Artista: Mary J. Blige
Álbum: Stronger with Each Tear
Data de lançamento: 18 Dezembro 2009
Género: R&B, Hip Hop Soul
Editora: Matriarch Records, Geffen Records
Lista de faixas:
1 - "Tonight"
2 - "The One" (com Drake)
3 - "Said and Done"
4 - "Good Love" (com T.I.)
5 - "I Feel Good"
6 - "I Am"
7 - "Each Tear"
8 - "I Love U (Yes I Du)"
9 - "We Got Hood Love" (com Trey Songz)
10 - "Kitchen"
11 - "In the Morning"
12 - "I Can See In Colour"
Sem ter sido esquecida ou ignorada, Mary J. Blige lançou mais um álbum depois de "Growing Pains" de 2007. Blige já se estabeleceu há bastante tempo como um dos maiores ícones da música R&B e ainda hoje se mantém como uma das grandes vozes nesse estilo. O talento desta Americana é devidamente exposto em cada disco, evitando que se pegue num registo seu e se diga "Isto é lixo". Os seus singles atingem sucesso e reconhecimento e até consegue vários hits, sem que se tornem excessivamente passados pelas rádios, logo tem canções reconhecidas mas não cansáveis. E ainda se mantém sem praticar o estilo de música Pop doentia que hoje anda por aí às resmas. Logo, com este novo "Stronger with Each Tear" é tudo isso que se pode esperar. Apesar de uma ou outra pequena ocasião em que a voz dela lá entra na máquina e é ligeiramente distorcida ou das participações especiais que por vezes podem "estorvar", o álbum é o requerido. Ainda existem algumas canções que demonstram uma música Soul mais liberal, mais à antiga e "I Can See In Colour" é a maior malha do álbum pela sua originalidade, indo à raíz do estilo - uma música que não pertence às últimas 4 décadas. E, sim, podem retirar e esquecer a dispensável "The One". Mais elemento, menos elemento do R&B actual que se demonstre talvez algo desnecessário por parte da intitulada "Rainha do Soul Hip Hop" e temos um álbum típico de Blige, bom para a sua carreira e bom para a colecção dos fãs. Não é o estilo que goste mas não é por isso que vou dizer que seja mau...
Avaliação: 6,5
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Clássico do Mês
Simplesmente porque me apetece:
- Para além de abordar discos recentemente lançados, também sinto por vezes vontade de partilhar o gosto que tenho em alguns discos antigos, que são verdadeiros clássicos para mim, que me marcaram, alguns dos meus favoritos.
Por isso, um "clássico" para mim até pode mal ter um ano como pode ter 30...
Logo, a partir do próximo mês de Fevereiro, vou colocar aqui um álbum já antigo. Um "Clássico do Mês"... Nessa publicação, faço uma apreciação geral do álbum e digo precisamente o porquê de gostar tanto. Esses álbuns não vão ter uma avaliação numerada.
Visto que é uma escolha pessoal, neste caso não aceito sugestões...
Portanto, a partir do próximo mês de Fevereiro, o primeiro "Clássico do Mês".
Pretendo publicar um "clássico" em cada mês.
Até lá, vejam sempre as novidades que por aqui apareçam e não se esqueçam de espreitar também http://otakunouchi.host22.com/ para mais críticas feitas por mim, neste caso a música Japonesa.
Fiquem bem e promovam o Blog!
- Para além de abordar discos recentemente lançados, também sinto por vezes vontade de partilhar o gosto que tenho em alguns discos antigos, que são verdadeiros clássicos para mim, que me marcaram, alguns dos meus favoritos.
Por isso, um "clássico" para mim até pode mal ter um ano como pode ter 30...
Logo, a partir do próximo mês de Fevereiro, vou colocar aqui um álbum já antigo. Um "Clássico do Mês"... Nessa publicação, faço uma apreciação geral do álbum e digo precisamente o porquê de gostar tanto. Esses álbuns não vão ter uma avaliação numerada.
Visto que é uma escolha pessoal, neste caso não aceito sugestões...
Portanto, a partir do próximo mês de Fevereiro, o primeiro "Clássico do Mês".
Pretendo publicar um "clássico" em cada mês.
Até lá, vejam sempre as novidades que por aqui apareçam e não se esqueçam de espreitar também http://otakunouchi.host22.com/ para mais críticas feitas por mim, neste caso a música Japonesa.
Fiquem bem e promovam o Blog!
