sábado, 26 de junho de 2010

Slash - Slash


Artista: Slash
Álbum: Slash
Data de lançamento: 6 Abril, 2010
Género: Rock, Hard Rock
Editora: EMI, Universal Music, Roadrunner Records, Sony Music
Lista de faixas:


1 - "Ghost" (com Ian Astbury)
2 - "Crucify the Dead" (com Ozzy Osbourne)
3 - "Beautiful Dangerous" (com Fergie)
4 - "Back from Cali" (com Myles Kennedy)
5 - "Promise" (com Chris Cornell)
6 - "By the Sword" (com Andrew Stockdale)
7 - "Gotten" (com Adam Levine)
8 - "Doctor Alibi" (com Lemmy)
9 - "Watch This" (com Dave Grohl e Duff McKagan)
10 - "I Hold On" (com Kid Rock)
11 - "Nothing to Say" (com M. Shadows)
12 - "Starlight" (com Myles Kennedy)
13 - "Saint Is a Sinner Too" (com Rocco DeLucca)
14 - "We're All Gonna Die" (com Iggy Pop)

Senhor Slash. Esse homem que trata a guitarra com uma gentileza, que muitos gostavam de receber esse mesmo tratamento como pessoas. Já há muito que se falava de um álbum por parte deste guitarrista lendário, gravado por diversão com um punhado de amigos. Depois de sair, o resultado que se ouve é não mais que esse: um homem brinca com a guitarra, enquanto os amigos se divertem também a cantar ou a tocar outra coisa. O disco não se trata de nenhum marco histórico, nem nenhum clássico instantâneo, mas certamente que abana umas quantas cabeças, uns certos punhos e certamente vai rodar repetidamente para o gosto de alguns fãs mais dedicados e agradados. Este registo conta com vários nomes de talento como Ian Astbury (dos The Cult), cuja voz reconhecível acrescenta um mínimo toque gótico à canção, isto apenas pela reputação já associada à voz de Astbury; Ozzy Osbourne, que dispensa apresentações, podíamos não saber que ele participaria no disco, que o detectaríamos de imediato, em "Crucify the Dead", uma das maiores malhas de toda a Track list - que muitos acreditam ser dirigida a Axl; Fergie que surpreende tudo e todos, com uma voz facilmente adaptável ao Hard Rock que se vai arranhando atrás por Slash e restantes músicos. Tem ela mesmo que desperdiçar talento na sua desastrosa carreira a solo? - e quanto menos disser do último álbum dos Black Eyed Peas, melhor...; Myles Kennedy e a sua voz poderosa, já ouvida nos Alter Bridge em duas boas canções do álbum; Chris Cornell, mais um que dispensa apresentações, e que com o bom trabalho feito neste disco e a sua reunião com os Soundgarden já demonstrou que já tem a cabeça no sítio e o seu tenebroso último disco já é para esquecer; Andrew Stockdale dos Wolfmother, com o seu habitual estilo à antiga, faz com que este disco tenha aquela garra "Vintage" que Slash provavelmente pretendia que houvesse desde o início; Adam Levine leva um pouco de Pop ao álbum, com a sua voz incinfundível, que nos remonta inevitavelmente aos seus Maroon 5. O bom trabalho de guitarra de Slash faz com que haja uma harmonia entre o som mais Pop de um e o som mais Rock de outro, tornando-a numa cançaõ muito boa, mesmo que não seja das que mais se destaque; Lemmy, mais um que apresentações são desnecessárias, cuja voz nunca se há de parecer à de ninguém... o preciso momento em que a voz deste senhor entra, é peso que nos enche o ouvido... Mais uma malha; Dave Grohl, amigo de toda a gente quase e Duff McKagan, seu companheiro já dos tempos dos Guns N' Roses e nos Velvet Revolver também por lá passam para um excelente tema instrumental que apenas nos faz abanar, mais nada. Nem pensar nos faz, é só para abanar; o adorado ou desprezado Kid Rock, aqui a usar a sua "personalidade" mais "Southern" em vez da sua agressividade e atitude de "American Bad Ass". Já dá para ter excertos da música a ser reproduzidos repetidamente na nossa cabeça ao longo do dia; M. Shadows, dos Avenged Sevenfold, quer gostem dessa banda ou não, o talento deles está lá e em proporções grandes, inclusive na voz e isso nota-se, sendo esta uma das faixas de maior destaque; Rocco DeLucca, o nome que talvez não soe mais familiar, este homem tem um projecto de Indie Rock com o seu nome - os Rocco DeLucca and the Burden e com um artista de origens alternativas e mais calmas, temos aqui o tema mais lento e calmo, de todo o disco. Não é preciso Hard Rock para fazer Slash brilhar na guitarra, no entanto para quem quer este disco pela agitação, então este tema vai-se tornar aborrecido; o álbum conclui com o inigualável Iggy Pop, que também a esta fase do campeonato... apresentações para quê? A faixa ficou para o fim, demonstrando que o disco não foi fraquejando ao longo da sua reprodução e mesmo a última demonstra uma excelente qualidade e ainda se torna mais uma das de maior destaque. Podia ter evitado todo este exaustivo texto, mas quis dar a conhecer os convidados e dar a entender o porquê de eu achar este um bom álbum. No entanto, como em qualquer outra ocasião, a opinião é relativa e alguns podem achar este ábum muito fraco. No entanto, a intenção de Slash era esta mesmo - criar um disco divertido para ele e para os que o ouvem, com umas boas doses de Hard Rock acompanhadas de vozes reconhecíveis e solos deliciosos. Não fosse ele dos melhores guitarristas que por aí andem...

Avaliação: 8,2



3 comentários:

  1. 8,2 é muito xD
    Isso merece um 6,5 e tá bom

    Luis Varela

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  2. curto o teu blog...
    adorei que tivesses falado do novo album do slash, esse senhor da guitarra :)
    so uma sugestao...lembrei-me agora podias fazer uma review ao novo album dos bfmv, que saiu em abril...para um apreciador de metal ate estranhei nao teres feito x)
    continua o bom trabalho :)

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  3. Uma reviezinha ao Fever é que ja calhava, concordo.

    Tambem gosto deste senhor e do album em geral embora eu seja um dos sonhadores duma futura reuniao Axl Rose & Slash . :)

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