quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pulled Apart by Horses - Pulled Apart by Horses


Álbum: Pulled Apart by Horses
Data de lançamento: 21 Junho 2010
Género: Rock Alternativo, Hard Rock, Neo-Grunge
Editora: Transgressive Records
Lista de faixas:

1 – “Back to the Fuck Yeah”
2 – “The Crapsons”
3 – “High Five, Swan Dive, Nose Dive”
4 – “Yeah Buddy”
5 – “I Punched a Lion in the Throat”
6 – “I’ve Got Guestlist to Rory O’Hara’s Suicide”
7 – “Get Off My Ghost Train”
8 – “Meat Balloon”
9 – “Moonlit Talons”
10 – “The Lighthouse”
11 – “Den Horn”

Uma agressividade regada de bom sentido de humor e tem-se aí a verdadeira essência da música do álbum de estreia do grupo Inglês, Pulled Apart by Horses. E é mais um daqueles discos que não acrescentam nada de mais, mas que se torna tão essencial. Soa precisamente a um grupo de jovens a divertir-se com letras que através da sua patetice se distinguem do restante e soam bem e adaptam-se bem ao resto da música. “I’ll make you dance with my balls on fire” de “High Five, Swan Dive, Nose Dive” tem que ser um verso candidato aos melhores e mais caricatos que já passaram por este blog. Esta certa genialidade baseada no juvenil também se nota em alguns dos títulos das músicas como “I Punched a Lion in the Throat” ou “I’ve Got Guestlist to Rory O’Hara’s Suicide”. Quanto à música em si, há muitas maneiras de a saborear. Isto tem o seu quê de jovem amador e a sua outra prestação de profissionalismo. Pode soar amador de uma maneira profissional ou vice-versa. Riffs sólidos e versos berrados em “desespero”, fazem lembrar de certa forma uns Biffy Clyro nos seus inícios – duma maneira mais à “There’s No Such Thing as a Jaggy Snake”. Ao serem berrados esses versos amadores – algumas canções nem chegam a ter mais de 3 versos repetidos várias vezes – é que se nota como a música destes Pulled Apart by Horses é supostamente para ser directa ao assunto, sem muitas voltas a dar – não é necessário neste caso – e é simplesmente para fornecer-nos músicas curtas – muitas encontram-se abaixo dos 3 minutos e quase em geral ficam abaixo dos 3 minutos e meio – para saltar e até para abanar umas quantas cabeças. Música alternativa com o seu certo peso para ver se agrada para os dois lados. Para quem se deliciar mais com o “barulho” de um riff – como é o meu caso – é mais ou menos para isso que servem os 7 minutos da conclusiva “Den Horn”, onde existe na segunda metade da música um “festival de riffada”, para acabar o disco de barriga cheia e satisfeito. É uma estreia muito forte, de facto, só falta saber que rumo poderá tomar esta banda no seu futuro, sem que comece a soar mais ao mesmo. Um cuidado a ter, mas para já, estão bastante bem e aprovados.

Avaliação: 8,1


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