelo lançamento de um novo disco e normalmente nem precisa sequer de esperar muito tempo, tratando-se este Buckethead de um músico activo – chega a lançar mais do que um álbum por ano. E esse fã não fica só agradecido pela actividade frequente do músico, mas também pela genialidade que há no miolo de cada disco. Qualquer um que goste de música instrumental de ambiente, mais calminha vai ouvir este disco e outros variados dele, vai fechar os olhos, vai respirar fundo, relaxar e apreciar cada nota tocada na guitarra de Buckethead. No entanto, outro pormenor que faz de Buckethead um artista tão interessante e tão pouco ortodoxo e vulgar é a forma como consegue ser tão versátil na sua sonoridade. Este senhor, querendo, consegue ser bastante barulhento. No entanto, este disco, no geral é, bastante calminho, contém utilização de instrumentos de percussão, é mais “colorido” do que outros lançamentos mais “dark” do guitarrista, é feito para dar ambiente e é bom. Generalizando, é isso que se pode dizer. É bom. Para um artista com os skills de Buckethead, com a sua capacidade e a sua imaginação, seria mesmo muito difícil sair algo mau. Com faixas mais lentas e gentilmente arrastadas e outras mais rítmicas, dá gosto ouvir a forma como este estranho indivíduo trata a sua guitarra. Canções de curta duração, que podem ser feitas à base de uma melodia lenta que preencha uns 2 minutos, ou outra faixa mais rítmica, quase dançável, não fosse a sonoridade predominantemente calma, a escolhida para este disco. A magia, se pudermos assim dizer. Com certeza que este não é o tipo de álbum para estar numa tabela de vendas, nem para constar em listas de melhores discos do ano, nem é o tipo de álbum que anda por aí a ser discutido na boca do povo, mas se quiserem dar um som de ambiente a uma apresentação artística que tenham, um tema deste álbum consegue encaixar bem.



Avaliação: 8,0

1 comentário:

  1. This is quite heavy, but I like it , there's a couple of songs that are a little bit caaaaalmer.

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