Etiquetas:
classico do mes,
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non-review post
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mudvayne - Mudvayne
Artista: Mudvayne
Álbum: Mudvayne
Data de lançamento: 21 Dezembro 2009
Género: Metal alternativo, Nu Metal, Hard Rock
Editora: Epic Records
Lista de faixas:
1 - "Beautiful and Strange"
2 - "1000 Mile Journey"
3 - "Scream With Me"
4 - "Closer"
5 - "Heard It All Before"
6 - "I Can't Wait"
7 - "Beyond the Pale"
8 - "All Talk"
9 - "Out to Pasture"
10 - "Burn the Bridge"
11 - "Dead Inside"
Tendo em conta o estilo de música praticado pelos Mudvayne, não é de se esperar que este novo álbum tenha algo de muito original, para além da capa que apenas é visível sob uma "luz negra", ou o que lhe quiserem chamar. Portanto este novo álbum destes Americanos Mudvayne - intitulado simplesmente "Mudvayne" - tem o esperado: a agressividade composta sob a forma de riffs grossos para serem reproduzidos, a grande volume, nos ouvidos de um jovem; os temas líricos agressivos e os vocais raivosos de Chad Gray - com uma boa dose de berros pelo meio. É também, a música ideal para um fã de wrestling... Um bom punhado de canções deste disco fariam bons temas de pay-per-view... E depois de um CD recheado de música pesada "elementar" a roçar o cliché, o disco conclui com "Dead Inside", uma balada acústica que talvez pela sua diferente composição e a sua colocação estratégica no disco, acaba por ser uma das faixas mais geniais aqui presentes. E é isto. O álbum até pode ser nada de especial, nada novo, nada por aí além das mentes prodigiosas que babam imaginação pelos póros, mas para quem gosta é bastante agradável e divertido de se ouvir e à sua maneira acaba por ser precisamente o contrário de mau. Enjoy, fans!
Avaliação: 7,3
Álbum: Mudvayne
Data de lançamento: 21 Dezembro 2009
Género: Metal alternativo, Nu Metal, Hard Rock
Editora: Epic Records
Lista de faixas:
1 - "Beautiful and Strange"
2 - "1000 Mile Journey"
3 - "Scream With Me"
4 - "Closer"
5 - "Heard It All Before"
6 - "I Can't Wait"
7 - "Beyond the Pale"
8 - "All Talk"
9 - "Out to Pasture"
10 - "Burn the Bridge"
11 - "Dead Inside"
Tendo em conta o estilo de música praticado pelos Mudvayne, não é de se esperar que este novo álbum tenha algo de muito original, para além da capa que apenas é visível sob uma "luz negra", ou o que lhe quiserem chamar. Portanto este novo álbum destes Americanos Mudvayne - intitulado simplesmente "Mudvayne" - tem o esperado: a agressividade composta sob a forma de riffs grossos para serem reproduzidos, a grande volume, nos ouvidos de um jovem; os temas líricos agressivos e os vocais raivosos de Chad Gray - com uma boa dose de berros pelo meio. É também, a música ideal para um fã de wrestling... Um bom punhado de canções deste disco fariam bons temas de pay-per-view... E depois de um CD recheado de música pesada "elementar" a roçar o cliché, o disco conclui com "Dead Inside", uma balada acústica que talvez pela sua diferente composição e a sua colocação estratégica no disco, acaba por ser uma das faixas mais geniais aqui presentes. E é isto. O álbum até pode ser nada de especial, nada novo, nada por aí além das mentes prodigiosas que babam imaginação pelos póros, mas para quem gosta é bastante agradável e divertido de se ouvir e à sua maneira acaba por ser precisamente o contrário de mau. Enjoy, fans!
Avaliação: 7,3
domingo, 24 de janeiro de 2010
Epica - Design Your Universe
Artista: Epica
Álbum: Design Your Universe
Data de lançamento: 16 Outubro 2009
Género: Metal sinfónico
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:
1 - "Samadhi ~ Prelude ~"
2 - "Resign to Surrender ~ A New Age Dawns - part IV ~"
3 - "Unleashed"
4 - "Martyr of the Free Word"
5 - "Our Destiny"
6 - "Kingdom of Heaven ~ A New Age Dawns - part V ~"
7 - "The Price of Freedom ~ Interlude ~"
8 - "Burn to a Cinder"
9 - "Tides of Time"
10 - "Deconstruct"
11 - "Semblance of Liberty"
12 - "White Waters" (com Tony Kakko)
13 - "Design Your Universe ~ A New Age Dawns - part VI ~"
Uma obra-prima deliciosa. Não, por acaso não me refiro à vocalista Simone Simons, mas sim ao álbum. Com uma tour extensiva para um álbum aclamado e amado pelos fãs, um registo ao vivo nas lojas, recentemente - "The Classical Conspiracy" - e uma popularidade sucessivamente crescente, o que se podia esperar dos Epica seria ou pararem e descansarem, ou continuarem e superarem quaisquer expectativas. Optaram por permanecer activos, e todos os elementos que os podiam ter cansado, só os parecem ter inspirado. Apesar deste "Design Your Universe" não apresentar nenhuma exclusividade bombástica à música destes Holandeses, é, sem dúvida alguma, o perfeito sucessor de "The Divine Conspiracy".
