segunda-feira, 1 de março de 2010

[Clássico do Mês] System of a Down - Toxicity


Artista: System of a Down
Álbum: Toxicity
Data de lançamento: 4 Setembro 2001
Género: Metal alternativo, Nu Metal, Hard Rock, Rock psicadélico
Editora: American Recordings
Lista de faixas:

1 - "Prison Song"
2 - "Needles"
3 - "Deer Dance"
4 - "Jet Pilot"
5 - "X"
6 - "Chop Suey!"
7 - "Bounce"
8 - "Forest"
9 - "ATWA"
10 - "Science"
11 - "Shimmy"
12 - "Toxicity"
13 - "Psycho"
14 - "Aerials"
15 - "Arto"

Em 1998, a banda Arménio-Americana System of a Down tinha lançado o seu álbum de estreia "System of a Down". Apesar do seu moderado sucesso comercial e da aclamação crítica, ainda faltava aos SOAD estabelecerem-se no mercado musical seriamente. Portanto em Setembro de 2001 saiu isto. "Toxicity". O 2º álbum, o que mais exige trabalho dum artista, o derradeiro álbum, o que pode construir ou destruir uma carreira. O 2º álbum de System of a Down é simplesmente "Toxicity", provavelmente a sua maior obra-prima e uma das mais importantes da década. Um álbum cheio de garra, poder, peso e muito Art-Rock psicadélico, fazendo uma deliciosa michorda, obrigatória para quem quiser começar a ouvir System of a Down. As canções são feitas com bases em riffs "ensurdecedores", no bom sentido e pelos vocais talentosos e soberbos de Serj Tankian - que neste álbum domina, enquanto que nos seguidores "Mezmerize" e "Hypnotize", a voz de Daron Malakian também preenche bem o CD. A forma como as canções são tocadas... É como se os System of a Down pegassem no Nu Metal de Korn ou Slipknot e lhe juntassem uma dose de Hard Rock psicadélico à antiga, com uma gigante porção de originalidade e singularidade, criando um som puramente único. Daí as dificuldades e discordâncias quando chega ao momento de classificar o estilo de System of a Down. Canções curtas - que, apesar de acabarem demasiado rapidamente, não nos deixa a sensação de que devia haver mais ou que falta alguma coisa - as letras saltam entre as críticas políticas e sociais de "Prison Song" ou "Science", as letras aleatoriamente humorísticas de "Bounce" - "Jump!/Pogo pogo pogo pogo pogo pogo pogo!/Bounce!/Pogo pogo pogo pogo pogo pogo pogo" ou "I went out on a date/With a girl, a bit late/She had so many friends/I brought my pogo stick/Just to show her a trick/She had so many friends" - e as mensagens pouco usuais do Rock, mas que com SOAD até chegam a fazer sentido como em "Shimmy" - "Don't be late for school again". Os singles "Chop Suey!", "Aerials" e "Toxicity" são agora hinos do Rock da década e staples dos seus concertos, com o seu merecido destaque. O único defeito deste álbum será a sua exposição à mainstream, que atrai qualquer tipo de audiência. System of a Down, ultimamente acabaram por se tornar das bandas "preferidas" de pseudo-metalheads e tornaram-se referência para qualquer adolescente nervoso que esteja a atravessar uma fase em que precisa de chamar a atenção e de dizer que é extremo. Isto vem a causar também algumas camadas de haters, para além do outro tipo de pseudo-metalheads - o que ouve, propositadamente aquilo que mais ninguém conhece... pelo menos na sua turma. É claro que se pusermos de parte esses indivíduos, podemos perceber que System of a Down são uma banda genial, talentosa e criativa e certamente das mais influenciais desta última década. Aguardamos o seu regresso...





(Vídeos incluídos nos artigos, a partir de agora)

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