quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Timbaland - Shock Value II

Artista: Timbaland
Álbum: Shock Value II
Data de Lançamento: 8 Dezembro 2009
Género: Dance Pop, Electropop, R&B, Hip Hop, Rock
Editora: Blackground Records/ Mosley Music Groups
Lista de faixas:





1 - "Intro" (com DJ Felli Fel)
2 - "Carry Out" (com Justin Timberlake)
3 - "Lose Control" (com JoJo)
4 - "Meet in tha Middle" (com Bran' Nu)
5 - "Say Something" (com Drake)
6 - "Tomorrow in the Bottle" (com Chad Kroeger e Sebastian)
7 - "We Belong to the Music" (com Miley Cyrus)
8 - "Morning After Dark" (com Nelly Furtado e SoShy)
9 - "If We Ever Meet Again" (com Katy Perry)
10 - "Can You Feel It" (com Esthero e Sebastian)
11 - "Ease Off the Liquor"
12 - "Undertow" (com The Fray e Esthero)
13 - "Timothy Where You Been" (com Jet)
14 - "Long Way Down" (com Daughtry)
15 - "Marchin' On (Remix)" (com OneRepublic)
16 - "The One I Love" (com Keri Hilson e D.O.E.)
17 - "Symphony" (com Attitude, Bran' Nu e D.O.E.)


Timbaland regressa com um novo álbum seu "a solo", neste mês de Dezembro. E a que é que soa? Ao costume. Apesar de ter deixado alguns clichés de parte, - Os seus "eh!" entre versos já não se ouvem, mas no entanto temos um contínuo "hey! hey! hey!" - este CD ainda tem aquele som batido e previsível do usual Timbaland. Apostando mais uma vez em numerosos convidados, este álbum conta com os seus usuais "velhos amigos", - Justin Timberlake, Nelly Furtado e até OneRepublic - a sua própria família, com quem pode sempre contar, - o seu irmão mais novo, Sebastian - alguns ícones do pop actual, para garantir o selo de qualidade mainstream do álbum, - Miley Cyrus e Katy Perry - e até mesmo outras bandas e músicos diferentes para uma sonoridade mais ampla - Daughtry, Jet, Chad Kroeger e The Fray -, este disco, no entanto, ao contrário de Shock Value I, contém uma maior participação de Timbaland que vem a cantar mais no seu próprio álbum. Com uma vasta amplitude de beats e uma electrónica trabalhada, como de costume, em hits de rádio dançáveis, este álbum chega a criar músicas algo constrangedoras de se ouvir, para algúem que ouça outro estilo diferente. Para fãs de Chad Kroeger, tudo o que vão encontrar em "Tomorrow in the Bottle" é a voz dele, nada mais. A música é apenas o habitual de Timbaland, feito à base da repetição estranha do verso "All I wanna do is make out". O dueto com Miley Cyrus, é provavelmente o ponto mais baixo deste álbum, baseando-se naquele estilo Teen Pop a que já estamos habituados da Miley e com letras como "We will keep on dancing 'til the sun comes up", que demonstra uma mensagem algo errada, por parte duma rapariguinha de 17 anos (...) e sem esquecer o guincho esganiçado (!) que ela solta mais que uma vez, perto do final da faixa. Depois de brincar um pouco com as músicas, ligando-as umas às outras, fazendo com que possam ser ouvidas como uma só, surge o momento mais interessante do disco inteiro: As participações dos The Fray, dos Jet e dos Daughtry. Administrando e misturando bem os 2 estilos, "Undertow" é possível de ser detectada como uma música, tanto dos Fray, como de Timbaland - os Fray fizeram questão de também meter mão na co-produção da faixa. "Timothy Where You Been", uma espécie de "auto-biografia" do produtor Americano, contém a participação segura e brilhante dos Jet, para balançar com o rap feito por Timbaland. Não é uma má faixa (apesar de que a partir de determinado momento temos que levar com a JoJo outra vez). Finalmente, chega o ponto mais positivo do álbum, onde se sente o Rock, no meio dos beats: em "Long Way Down" até direito a um pequeno solo de guitarra temos. Depois de mais uma versão remexida dos OneRepublic, o disco termina com as faixas de natureza experimental, mas desinteressante e aborrecida a que Timbaland nos habituou, estes últimos anos. Portanto, lá está, este novo álbum do Timbaland não é muito recomendável e há que ter em conta a extensão do álbum - 17 faixas conseguem ser exaustivas! Portanto, só um fã ávido de Timbaland é capaz de conseguir ouvir este álbum até ao fim e ficar satisfeito...

Avaliação: 3,8



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

The Bravery - Stir the Blood

Artista: The Bravery
Álbum: Stir the Blood
Data de lançamento: 1 Dezembro 2009
Género: Rock alternativo, Post-Punk revival
Editora: Island Records
Lista de Faixas:



1 - "Adored"
2 - "Song For Jacob"
3 - "Slow Poison"
4 - "Hatefuck"
5 - "I Am Your Skin"
6 - "She's So Bendable"
7 - "The Spectator"
8 - "I Have Seen the Future"
9 - "Red Hands and White Knuckles"
10 - "Jack-O-Lantern Man"
11 - "Sugar Pill"