Com a sua sonoridade grotesca, ao mesmo tempo que calma, este disco não é ligeiro, não. Os elementos sinfónicos permanecem bem realçados, dando um tom épico a cada canção e é soberbamente contrastado com o peso, que aparenta ser ainda mais forte neste álbum. Cada faixa apresenta-se brutalmente bem riffada, a voz de Simone Simons soa tão ou mais doce que o costume, as letras transpiram imaginação e cada instrumento trabalha individualmente e por si, mas proporcionando uma perfeita harmonia no resultado final. Há de tudo o que se pode esperar para agradar: a balada "Tides of Time", que destaca bem os vocais mezzo-soprano de Simone, há uma Prelude e uma Interlude, há os temas conceptuais - aqui a saga "A New Age Dawns" prossegue, há o tema "Unleashed" com o seu potencial de single, digno de um vídeoclip e talvez até de algum airplay de rádios que ainda se importem com Metal e até mesmo uma participação especial de Tony Kakko dos Sonata Arctica em "White Waters" para mais uma balada melódica e melancólica, com os serenos tons góticos presentes em muitas das bandas de Metal sinfónico. E também não é de esquecer o sangue progressivo que corre na música deste sexteto, com "Kingdom of Heaven" a percorrer 13 minutos e "Design Your Universe" quase a alcançar os 10, música essa que conclui o disco com riffs extremos e ao mesmo tempo catchy, a "festa" sinfónica que por lá passa e o balanço entre o peso e o melódico mais calmo. Simplesmente a candidata a melhor música do álbum.
Alguém registou isto nos melhores lançamentos de 2009?
Avaliação: 9,6
Álbum: Design Your Universe
Data de lançamento: 16 Outubro 2009
Género: Metal sinfónico
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:
1 - "Samadhi ~ Prelude ~"
2 - "Resign to Surrender ~ A New Age Dawns - part IV ~"
3 - "Unleashed"
4 - "Martyr of the Free Word"
5 - "Our Destiny"
6 - "Kingdom of Heaven ~ A New Age Dawns - part V ~"
7 - "The Price of Freedom ~ Interlude ~"
8 - "Burn to a Cinder"
9 - "Tides of Time"
10 - "Deconstruct"
11 - "Semblance of Liberty"
12 - "White Waters" (com Tony Kakko)
13 - "Design Your Universe ~ A New Age Dawns - part VI ~"
Uma obra-prima deliciosa. Não, por acaso não me refiro à vocalista Simone Simons, mas sim ao álbum. Com uma tour extensiva para um álbum aclamado e amado pelos fãs, um registo ao vivo nas lojas, recentemente - "The Classical Conspiracy" - e uma popularidade sucessivamente crescente, o que se podia esperar dos Epica seria ou pararem e descansarem, ou continuarem e superarem quaisquer expectativas. Optaram por permanecer activos, e todos os elementos que os podiam ter cansado, só os parecem ter inspirado. Apesar deste "Design Your Universe" não apresentar nenhuma exclusividade bombástica à música destes Holandeses, é, sem dúvida alguma, o perfeito sucessor de "The Divine Conspiracy".
Com a sua sonoridade grotesca, ao mesmo tempo que calma, este disco não é ligeiro, não. Os elementos sinfónicos permanecem bem realçados, dando um tom épico a cada canção e é soberbamente contrastado com o peso, que aparenta ser ainda mais forte neste álbum. Cada faixa apresenta-se brutalmente bem riffada, a voz de Simone Simons soa tão ou mais doce que o costume, as letras transpiram imaginação e cada instrumento trabalha individualmente e por si, mas proporcionando uma perfeita harmonia no resultado final. Há de tudo o que se pode esperar para agradar: a balada "Tides of Time", que destaca bem os vocais mezzo-soprano de Simone, há uma Prelude e uma Interlude, há os temas conceptuais - aqui a saga "A New Age Dawns" prossegue, há o tema "Unleashed" com o seu potencial de single, digno de um vídeoclip e talvez até de algum airplay de rádios que ainda se importem com Metal e até mesmo uma participação especial de Tony Kakko dos Sonata Arctica em "White Waters" para mais uma balada melódica e melancólica, com os serenos tons góticos presentes em muitas das bandas de Metal sinfónico. E também não é de esquecer o sangue progressivo que corre na música deste sexteto, com "Kingdom of Heaven" a percorrer 13 minutos e "Design Your Universe" quase a alcançar os 10, música essa que conclui o disco com riffs extremos e ao mesmo tempo catchy, a "festa" sinfónica que por lá passa e o balanço entre o peso e o melódico mais calmo. Simplesmente a candidata a melhor música do álbum.
