terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Chris Brown - Graffiti

Artista: Chris Brown
Álbum: Graffiti
Data de lançamento: 8 Dezembro 2009
Género: R&B, Dance Pop
Editora: Jive Records
Lista de faixas:




1 - "I Can Transform Ya" (com Lil Wayne e Swizz Beatz)
2 - "Sing Like Me"
3 - "Crawl"
4 - "So Cold"
5 - "What I Do" (com Plies)
6 - "Famous Girl"
7 - "Take My Time" (com Tank)
8 - "I.Y.A."
9 - "Pass Out" (com Eva Simons)
10 - "Wait" (com Trey Songz e Game)
11 - "Lucky Me"
12 - "Fallin Down"
13 - "I'll Go"


Depois da aparentemente interminável telenovela com Rihanna ter acabado - ou pelo menos acalmado - Chris Brown regressa com o seu 3º álbum de estúdio. Alguns críticos acham que a razão para que este álbum tenha uma recepção tão negativa deve-se ao "Caso Rihanna". Mas eu, sinceramente, acho que este jovem já fazia música bastante fraca antes do incidente. Mas o que há a dizer sobre um álbum que foi escrito a pensar na Rihanna? Para alguém que quer deixar isso para trás, parece continuar a insistir na mesma tecla. No entanto, musicalmente este álbum é bastante diferente dos anteriores. Só é pena que não tenha sido uma mudança para melhor. Auto-comparando-se a ícones como Michael Jackson, Prince ou Stevie Wonder (!!!), perguntamo-nos, então, que é que esses 3 senhores fizeram de tão mau na carreira? Brown justifica pelo facto desses 3 particulares músicos serem capazes de brincar com a própria música, experimentar coisas novas, saltar entre estilos. Chris Brown experimentou coisas novas neste álbum, sim. Mas apenas a vulgar electrónica que já artistas aos montes o fizeram. "I.Y.A" e "Pass Out" parecem ser influenciadas por hits de Europop e House e "Pass Out" até contém um sample minimamente estranho de "Call on Me" de Eric Prydz - que por sua vez já é um sample de "Valerie" de Steve Winwood. As letras também não são nada de especial. Umas já falam em ser um autêntico "mulherengo" e outras já são "power ballads" cheias de sentimentalismo e as músicas sobre Rihanna variam entre a saudade e dependência - "So Cold" - e o ódio, o arrependimento e vingança - "Famous Girl". A única faixa mais interessante do disco é a última "I'll Go", onde pela única vez, há a impressão de haverem instrumentos a serem realmente tocados - pois, porque a guitarra que Brown segura na capa do CD encontra-se completamente descontextualizada com o conteúdo do álbum - mas mesmo assim não é nada de especial, nem que mereça grande aclamação. Chris Brown arriscou-se. Numa época em que tem uma significativa parte do povo contra ele, lança um disco a falar sobre o assunto e em termos musicais também experimentou coisas novas. Há que dar os parabéns a Chris Brown pelo mergulho de cabeça dum ponto tão alto. Só não é boa a cabeçada que ele deu bem lá no fundo...

Avaliação: 2,1


2 comentários:

  1. Gosto muito deste senhor ! Grandes beats que ele faz.

    Ironic mode: On
    Ironic mode: OFF

    LET HIM BURN !

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  2. Ainda bem que opinião é que nem c*... cada um com a sua! Achei o album excelente!

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