Os The Bravery são um exemplo de uma boa banda do novo Post-Punk, que apesar de ter uma legião de fãs respeitável, não recebe tanta atenção como outras - The Killers ou Franz Ferdinand - mas que ouvindo um disco deles, é possível perceber que este quinteto Nova-Iorquino sabe o que fazer. As letras são relativamente mais obscuras do que as dos primeiros dois álbuns, mas a música em si, não escureceu de todo e até mantém canções rítmicas e "upbeat". O álbum começa com uma faixa bastante rítmica, de refrão viciante e com uma constituição musical bastante choruda, assim digamos. Portanto, podemos dizer que os Bravery introduziram o disco com o pé direito. Logo a seguir, "Song For Jacob", com os seus sintetizadores electrónico/experimentais e as batidas de bateria, remontam-nos há mais de 20 anos atrás, a uma espécie de New Wave em plena década de 80. A própria sonoridade geral dos Bravery já não é muito desta época. Os vocais de Endicott relembram vagamente os vocais de Robert Smith, dos The Cure e os teclados fazem lembrar muita coisa, até mesmo algo saído dos primeiros discos dos Depeche Mode. "Slow Poison" é uma boa escolha para um single, mas talvez não tão acertada para ser o single principal. Apostaria mais numa das duas primeiras faixas. Com "Hatefuck" e "I Am Your Skin" torna-se óbvio o uso de sintetizadores de formal experimental - uma das maravilhas da música alternativa - com ritmos e sons que se põem de acordo para fazer uma invasão agradável aos nossos ouvidos. O disco atinge o seu ponto intermédio com "She's So Bendable", uma música mais calma, com vocais mais lentos e arrastados e construída à volta dum riff marcado pelo baixo. O álbum parece "desmaiar" nas duas faixas seguintes, onde não se sente tanta energia como no início, mas levanta-se, de seguida com "Red Hand and White Knuckles", que ainda assim não consegue igualar a sonoridade do início do álbum. "Jack-O-Lantern Man" é mais um ponto positivo neste disco e os Bravery decidem acabar o álbum da forma calma. "Sugar Pill" tem uma certa estranheza, pois consegue ser uma canção para dar ambiente, mas consegue manter um refrão para nos ficar preso na cabeça durante algum tempo. Logo, talvez se verifique um aumento na adrenalina que os Bravery submetem à sua música em estúdio, neste terceiro álbum. Não se afasta da sua raíz mas não deixa de explorar novos horizontes dentro da própria música. O que se podia esperar dum terceiro álbum dos The Bravery. Vale a pena, sim senhor...


Avaliação: 7,9

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MxPx - Punk Rawk Christmas



Artista: MxPx
Título: Punk Rawk Christmas
Data de lançamento: 1 Dezembro 2009
Género: Pop Punk, Punk Rock, Música de Natal
Editora: Rock City Recording Company
Lista de Faixas:


1 - "Punk Rawk Christmas"
2 - "Christmas Day"
3 - "Christmas Only Comes Once A Year"
4 - "Coming Home For Christmas"
5 - "You're The Only One I Miss (This Christmas)"
6 - "Christmas Party"
7 - "Christmas Night Of The Living Dead"
8 - "So This Is Christmas"
9 - "It's Christmas And I'm Sick"
10 - "2005"
11 - "Late Great Snowball Fight of 2006"
12 - "Gimme Christmas"
13 - "Another Song About Christmas"
14 - "Auld Land Syne"



A banda Americana de Punk Cristão decidiu celebrar esta época natalícia com um registo de músicas de Natal, "Punk Rawk Christmas". E ao ouvir as melodias e os riffs é possível verificar mais uma vez que os tempos em que os MxPx eram uma banda de Hardcore/Street Punk já lá vão... Com músicas já conhecidas pelos fãs, de Natais anteriores e mais 3 novas, este "Punk Rawk Christmas" não é propriamente um mau álbum... Apesar dos riffs de Pop Punk, de algumas canções com uma base já algo gasta e uma outra canção mais desinteressante, este disco ainda contém vários pontos interessantes. Desde os refrões orelhudos de "Punk Rawk Christmas" e de "Christmas Day" à satírica "Gimme Christmas", que contém um rap, estranho mas engraçado e acabando com uma cover, no mínimo interessante da tradicional "Auld Land Syne". Mas o ponto alto será, sem dúvida, "You're the Only One I Miss This Christmas", por conter o melhor riff deste álbum, em vez dos riffs contínuos habituais do Pop Punk. A saltar entre o Punk Rock e o Punk Pop, com um punhado de músicas a fazer lembrar os NOFX e com a palavra "Christmas" a ser fortemente gasta, não é o álbum ideal de Natal, nem o álbum ideal para um fã de Punk. É, sim, a prenda ideal para qualquer fã dos MxPx, que espera ansiosamente o próximo registo da sua banda favorita.

Avaliação (Escala 0 a 9,9): 6,9





domingo, 6 de dezembro de 2009

Blog "Opinião de Ouvinte" em breve a funcionar

A partir de agora, entra em vigor o meu blog "Opinião de Ouvinte".
Neste blog, vou fazer críticas integrais e demonstrar a minha opinião sobre álbuns de música que sejam recentemente lançados.
Apesar de ser um fã de Rock e Metal, vou tentar ser o mais imparcial possível e demonstrar as minhas opiniões acerca de vários tipos de música em geral.
Peço que comentem e que se sintam à vontade de demonstrar opiniões diferentes às minhas e também de me alertar sobre o lançamento de algum novo álbum que gostassem de ver a crítica aqui.
Espero também ser, de certa forma útil e de poder contribuir para a divulgação de nova música.

A razão porque faço isto é porque se trata do que eu mais gosto de fazer e que eu gostava de fazer no meu futuro (apesar de não ser fácil).

Em breve, já vou disponibilizar a minha primeira crítica.

Até lá, divulguem o meu blog e encham-se de muita música!