Alguém registou isto nos melhores lançamentos de 2009?
Avaliação: 9,6
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
t.A. T. u. - Waste Management
Artista: t.A. T. u.
Álbum: Waste Management
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: Electropop, Dance Rock, Dance Pop, Electronica, Pop Rock
Editora: T.A. Music, Misterya Zvuka, Coqueiro Verde Records
Lista de faixas:
1 - "White Robe"
2 - "You and I"
3 - "Sparks"
4 - "Snowfalls"
5 - "Marsianskie Glaza"
6 - "Little People"
7 - "Waste Management"
8 - "Running Blind"
9 - "Fly on the Wall"
10 - "Time of the Moon"
11 - "Don't Regret"
Bons velhos tempos em que estas duas jovens Russas causaram polémica com a sua falsa imagem de lésbicas... Quando chocaram tudo e todos com o beijo no vídeoclip de "All the Things She Said"... Então e agora? Ao que parece, este duo foi deixado para trás e hoje em dia, o sucesso já é pouco significativo. Já não há controvérsias para as pessoas quererem comprar. Espera lá, mas o vídeoclip de "White Robe" contém nudez explícita, frontal de ambas... Aparentemente, agora as pessoas já nem se interessaram...
Mas então e este "Waste Management"? O que é que este 3º disco cantado na língua Inglesa - no meio de vários registos na língua materna - nos fornece? A base desta música, concentra-se obviamente na electrónica, no experimentalismo e no Industrial. Não é uma electrónica qualquer, é a "típica" Europeia... Fazendo uma descrição rápida: Ao longo do disco, as duas Russas administram bem as 2 vozes e proporcionam os seus variados refrões orelhudos; "You and I" até parece remontar um pouco a própria "All the Things She Said"; "Time of the Moon" contém a veia mais Rock; "Don't Regret" é uma balada "electronic-based", concluindo o álbum com mais calma e melancolia e a instrumental "Waste Management" até lembra algo saído da banda sonora dos jogos da série Tekken. "Fly on the Wall" é que já possui alguns elementos dispensáveis e é desnecessariamente longa - mesmo não chegando aos 4 minutos - acaba por se arrastar e se repetir demasiado a partir de certo momento. Maldito seja o termo "one hit wonder" por dar tão má imagem a alguns artistas - apesar de que estas t.A.T.u. talvez sejam mais "two hit wonders"... "three" no máximo - porque este álbum até é interessantezito, mas já ninguém parece querer saber muito delas...
Avaliação: 6,2
Álbum: Waste Management
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: Electropop, Dance Rock, Dance Pop, Electronica, Pop Rock
Editora: T.A. Music, Misterya Zvuka, Coqueiro Verde Records
Lista de faixas:
1 - "White Robe"
2 - "You and I"
3 - "Sparks"
4 - "Snowfalls"
5 - "Marsianskie Glaza"
6 - "Little People"
7 - "Waste Management"
8 - "Running Blind"
9 - "Fly on the Wall"
10 - "Time of the Moon"
11 - "Don't Regret"
Bons velhos tempos em que estas duas jovens Russas causaram polémica com a sua falsa imagem de lésbicas... Quando chocaram tudo e todos com o beijo no vídeoclip de "All the Things She Said"... Então e agora? Ao que parece, este duo foi deixado para trás e hoje em dia, o sucesso já é pouco significativo. Já não há controvérsias para as pessoas quererem comprar. Espera lá, mas o vídeoclip de "White Robe" contém nudez explícita, frontal de ambas... Aparentemente, agora as pessoas já nem se interessaram...
Mas então e este "Waste Management"? O que é que este 3º disco cantado na língua Inglesa - no meio de vários registos na língua materna - nos fornece? A base desta música, concentra-se obviamente na electrónica, no experimentalismo e no Industrial. Não é uma electrónica qualquer, é a "típica" Europeia... Fazendo uma descrição rápida: Ao longo do disco, as duas Russas administram bem as 2 vozes e proporcionam os seus variados refrões orelhudos; "You and I" até parece remontar um pouco a própria "All the Things She Said"; "Time of the Moon" contém a veia mais Rock; "Don't Regret" é uma balada "electronic-based", concluindo o álbum com mais calma e melancolia e a instrumental "Waste Management" até lembra algo saído da banda sonora dos jogos da série Tekken. "Fly on the Wall" é que já possui alguns elementos dispensáveis e é desnecessariamente longa - mesmo não chegando aos 4 minutos - acaba por se arrastar e se repetir demasiado a partir de certo momento. Maldito seja o termo "one hit wonder" por dar tão má imagem a alguns artistas - apesar de que estas t.A.T.u. talvez sejam mais "two hit wonders"... "three" no máximo - porque este álbum até é interessantezito, mas já ninguém parece querer saber muito delas...
