Álbum: All in Good Time
Data de lançamento: 23 Março 2010
Género: Rock alternativo
Editora: Raisin’ Records
Lista de faixas:
1 – “You Run Away”
2 – “Summertime”
3 – “Another Heartbreak”
4 – “Four Seconds”
5 – “On the Lookout”
6 – “Ordinary”
7 – “I Have Learned”
8 – “Every Subway Car”
9 – “Jerome”
10 – “How Long”
11 – “Golden Boy”
12 – “I Saw It”
13 – “The Love We’re In”
14 – “Watching the Northern Lights”
E com este nono álbum de estúdio dos Canadianos Barenaked Ladies, deram-se alterações. Steven Page, um dos membros fundadores da banda abandonou o grupo. Isto foi suficiente para abalar o projecto e fazer os restantes membros pensar de uma outra forma. Logo, assim se nota uma partida do sentido de humor virado para o infantil – que já se reflecte de imediato no nome da banda – e o quarteto agora tem uma atitude mais séria e madura. Os membros que já andam nos finais da casa dos 30’s e início dos 40’s já demonstram isso na sua música, com este novo disco. Isto em termos líricos. Porque em termos musicais em si, o disco acaba por se tornar um simples disco arrastado de Rock alternativo, cujas canções rodam muito sobre si mesmas e parecem encostar-se umas às outras em inspiração. Está longe de ser mau, e temos aqui um excelente trabalho no que toca às composições dos refrões bem orelhudos, mas inicialmente, após a escuta do disco, não vamos distinguir muito as canções umas das outras e vamos necessitar de umas audições repetidas. Um álbum que não escolhe o caminho do “impressionante” e prefere agarrar-se ao “agradável”. A sensação que o CD nos dá, pode variar muito consoante o que estivermos a fazer. Se gostarem do estilo e o ouvirem com atenção e ao pormenor, resulta, mas se não forem uns apreciadores assim tão grandes, vai-se tornar maçador. Experimentem usar a música como ambiente. A determinado momento da audição do disco, fui rever um anuário escolar do 5º ano – já algo velhinho – e o som tornou-se agradável. A banda funciona bem e temos um bom trabalho de alternância de vocais nas variadas canções, em vez de termos Ed Robertson como vocalista principal em todas as faixas. Melhor canção: “Four Seconds” e a sua fantástica mistura de sons, a música que mais me fez levantar a orelha e que me captou mais a atenção. É como disse, um disco agradável, mas que não é para o paladar de alguém que procure um som mais sofisticado, menos contemporâneo. Para quem já for fã da banda ou para quem se sentir atraído por estas sonoridades simples e refrões agradáveis, força. Em nenhum momento eu disse que era um mau álbum. Até pelo contrário.
Avaliação: 6,6
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