Álbum: A Curious Thing
Data de lançamento: 8 Março 2010
Género: Pop Rock, Folk Rock, Rock alternativo
Editora: Mercury Records
Lista de faixas:
1 – “Don’t Tell Me That It’s Over”
2 – “Spark”
3 – “No Roots”
4 – “Love Love”
5 – “An Ordinary Life”
6 – “Give It All Up”
7 – “My Only One”
8 – “This Pretty Face”
9 – “Troubled Soul”
10 – “Next Big Thing”
11 – “Your Time Will Come”
12 – “What Happiness Means to Me”
13 – “Dancing in the Dark” (cover de Bruce Springsteen; Faixa escondida)
Um início de carreira promissor que esta jovem Escocesa teve com o seu disco de estreia “This Is the Life”. Um álbum bem recebido e aclamado que garantiu uma legião de fãs sólida. Não era só uma carinha bonita, era talentosa também e trouxe bastante ar fresco à mainstream que se foi sempre carregando de Pop já mais que mastigada, cuspida e até regurgitada. Portanto aquele início de carreira soube bem. Só restava agora conseguir manter essa qualidade no segundo álbum. E apenas tenho algo de menos positivo a apontar e vou dizer já para arrumar de uma vez. Talvez haja alguma previsibilidade neste segundo álbum. Mas não é aquele tipo de previsibilidade em que se lamenta que haja mais do mesmo, é mais uma situação em que ser quer mais do mesmo. A doce e impressionante voz de Amy mantém-se igual ou melhor e as suas capacidades de escrita e composição de melodias permanece com a mesma força que anteriormente. O que temos aqui é um bonito álbum de Folk Rock bem à Escocesa – só lhe faltava umas influenciazinhas tradicionais – com aquele esqueleto Pop, mas Pop do bom, e lá vem uma veiazita alternativa para que essa malta não se sinta mal por gostar. É mesmo a voz de Amy e as melodias que mais importam aqui neste conjunto e ao longo do disco, temos umas canções que funcionam bem e outras que funcionam ainda melhor. O single “Don’t Tell Me That It’s Over” foi uma excelente forma de introduzir o CD e de o promover antes de sair. No recheio do álbum, em geral, há variedade, desde coisas mais calmas, mais doces a coisas relativamente mais dançáveis. Mas o caminho que ela percorre é sempre o mesmo. Acaba com uma bela balada, de salientar de novo o talento vocal e instrumental de MacDonald – numa das canções mais “a solo” que aqui tem. Acaba o disco, isto é, se não quiserem esperar um pouquinho para ouvir uma excelente versão de “Dancing in the Dark” - um dos maiores êxitos de Bruce Springsteen na década de 80 - uma faixa escondida. Vale a pena ouvir. E vale a pena ver um espectáculo. Desde que não a espetem num cartaz com Miley Cyrus e D’ZRT no mesmo dia…
Avaliação: 8,1
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