Avaliação: 6,2
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Robin Thicke - Sex Therapy
Artista: Robin Thicke
Álbum: Sex Therapy
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: R&B
Editora: Star Trak Entertainment, Interscope Records
Lista de faixas:
1 - "911"
2 - "Mrs. Sexy"
3 - "Sex Therapy"
4 - "Meiplé" (com Jay-Z)
5 - "Make U Love Me"
6 - "It's in the Mornin'" (com Snoop Dogg)
7 - "Shakin' It 4 Daddy" (com Nicki Minaj)
8 - "Elevatas" (com Kid Cudi)
9 - "Start With a Kiss"
10 - "Rollacoasta" (com Estelle)
11 - "Million Dolla Baby" (com Jazmine Sullivan)
12 - "2 Luv Birds"
13 - "I Got U"
14 - "Jus Right"
15 - "Mona Lisa"
16 - "Brand New Luv"
17 - "Diamonds" (com Game)
Robin Thicke. Um homem que domina o R&B actual. Thicke até é talentoso, tem boa imaginação para melodias e domina muito bem os seus vocais falsetto. Mas este álbum tem obviamente recepções mistas. Uns podem achá-lo uma obra-prima, e estão no seu direito, outros como eu, podem achar que até nem tem nada de especial. Talvez até seja pelas mesmas razões. Para já, o facto de Thicke querer garantir que o seu disco atinja os mais vendidos, adicionando-lhes uma tremenda camada de convidados (no anterior apenas teve um). A introdução "911", a interlude "Start With a Kiss" e "I Got U" podem ser facilmente removidas, por serem todas a mesma coisa. As letras ficaram mais "atrevidas", valendo a Thicke o seu primeiro selo Parental Advisory num CD, e essas mesmas letras demonstram que existem mais Prince wannabes do que o que eu pensava. Da faixa 13 à 16, o disco atinge o seu cume de aborrecimento. E todas as canções parecem ter sido construídas à volta do mesmo Pop/R&B cliché mais que batido e mastigado dos dias de hoje. O que ainda se pode apontar de positivo neste registo, serão "Elevatas", onde a sonoridade, sim se pode considerar original, - se removermos aquele "WOW!" à Michael Jackson - a participação de Snoop Dogg que traz um leve riso aos ouvintes, com o seu rap minimamente cómico e os refrões bem trabalhados para ficarem no ouvido. Tal como eu disse anteriormente, o que eu apontei de mau, pode ser bom para outros... Thicke com certeza que fez um bom trabalho para os fãs desfrutarem. Ah, é verdade! Já mencionei que o álbum parece demasiado ripoff de "FutureSex/LoveSounds" de Justin Timberlake?...
Avaliação: 4,1
Álbum: Sex Therapy
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: R&B
Editora: Star Trak Entertainment, Interscope Records
Lista de faixas:
1 - "911"
2 - "Mrs. Sexy"
3 - "Sex Therapy"
4 - "Meiplé" (com Jay-Z)
5 - "Make U Love Me"
6 - "It's in the Mornin'" (com Snoop Dogg)
7 - "Shakin' It 4 Daddy" (com Nicki Minaj)
8 - "Elevatas" (com Kid Cudi)
9 - "Start With a Kiss"
10 - "Rollacoasta" (com Estelle)
11 - "Million Dolla Baby" (com Jazmine Sullivan)
12 - "2 Luv Birds"
13 - "I Got U"
14 - "Jus Right"
15 - "Mona Lisa"
16 - "Brand New Luv"
17 - "Diamonds" (com Game)
Robin Thicke. Um homem que domina o R&B actual. Thicke até é talentoso, tem boa imaginação para melodias e domina muito bem os seus vocais falsetto. Mas este álbum tem obviamente recepções mistas. Uns podem achá-lo uma obra-prima, e estão no seu direito, outros como eu, podem achar que até nem tem nada de especial. Talvez até seja pelas mesmas razões. Para já, o facto de Thicke querer garantir que o seu disco atinja os mais vendidos, adicionando-lhes uma tremenda camada de convidados (no anterior apenas teve um). A introdução "911", a interlude "Start With a Kiss" e "I Got U" podem ser facilmente removidas, por serem todas a mesma coisa. As letras ficaram mais "atrevidas", valendo a Thicke o seu primeiro selo Parental Advisory num CD, e essas mesmas letras demonstram que existem mais Prince wannabes do que o que eu pensava. Da faixa 13 à 16, o disco atinge o seu cume de aborrecimento. E todas as canções parecem ter sido construídas à volta do mesmo Pop/R&B cliché mais que batido e mastigado dos dias de hoje. O que ainda se pode apontar de positivo neste registo, serão "Elevatas", onde a sonoridade, sim se pode considerar original, - se removermos aquele "WOW!" à Michael Jackson - a participação de Snoop Dogg que traz um leve riso aos ouvintes, com o seu rap minimamente cómico e os refrões bem trabalhados para ficarem no ouvido. Tal como eu disse anteriormente, o que eu apontei de mau, pode ser bom para outros... Thicke com certeza que fez um bom trabalho para os fãs desfrutarem. Ah, é verdade! Já mencionei que o álbum parece demasiado ripoff de "FutureSex/LoveSounds" de Justin Timberlake?...
