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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dee Snider - Never Let the Bastards Wear You Down


Artista: Dee Snider
Álbum: Never Let the Bastards Wear You Down
Data de lançamento: 2000
Género: Hard Rock, Heavy Metal
Editora: Koch Records
Lista de faixas:

1 – “Hard Core”
2 – “Call My Name”
3 – “Our Voice Will Be Heard”
4 – “Isn’t It Time”
5 – “Cry You a Rainbow”
6 – “The Wanderer”
7 – “Uh Huh Huh”
8 – “Desperado”
9 – “Sometimes You Win (Sometimes You Lose)
10 – “Ride Through the Storm”

Para aqueles que não se lembram quem é Dee Snider: Snider era o vocalista dos Twisted Sister, uma das bandas que mais marcou a década de 80 no que diz respeito ao Glam Metal com hits devastadores como “I Wanna Rock” e “We’re Not Gonna Take It”. Também foi alvo de algumas controvérsias nessa mesma década, com a Parents Music Resource Center que os acusava de promover violência, sexo, uso de drogas e outras coisas pouco aconselháveis para jovens como em “Be Chrool to Your Scuel”. Após o hype da banda, caiu quase no esquecimento total e hoje pode ser visto como comentador em programas do Vh1, nalgum episódio de MTV Cribs, no seu próprio reality show “Growing Up Twisted” e até noutros programas de TV e em alguns concertos ocasionais – alturas em que se reúne com os seus Twisted Sister. Poderá ter caído no esquecimento para o mainstream em geral, que acompanhou o Glam Metal de forma bombástica, mas os hits “I Wanna Rock” e “We’re Not Gonna Take It” ainda são hinos enormes nos dias de hoje e a voz de Snider ainda é das mais respeitáveis no Metal – mesmo que não seja muito apreciada por todos. Mas falando do álbum… Um único álbum a solo de um vocalista, que não recebeu grande atenção, na altura em que foi lançado há 10 anos atrás, que hoje dificilmente alguém se lembra dele. O que pode vir à cabeça é um disco fraco. Mas nem por isso, visto que o básico que aqui está, é o básico que Dee Snider queria. Não foi um álbum para ganhar uns trocos, visto que isto não tinha estrutura para ser um êxito de vendas. O que Dee Snider quis foi pegar em músicas já escritas e compostas no tempo dos Twisted Sister e que ficaram esquecidas na gaveta, gravá-las e dá-las a conhecer aos mais sedentos fãs que agradecem cada riff, cada nota de um solo, cada refrão de punho no ar e cada verso cantado por Snider. Se as músicas foram escritas aina nos tempos “wild” dos Twisted Sister, podem ser más? Não. É Hard Rock/Metal do puro – fãs de Hardcore, não vão atrás do título da primeira faixa - e não é para ser apreciado como material complexo mas sim simples como o próprio estilo é e como os Twisted Sister faziam. A agressividade está lá. A musicalidade está lá. E os bons refrões estão lá – mesmo que alguns não deslizem tão bem pelo ouvido dentro, há outros como os de “Isn’t It Time” que entranham-se bem. Não é nenhum “Stay Hungry” – longe disso – mas não deixa de ser um bom e sólido disco de Hard Rock/Old School Metal.

Avaliação: 7,7


terça-feira, 9 de março de 2010

You Me at Six - Hold Me Down

Artista: You Me at Six
Álbum: Hold Me Down
Data de lançamento: 11 Janeiro 2010
Género: Pop Punk, Rock alternativo
Editora: Virgin Records, Epitaph Records
Lista de faixas:



1 - "The Consequence" (com Sean Smith)
2 - "Underdog"
3 - "Playing the Blame Game"
4 - "Stay with Me"
5 - "Safer to Hate Her"
6 - "Take Your Breath Away"
7 - "Liquid Confidence"
8 - "Hard to Swallow"
9 - "Contagious Chemistry"
10 - "There's No Such Thing as Accidental Infidelity" (com Aled Phillips)
11 - "Trophy Eyes"
12 - "Fireworks"

