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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sonic Syndicate - We Rule the Night



Artista: Sonic Syndicate
Álbum: We Rule the Night
Data de lançamento: 27 Agosto 2010
Género: Metal alternativo, Metalcore, Hard Rock, Pop Rock
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:

1 – “Beauty and the Freak”
2 – “Revolution, Baby!”
3 – “Turn It Up!”
4 – “My Own Life”
5 – “Burn This City”
6 – “Black and Blue”
7 – “Miles Apart”
8 – “Plans Are for People”
9 – “Leave Me Alone”
10 – “Break of Day”
11 – “We Rule the Night”

Há bandas que desde sempre que nunca foram assim tão estrondosas, nunca se sobressaíram. Nem chegavam a desiludir porque até nem iludiam muito. Lançavam um primeiro álbum relativamente interessante e suficientemente jeitoso para vender algo e fazer nome e estabelecer uma legião de fãs. A partir daí era naquela, fazia-se discos para agradar esses fãs já ganhos e não havia vontade de avançar. Mas no meio dessas de vez em quando aparecem algumas com vontade de se mover, como é o caso destes Suecos Sonic Syndicate. Mas digamos que os Sonic Syndicate se encontram numa escadaria e a sua mediocridade mantinha-os mais ou menos a meio das escadas. Havia muito por onde subir. Mas em vez disso preferem descer uns quantos degraus. E ainda por cima parece ter sido com um trambolhão. A mudança que a banda Sueca quis, foi afastar-se um pouco daquela essência do Melo-Death moderno mais voltado para o Metalcore, um pouco introduzido pelos In Flames que ainda conseguem fazer boas obras aceitáveis, ao contrário dos seus seguidores que há anos que não fazem nada de grande interesse. Mas a mudança não é assim muita, se já não gostavam dos berros juvenis que havia, eles permanecem e mesmo com mudança de vocalista não há nada de muito fresco numa voz que soa praticamente o mesmo e ainda lhe dá uns toques reminiscentes de um M. Shadows menos aplicado – para os muitos que por aí andam que odeiam, no seu direito, a voz de Shadows, já têm aqui um factor mais que suficiente para se quererem afastar disto. O problema é que a experiência feita ao “mais do mesmo” dá-nos apenas a sensação de ter amolecido bastante e de haver aqui uma mistura de velhos Sonic Syndicate e alguma banda pós-Nu Metal/Metal alternativo ou renegados do Post-Grunge que se torna constrangedora. E a “dance track” que é “Turn It Up!”, essa aí é só de franzir a sobrancelha. Onde mais se nota esse amolecimento descabido é nas baladas que eles decidem experimentar, como “My Own Life” que soa a alguma sobra excluída dos Staind e “Miles Apart” cuja letra parece ter sido retirada de um caderno do Chad Kroeger. O resto das canções são daquelas típicas mais juvenis que mesmo que apresentem um refrão engraçado, uma melodia pegajosa e tal, soam muito insípidas. “Revolution, Baby!” soa mais a single de banda sobrevivente do Nu Metal tentando generalizar o som após a passagem da moda, do que de uma banda que outrora fora mais virada para o Metalcore – porque não gosto muito de manter destas bandas dentro do Death Metal melódico e não, não é por ter alguma coisa contra elas porque não tenho. E ainda para mais, é a maneira como toda esta musicalidade corrompida é abordada, a começar pelo título do álbum. A distância que aqui existe entre ambição e arrogância é demasiado curta para o resultado que este disco demonstra. É provável que seja um disco suficiente e que encha as medidas de um ouvinte mais conformista e pouco exigente. E mesmo assim não sei se aguenta muitas audições. De resto, lá está, estes Sonic Syndicate rebolaram uns quantos degraus abaixo e agora têm ainda mais para subir. Até seria uma desilusão, mas lá está, como disse no início, nunca iludiram assim muito.

Avaliação: 4,0



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

We Are the Damned - Holy Beast



Artista: We Are the Damned
Álbum: Holy Beast
Data de lançamento: 25 Fevereiro 2011
Género: Death n’ Roll, Death Metal, Hardcore
Editora: Raging Planet
Lista de faixas:

1 – “The Anti-Doctrine”
2 – “Serpent”
3 – “Throne of Lies”
4 – “Devorador dos Mortos”
5 – “Christian Orgy”
6 – “Diogo Alves 1841”
7 – “Atrocity Idol”
8 – “Summon the Black Earth”
9 – “Viral Oration”
10 – “The Glorious Grisly”
11 – “Vengeance Havoc”
12 – “Raping the Law of the Land”
13 – “Lucifer VIP (Chapter II)
14 – “Neo Pigs”