Avaliação: 4,1
domingo, 10 de janeiro de 2010
Heavenly - Carpe Diem
Artista: Heavenly
Álbum: Carpe Diem
Data de lançamento: 18 Dezembro 2009
Género: Power Metal
Editora: AFM Records
Lista de faixas:
1 - "Carpe Diem"
2 - "Lost in Your Eyes"
3 - "Farewell"
4 - "Full Moon"
5 - "A Better Me"
6 - "Ashen Paradise"
7 - "The Face of Truth"
8 - "Ode to Joy"
9 - "Save Our Souls"
Visto que o Power Metal é um estilo que já não tem muitas voltas a dar, há que aproveitar o que se pode tirar dum novo disco de qualquer banda. E há muito que aproveitar no Power Metal Neo-clássico com sangue progressivo dos Franceses Heavenly. Este novo disco é introduzido com peso, visto que a primeira faixa, com o título do álbum, é provavelmente a música mais pesada que aqui se encontra e com o riff mais distorcido. De resto, o álbum é uma típica obra de Power Metal: dá gosto ouvir as notas atingidas pelos vocais de Sotto, temos os refrões old-school, como em "Lost in Your Eyes", temos canções que nos conseguem remontar a Queen, como "Farewell", temos os arranjos orquestrais para dar um tom mais épico, tal como gostam de fazer bandas como Rhapsody of Fire, e temos também os "solo-riffs" já relativamente cliché no Power Metal e com solos rápidos, com uma quantidade significativa de notas por segundo - brinquedo favorito dos Dragonforce. Portanto, é isto que se encontra neste disco. Se forem fãs de Power Metal e ainda não estão familiarizados com os Heavenly, então podem adicionar este "Carpe Diem" às vossas prateleiras. Depois, podem explorar a restante discografia destes Franceses, visto que praticam um estilo de música e gravam discos de forma a que seja possível ouvir qualquer álbum para começar a ouvir o resto. Mas o álbum é tudo menos mau...
Avaliação: 7,7
Álbum: Carpe Diem
Data de lançamento: 18 Dezembro 2009
Género: Power Metal
Editora: AFM Records
Lista de faixas:
1 - "Carpe Diem"
2 - "Lost in Your Eyes"
3 - "Farewell"
4 - "Full Moon"
5 - "A Better Me"
6 - "Ashen Paradise"
7 - "The Face of Truth"
8 - "Ode to Joy"
9 - "Save Our Souls"
Visto que o Power Metal é um estilo que já não tem muitas voltas a dar, há que aproveitar o que se pode tirar dum novo disco de qualquer banda. E há muito que aproveitar no Power Metal Neo-clássico com sangue progressivo dos Franceses Heavenly. Este novo disco é introduzido com peso, visto que a primeira faixa, com o título do álbum, é provavelmente a música mais pesada que aqui se encontra e com o riff mais distorcido. De resto, o álbum é uma típica obra de Power Metal: dá gosto ouvir as notas atingidas pelos vocais de Sotto, temos os refrões old-school, como em "Lost in Your Eyes", temos canções que nos conseguem remontar a Queen, como "Farewell", temos os arranjos orquestrais para dar um tom mais épico, tal como gostam de fazer bandas como Rhapsody of Fire, e temos também os "solo-riffs" já relativamente cliché no Power Metal e com solos rápidos, com uma quantidade significativa de notas por segundo - brinquedo favorito dos Dragonforce. Portanto, é isto que se encontra neste disco. Se forem fãs de Power Metal e ainda não estão familiarizados com os Heavenly, então podem adicionar este "Carpe Diem" às vossas prateleiras. Depois, podem explorar a restante discografia destes Franceses, visto que praticam um estilo de música e gravam discos de forma a que seja possível ouvir qualquer álbum para começar a ouvir o resto. Mas o álbum é tudo menos mau...