"Hold Me Down", segundo álbum dos Britânicos You Me at Six, que até agora tem obtido recepções mistas. A minha crítica, por si só, já é algo mista. Acaba por se tornar confuso classificar este como um bom álbum ou apenas um álbum razoável. Será apenas mais um registo de Punk Pop, ou terá algo de especial, este disco? Fica aí a questão. É que mesmo ouvindo o álbum, o bichinho está sempre lá. Um gajo até se pode concentrar na música e até conseguir penetra-la e as canções agradarem e ficarem bem no ouvido. Mas por outro lado, pode-se estar sempre à espera que algo de mais entusiasmante aconteça... Afinal como é? De qualquer das formas, se há algo que se deve aclamar será a genialidade melódica que estes jovens aplicam a cada canção, com refrões bastante orelhudos. Enquanto não entrarem no irritante, bons refrões memoráveis são bem-vindos. As letras de Franceschi também são significativas e aplaudíveis. E, no fundo, talvez por não se tratar de uma banda Americana não haja aquele apelo pela atenção mainstream - não, não estou a dizer que todas as bandas recentes de Pop Punk Americanas são más... Fácil de se fazer ou não, original ou não, monótono ou o contrário, "Hold Me Down" é um álbum bastante misto, lá está. Mas eu, por mim, considero-o, talvez suficientemente bom. Não me vou armar em esquisito. Talvez até ouça isto mais algumas vezes...

Avaliação: 7,0


segunda-feira, 1 de março de 2010

[Clássico do Mês] System of a Down - Toxicity


Artista: System of a Down
Álbum: Toxicity
Data de lançamento: 4 Setembro 2001
Género: Metal alternativo, Nu Metal, Hard Rock, Rock psicadélico
Editora: American Recordings
Lista de faixas:

1 - "Prison Song"
2 - "Needles"
3 - "Deer Dance"
4 - "Jet Pilot"
5 - "X"
6 - "Chop Suey!"
7 - "Bounce"
8 - "Forest"
9 - "ATWA"
10 - "Science"
11 - "Shimmy"
12 - "Toxicity"
13 - "Psycho"
14 - "Aerials"
15 - "Arto"

Em 1998, a banda Arménio-Americana System of a Down tinha lançado o seu álbum de estreia "System of a Down". Apesar do seu moderado sucesso comercial e da aclamação crítica, ainda faltava aos SOAD estabelecerem-se no mercado musical seriamente. Portanto em Setembro de 2001 saiu isto. "Toxicity". O 2º álbum, o que mais exige trabalho dum artista, o derradeiro álbum, o que pode construir ou destruir uma carreira. O 2º álbum de System of a Down é simplesmente "Toxicity", provavelmente a sua maior obra-prima e uma das mais importantes da década. Um álbum cheio de garra, poder, peso e muito Art-Rock psicadélico, fazendo uma deliciosa michorda, obrigatória para quem quiser começar a ouvir System of a Down. As canções são feitas com bases em riffs "ensurdecedores", no bom sentido e pelos vocais talentosos e soberbos de Serj Tankian - que neste álbum domina, enquanto que nos seguidores "Mezmerize" e "Hypnotize", a voz de Daron Malakian também preenche bem o CD. A forma como as canções são tocadas... É como se os System of a Down pegassem no Nu Metal de Korn ou Slipknot e lhe juntassem uma dose de Hard Rock psicadélico à antiga, com uma gigante porção de originalidade e singularidade, criando um som puramente único. Daí as dificuldades e discordâncias quando chega ao momento de classificar o estilo de System of a Down. Canções curtas - que, apesar de acabarem demasiado rapidamente, não nos deixa a sensação de que devia haver mais ou que falta alguma coisa - as letras saltam entre as críticas políticas e sociais de "Prison Song" ou "Science", as letras aleatoriamente humorísticas de "Bounce" - "Jump!/Pogo pogo pogo pogo pogo pogo pogo!/Bounce!/Pogo pogo pogo pogo pogo pogo pogo" ou "I went out on a date/With a girl, a bit late/She had so many friends/I brought my pogo stick/Just to show her a trick/She had so many friends" - e as mensagens pouco usuais do Rock, mas que com SOAD até chegam a fazer sentido como em "Shimmy" - "Don't be late for school again". Os singles "Chop Suey!", "Aerials" e "Toxicity" são agora hinos do Rock da década e staples dos seus concertos, com o seu merecido destaque. O único defeito deste álbum será a sua exposição à mainstream, que atrai qualquer tipo de audiência. System of a Down, ultimamente acabaram por se tornar das bandas "preferidas" de pseudo-metalheads e tornaram-se referência para qualquer adolescente nervoso que esteja a atravessar uma fase em que precisa de chamar a atenção e de dizer que é extremo. Isto vem a causar também algumas camadas de haters, para além do outro tipo de pseudo-metalheads - o que ouve, propositadamente aquilo que mais ninguém conhece... pelo menos na sua turma. É claro que se pusermos de parte esses indivíduos, podemos perceber que System of a Down são uma banda genial, talentosa e criativa e certamente das mais influenciais desta última década. Aguardamos o seu regresso...





(Vídeos incluídos nos artigos, a partir de agora)