sábado, 3 de julho de 2010

[Clássico do Mês] Aerosmith - Get a Grip


Artista: Aerosmith
Álbum: Get a Grip
Data de lançamento: 20 Abril 1993
Género: Hard Rock, Heavy Metal, Blues Rock
Editora: Geffen Records
Lista de faixas:



1 - "Intro"
2 - "Eat the Rich"
3 - "Get a Grip"
4 - "Fever"
5 - "Livin' on the Edge"
6 - "Flesh"
7 - "Walk on Down"
8 - "Shut Up and Dance"
9 - "Cryin'"
10 - "Gotta Love It"
11 - "Crazy"
12 - "Line Up"
13 - "Can't Stop Messin'"
14 - "Amazing"
15 - "Boogie Man"

Os Aerosmith supostamente já tiveram o seu tempo. Durante os anos 70, a banda de Steve Tyler era uma das mais importantes bandas do panorama Hard Rock, com gotas de Blues. Assim que ficaram sóbrios e despareceram, pareceu o fim. No entanto, uma colaboração com os Run DMC trouxe-os de volta e de uma forma talvez mais comercial. Quando chegaram a 1993, chegaram com este disco que já soava gasto e não soava a Aerosmith. Ou não. É verdade que os vídeos dos singles deste álbum receberam uma certa heavy rotation por parte da MTV, e a balada "Crazy" á ainda hoje das mais gastas, talvez a mais gasta depois da "I Don't Want to Miss a Thing". Mas isso não quer dizer nada. Este não é o melhor álbum dos Aerosmith, nem parecido, mas é um marco importante na carreira deste quinteto lendário. Disco que os introduziu na década de 90, adaptando-se ao som da década, mas mantendo o "cheirinho" Aerosmith. Canções como "Eat the Rich", "Get a Grip", "Shut Up and Dance" e muitas mais são excelentes canções de Hard-Rockalhada que não nos deixam parar quietos, em especial a "Get a Grip" e aquele brilhante refrão - e essa música começa com um arroto... tão giro. O inquestionável talento desta banda em criar power ballads de derreter que já tinha sido evidente em outras canções anteriores como "Dream On" ou "Angel" está aqui em presente em canções que já deram para singles, como a intemporal "Crazy", "Cryin'", feita na mesma base para agradar os que já estão acostumados e pedem mais, e se não estiverem fartos ainda têm a "Amazing". Se não gostarem disso, então não é uma boa escolha ouvi-las, mas podem ficar com as canções de estádio, de mexer o corpo, de pedir por mais, que é o que resta no disco. E sinto-me obrigado a dar destaque ao grande single deste álbum - "Livin' on the Edge". Redundância tolerável - quase requerida -, refrão tão simples que se torna bastante grosso, excelente trabalho instrumental de cada membro da banda, um bom riff memorável que tem que constar no baú de pérolas do Hard Rock, ou pelo menos, no mínimo, uma caixinha de jóias; excelente solo inesquecível de Joe Perry, muito bom trabalho vocal de Steve Tyler e temos um hit - nem sempre isso significa má música, até porque o termo e os critérios requeridos para o alcance desse termo é que têm vindo a ser degradados com o tempo - enfim, uma das canções mais importantes da carreira dos Aerosmith. Todo o álbum em si pode ser resumido a essas características que apresentei, enfim, mas há-que dar maior destaque a essa canção porque é de facto, um ponto histórico - mesmo que não seja dos mais gigantes - da carreira destes Americanos. O disco ainda conta com a participação de outros músicos reconhecidos como Lenny Kravitz, Don Henley, Desmond Child e outros mais. É como já disse, não é dos melhores álbuns dos Aerosmith e muito menos se aproxima dos piores - se é que esta banda tem algum mau álbum - mas é bastante divertido e no meio da prateleira não é de ficar esquecido e ainda há-de ter umas reproduções repetidas. Eu sei que comigo é assim. É inesquecível, encaremos.






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