Avaliação: 7,7
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Alicia Keys - The Element of Freedom
Artista: Alicia Keys
Álbum: The Element of Freedom
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: R&B, Pop, Soul
Editora: MBK; J Records
Lista de faixas:
1 - "Element of Freedom (Intro)"
2 - "Love Is Blind"
3 - "Doesn't Mean Anything"
4 - "Try Sleeping with a Broken Heart"
5 - "Wait til You See Me Smile"
6 - "That's How Strong My Love Is"
7 - "Un-thinkable (I'm Ready)"
8 - "Love Is My Disease"
9 - "Like the Sea"
10 - "Put It in a Love Song" (com Beyoncé)
11 - "This Bed"
12 - "Distance and Time"
13 - "How It Feels to Fly"
14 - "Empire State of Mind (Part II) Broken Down"
Algo de errado se passa com este álbum. Falta-lhe qualquer coisa. Muita coisa, aliás. Alicia Keys, a menina que conquistou o mundo em 2001 com o seu respeitável álbum "Songs in A Minor", criou grandes malhas como "Fallin'"e provou que não tinha só uma cara bonita mas também possuía talento, lança agora o seu 4º registo de estúdio, "The Element of Freedom" e o conteúdo do álbum fica bastante aquém do esperado. As músicas são demasiado semelhantes entre si, são quase todas baladas feitas ao piano, e quando o disco ganha algum ritmo, torna-se puramente Pop cliché. As músicas não são propriamente más, Alicia entrega toda a sua alma na composição e ainda mantém a sua voz dócil, mas mantêm-se sempre ao mesmo nível enfadonho e apesar de um punhado de refrões catchy, não é nada que se possa comparar às obras dos 2 primeiros álbuns. "Un-thinkable (I'm Ready)" é, na minha opinião, a mais fraca e para deixar de lado; "Put It in a Love Song" soa a qualquer hit da Beyoncé - pudera, é com a Beyoncé! - e até os singles não se revelam nada de especial - o single principal "Doesn't Mean Anything" é demasiado monótono. Portanto, fãs da Alicia Keys... Podem comprar este CD, com certeza que irão gostar, mas duvido que se venha a tornar um favorito e um disco intemporal de ser reprouzido nos leitores de CD's repetidamente. Se ainda não são fãs, mas estão interessados em começar a ouvir seriamente para além dos singles, então o melhor é um dos 2 primeiros, ou até, mais especificamente, o primeiro. Alicia... Consegues fazer melhor...
Avaliação: 4,4
Álbum: The Element of Freedom
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: R&B, Pop, Soul
Editora: MBK; J Records
Lista de faixas:
1 - "Element of Freedom (Intro)"
2 - "Love Is Blind"
3 - "Doesn't Mean Anything"
4 - "Try Sleeping with a Broken Heart"
5 - "Wait til You See Me Smile"
6 - "That's How Strong My Love Is"
7 - "Un-thinkable (I'm Ready)"
8 - "Love Is My Disease"
9 - "Like the Sea"
10 - "Put It in a Love Song" (com Beyoncé)
11 - "This Bed"
12 - "Distance and Time"
13 - "How It Feels to Fly"
14 - "Empire State of Mind (Part II) Broken Down"
Algo de errado se passa com este álbum. Falta-lhe qualquer coisa. Muita coisa, aliás. Alicia Keys, a menina que conquistou o mundo em 2001 com o seu respeitável álbum "Songs in A Minor", criou grandes malhas como "Fallin'"e provou que não tinha só uma cara bonita mas também possuía talento, lança agora o seu 4º registo de estúdio, "The Element of Freedom" e o conteúdo do álbum fica bastante aquém do esperado. As músicas são demasiado semelhantes entre si, são quase todas baladas feitas ao piano, e quando o disco ganha algum ritmo, torna-se puramente Pop cliché. As músicas não são propriamente más, Alicia entrega toda a sua alma na composição e ainda mantém a sua voz dócil, mas mantêm-se sempre ao mesmo nível enfadonho e apesar de um punhado de refrões catchy, não é nada que se possa comparar às obras dos 2 primeiros álbuns. "Un-thinkable (I'm Ready)" é, na minha opinião, a mais fraca e para deixar de lado; "Put It in a Love Song" soa a qualquer hit da Beyoncé - pudera, é com a Beyoncé! - e até os singles não se revelam nada de especial - o single principal "Doesn't Mean Anything" é demasiado monótono. Portanto, fãs da Alicia Keys... Podem comprar este CD, com certeza que irão gostar, mas duvido que se venha a tornar um favorito e um disco intemporal de ser reprouzido nos leitores de CD's repetidamente. Se ainda não são fãs, mas estão interessados em começar a ouvir seriamente para além dos singles, então o melhor é um dos 2 primeiros, ou até, mais especificamente, o primeiro. Alicia... Consegues fazer melhor...