Os We Are the Damned, uma das bandas portugueses que estão cada vez mais a aumentar a dimensão do seu nome, apresentaram-nos por volta do início deste ano o seu terceiro disco “Holy Beast”. Qual será exactamente a identidade desta banda? Estarão eles à procura dela ainda? Algo que é certo é que esta banda era mais singular e possuía uma imagem mais própria no seu primeiro disco quando era “liderado” por uma vocalista feminina, Sofia Loureiro. Apesar de estarem a aparecer cada vez mais bandas com raparigas a utilizar a voz de forma mais brusca – leiam-se vocais guturais – cá no nosso país ainda havia pouco desenvolvimento nisso e os We Are the Damned de imediato se tornaram um exemplo de uma banda para se manter debaixo de olho. No entanto, essa vocalista abandonou a banda e no seu lugar ficou Ricardo Correia a tratar dos vocais. Aí talvez se perdesse um factor identificativo e dessa forma os We Are the Damned à primeira já pareciam mais comuns. Mas não é por isso que se baixa a fasquia da banda depois de se ouvir os recentes trabalhos, nota-se neste disco essa procura da identidade e a abordagem de um próprio som. Um pormenor que se deve salientar é o do rótulo que a banda carrega de “Death ‘n’ Roll” que pode ser um pouco desencaminhado. Ao ouvir-se o som deste grupo nota-se muita mais força na influência de Hardcore e em vez de influências de bandas como Six Feet Under, Gorefest ou Torture Killer, há aqui uma força na voz que mais depressa nos lembra uns Hatebreed. Também não há grande presença de riffs com Groove e repetitivos como actos do denominado Death ‘n Roll nos fornece, são mais enérgicos e ao estilo do que alguns bons actos de Hardcore nos apresentam. Juntando isto àquela essência do Death Metal mais moderno que parece ser o ponto de partida da abordagem musical da banda, reparamos que já temos alguma dificuldade em encontrar um rótulo apropriado. E a partir daí já é bom sinal já temos uma banda que em vez de se colar a uma etiqueta identificativa de estilo, procura fazê-lo como lhe dá na real gana, sem ser ousado ao ponto de ser descabido e sem sentido. Para completar a ideia de como funciona o disco, há que se referir à descarga de energia que o álbum é de princípio ao fim. Poucas paragens, poucas voltas a dar, desde que um acorde mais distorcido começa – isto é, na segunda faixa “Serpent”, visto que a introdução ainda não apresenta aquele peso e recheio enérgico que acompanha o restante álbum – que um fã da música extrema que aprecie este tipo de riffadas rápidas com vocais agressivos e berrados e bem temperados com letras críticas e bem repletas de ódio à sociedade, já tem aqui muito com que se entreter. Não há grande aposta no factor melódico – existem na mesma exemplos de faixas onde se encontre umas melodias porreiras – e o álbum não é daqueles cujas canções nos vão ficar presas na cabeça, este é daqueles que precisa de algumas audições para ver se consegue instalar-se melhor no nosso miolo. Faixa de destaque terá que ser a longa e instrumental “Lucifer VIP (Chapter II)" que estendendo-se quase para 10 minutos, é uma faixa que através dos seus pegajosos riffs nos consegue demonstrar bem aquela parte cheia de Groove e ritmo que ainda resta no campo da banda. Descarga de raiva e energia, é daquelas bandas que ouvindo o seu disco – mesmo que a banda já tenha adquirido essa fama – já sabemos que um concerto da banda é daqueles que manda o espectador para casa esgotado mas valendo a pena. Mais um exemplo de algo que se consiga fazer cá em Portugal com qualidade – claro que não agrada a qualquer um – e se este disco é um primeiro passo para uma construção de uma identidade própria, então que venham mais discos e que cresça a banda…

Avaliação: 7,1



terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Young Money - We Are Young Money


Artista: Young Money
Álbum: We Are Young Money
Data de lançamento: 21 Dezembro 2009
Género: Hip Hop
Editora: Young Money Entertainment, Cash Money Records, Universal Motown
Lista de faixas:



1 - "Gooder" (por Jae Millz, Lil' Wayne, Gudda Gudda e Mack Maine)
2 - "Every Girl" (por Lil' Wayne, Drake, Jae Millz, Gudda Gudda e Mack Maine)
3 - "Ms. Parker" (por Lil' Wayne, Mack Maine e Gudda Gudda)
4 - "Wife Beater" (por Lil' Wayne, Jae Millz, Tyga, T-Streets)
5 - "New Shit" (por Gudda Gudda, Lil' Wayne, Jae Millz e Mack Maine)
6 - "Pass the Dutch" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda e Drake, com Short Dawg)
7 - "Play in My Band" (por Shanell e Lil' Wayne)
8 - "Fuck da Bullshit" (por Nicki Minaj, Gudda Gudda, Lil' Wayne e Drake, com Birdman)
9 - "BedRock" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda, Nicki Minaj, Drake, Tyga e Jae Millz com Lloyd)
10 - "Girl I Got You" (por Lil' Chukee e Lil' Twist)
11 - "Steady Mobbin'" (por Lil' Wayne, com Gucci Mane)
12 - "Roger That" (por Nicki Minaj, Tyga e Lil' Wayne)
13 - "She Is Gone" (por Lil' Wayne, Jae Millz e Gudda Gudda)
14 - "Streets Is Watchin'" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda, T-Streets, Jae Millz e Nicki Minaj)
15 - "Finale" (por T-Streets, Gudda Gudda, Jae Millz, Tyga, Lil' Chuckee, Lil' Twist, Nicki Minaj, Shanell, Mack Maine, Drake e Lil' Wayne)

"We Are Young Money". Um projecto feito através de uma colaboração entre os artistas da editora "Young Money Records", liderados por Lil' Wayne. Ultimamente, os trabalhos de Lil' Wayne têm-se demonstrado algo confusos: Depois desta colecção de artistas da sua editora, já temos também uma experiência falhada com Rap Rock ou Nu Metal. Nenhum deles é o suficiente para saciar a fome dos fãs que esperam "The Carter IV" em 2011. Este "We Are the Money" acaba por não passar de mais um disco vulgar de Hip Hop, só que com múltiplos e diferentes intérpretes... Por muito bom que seja para os fãs deste som. É, sem dúvida alguma, um disco que representa bem toda a cultura Hip Hop, com os níveis acertados de produção- com produtores diferentes - e os beats e samples a garantir o som certo, para servir de background aos raps alternados entre vozes diferentes, por vezes com contrastes das vozes femininas de Nicki Minaj e Shanell. Muito pouco ou nada acrescenta ao estilo e pouco aquece ou arrefece a carreira de Lil' Wayne, apenas serve como um álbum que se torna agradável a todos os seguidores de Hip Hop e para aquecer o ouvido, à espera do próximo registo sério de Lil' Wayne...
O que este disco tem de muito mau? A palavra "fuck" e derivados encontram-se tão gastos que até quase que chegam a perder o sentido... E poupem-me a letras como "Call me Mr. Flinstone/I can make your bedrock"...

Avaliação: 5,1

domingo, 13 de dezembro de 2009

We the Kings - Smile Kid

Artista: We the Kings
Álbum: Smile Kid
Data de lançamento: 8 Dezembro 2009
Género: Rock alternativo, Power Pop, Pop Punk
Editora: S-Curve Records
Lista de faixas:





1 - "She Takes Me High"
2 - "Promise the Stars"
3 - "Heaven Can Wait"
4 - "The Story of Your Life"
5 - "Rain Falls Down"
6 - "Summer Love"
7 - "In-N-Out (Animal Style)"
8 - "Spin"
9 - "Anna Marie (All We Need)"
10 - "We'll Be a Dream" (com Demi Lovato)
11 - "What You Do to Me"


A banda de Teen Rock Americana, We the Kings, é a típica banda que agrada todos os seus fãs mas não agrada de todo, qualquer outro ouvinte de música. Apesar da pouca promoção, esta ainda é a banda ideal para dar na MTV, repetidamente. Riffs simples e letras de derreter os corações das adolescentes ainda na puberdade. O único que este quarteto trabalha na sua música são os refrões. Será este segundo álbum "Smile Kid" um bom álbum? Talvez, dentro da estrutura requerida dum álbum duma banda como os We the Kings. Se não gostarem de Pop/Rock repetitivo e vulgar, então não ouçam este álbum! Se forem grandes adeptos desse estilo, então este álbum tem tudo o que precisam. Os refrões para vos ficarem na cabeça, as letras e melodias fáceis para cantarem com as vossas colegas de escola nos recreios, as letras a falar de romances de Verão - a faixa é explícitamente intitulada "Summer Love" - as guitarras contínuas a acompanhar o refrão, para deixar a sensação de "peso" na música e ouvindo este disco é fácil de imaginar estes rapazes ao vivo: o seu público, jovem, salta com os punhos no ar e a cantar os refrões. Só me vejo obrigado a apontar o dedo e a julgar negativamente a balada aborrecida e vazia "We'll Be a Dream" que contém um dueto completamente desnecessário, com Demi Lovato. O álbum é mau? Nem por isso. Duma banda como os We the Kings, é isto que se deve esperar dum segundo álbum. Se podia ter música muito melhor? Lá isso podia, mas temos que ter em conta que é este o estilo de música que os We the Kings praticam e neste "Smile Kid" fizeram um bom trabalho, garantindo um disco com o conteúdo requerido pelos seus fãs.

Avaliação: 5,2