Avaliação: 4,4
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Seabird - Rocks Into Rivers
Artista: Seabird
Álbum: Rocks Into Rivers
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: Indie Rock, Indie Pop
Editora: Credential Records
Lista de faixas:
1 - "Don't You Know You're Beautiful"
2 - "Believe Me"
3 - "Sing to Save My Life"
4 - "Trust"
5 - "The Good King"
6 - "Baby I'm in Love"
7 - "This Ain't Home"
8 - "The Sound of You and I"
9 - "Don't Change a Thing"
10 - "This Road"
11 - "Finally Done Right"
12 - "Rocks Into Rivers"
Os Seabird são um exemplo duma banda de Indie que não acha que precisa de experimentar qualquer tipo de influência electrónica ou outra qualquer na sua música. Tocam um simples Indie Rock, com influências Pop e uma costela Cristã. Apesar da não muito ampla variedade musical deste grupo Americano, ainda se nota um esforço em soar diferente do que no primeiro álbum e este "Rocks Into Rivers" não é um álbum mau, não. Até pelo contrário. O vértice negativo deste álbum é provavelmente a distribuição de algumas músicas, pois a partir de "This Ain't Home" temos 3 baladas seguidas e talvez o mais conveniente fosse distribuir os diferentes níveis de energia e adrenalina ao longo do CD. Mas tirando isso, este disco em si, música por música, apresenta qualidade. Aposta mais nas melodias das canções, acompanhando-as com guitarras simples mas bem tocadas e o piano a dar o seu contributo também, demonstrando a influência de Piano Rock e também a presença da balada acústica e elaborada "This Ain't Home" e a mais piano-oriented "The Sound of You and I", que apesar de se apresentar com uns mesquinhos 2 minutos, expõe uma balada mais poderosa. As canções que mais merecem a minha aclamação são o single "Don't You Know You're Beautiful" pelos seus níveis aditivos, de natureza catchy e "Finally Done Right", uma faixa mais divertida e dançável, onde até se brinca com a guitarra, por vezes. Se alguém comprou este disco com o intuito de ouvir algo estrondoso e completamente novo, então cometeu um erro. Este trata-se dum álbum que segue uma linha estrutural simples, mas não gasta, que siga o álbum de estreia, mantendo os anteriores fãs e que obtém aclamação crítica das comunidades ouvintes de Rock Cristão. Os Seabird são o que são.
Avaliação: 7,2
Álbum: Rocks Into Rivers
Data de lançamento: 15 Dezembro 2009
Género: Indie Rock, Indie Pop
Editora: Credential Records
Lista de faixas:
1 - "Don't You Know You're Beautiful"
2 - "Believe Me"
3 - "Sing to Save My Life"
4 - "Trust"
5 - "The Good King"
6 - "Baby I'm in Love"
7 - "This Ain't Home"
8 - "The Sound of You and I"
9 - "Don't Change a Thing"
10 - "This Road"
11 - "Finally Done Right"
12 - "Rocks Into Rivers"
Os Seabird são um exemplo duma banda de Indie que não acha que precisa de experimentar qualquer tipo de influência electrónica ou outra qualquer na sua música. Tocam um simples Indie Rock, com influências Pop e uma costela Cristã. Apesar da não muito ampla variedade musical deste grupo Americano, ainda se nota um esforço em soar diferente do que no primeiro álbum e este "Rocks Into Rivers" não é um álbum mau, não. Até pelo contrário. O vértice negativo deste álbum é provavelmente a distribuição de algumas músicas, pois a partir de "This Ain't Home" temos 3 baladas seguidas e talvez o mais conveniente fosse distribuir os diferentes níveis de energia e adrenalina ao longo do CD. Mas tirando isso, este disco em si, música por música, apresenta qualidade. Aposta mais nas melodias das canções, acompanhando-as com guitarras simples mas bem tocadas e o piano a dar o seu contributo também, demonstrando a influência de Piano Rock e também a presença da balada acústica e elaborada "This Ain't Home" e a mais piano-oriented "The Sound of You and I", que apesar de se apresentar com uns mesquinhos 2 minutos, expõe uma balada mais poderosa. As canções que mais merecem a minha aclamação são o single "Don't You Know You're Beautiful" pelos seus níveis aditivos, de natureza catchy e "Finally Done Right", uma faixa mais divertida e dançável, onde até se brinca com a guitarra, por vezes. Se alguém comprou este disco com o intuito de ouvir algo estrondoso e completamente novo, então cometeu um erro. Este trata-se dum álbum que segue uma linha estrutural simples, mas não gasta, que siga o álbum de estreia, mantendo os anteriores fãs e que obtém aclamação crítica das comunidades ouvintes de Rock Cristão. Os Seabird são o que são.
Avaliação: 7,2
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