Álbum: Foo Fighters
Data de lançamento: 4 Julho 1995
Género: Rock Alternativo, Grunge, Post-Grunge
Editora: Roswell Records
Lista de faixas:
1 – “This Is a Call”
2 – “I’ll Stick Around”
3 – “Big Me”
4 – “Alone + Easy Target”
5 – “Good Grief”
6 – “Floaty”
7 – “Weenie Beenie”
8 – “Oh, George”
9 – “For All the Cows”
10 – “X-Static”
11 – “Wattershed”
12 – “Exhausted”
E após falecer o mítico Kurt Cobain, o que restaria para os restantes integrantes dos Nirvana? Enquanto o baixista Krist Novoselic também fez alguma música mas decidiu ocupar-se mais com política, o carismático mas relativamente discreto baterista Dave Grohl não se queria ficar por aí. Já com um currículo relativamente vasto no seu circuito underground – e aí pode saltar o nome da banda de Hardcore Scream e um disco como “No More Censorship” – e com uma pequena passagem pela banda de Tom Petty – Tom Petty and the Heartbreakers – Grohl quis sempre mostrar algum do seu valor. E já se tinha andado a divertir com o seu projecto Late! e o pouco divulgado disco “Pocketwatch” mas havia a necessidade e o desejo de estabelecer-se no negócio, de ficar firme na música, de levar mais a sério. Portanto num trabalhito a solo através de umas canções que ele já tinha trabalhado anteriormente – o bichinho já o devia ter mordido e havia aquela ansiedade de fazer mais – e cria-se um bom e sólido álbum de estreia de Dave Grohl. Temas lançados e divulgados, arranja-se uns membros mais para levar as músicas para a estrada, disco nas lojas e forma-se uma banda: Foo Fighters. Hoje em dia uma banda que facilmente entra no nosso quotidiano e que conhecemos bem. Já uma marcante banda de Rock que se destaca como das principais desta década que passou e começou com um disco inteiramente gravado pelo seu líder, à excepção de uma pequena parte de guitarra em “X-Static” tocada por Greg Dulli – dos The Afhgan Whigs. E mesmo que seja um álbum relativamente simples no que toca ao género, não passa muito de um disco de Rock bem composto, ainda com o esqueleto Grunge presente, é bem forte e sólido para um registo de estreia, principalmente dum projecto iniciado por um membro a solo. Ouvindo este disco hoje e comparando-o ao som de Foo Fighters actual, as diferenças são evidentes, ainda não estava totalmente estabelecida a fórmula que faz dos Foo Fighters uma das mais empolgantes bandas de Rock dos tempos actuais, mas já haviam indícios e também já haviam uns bons “cheirinhos” do que o “Homem Mais Simpático do Rock” sabia compor. É mesmo isso o principal a reter após audição deste disco, as melodias que se puxam em estruturas de canções simples, o Rock carregado de “Good Grief”, “Weenie Beenie” ou “Wattershed”, a melodia contínua de “This Is a Call” que de imediato promete ficar-nos preso na cabeça, uma veia mais calma e experimental em “For All the Cows”, uma “boca” indirecta – ou não – a Courtney Love em “I’ll Stick Around” e uma experiência mais virada para o Pop em “Big Me” que até deu origem ao primeiro de muitos vídeos cómicos da carreira dos Foos. Importantíssimo como ponto de partida de uma importantíssima banda, quer se goste ou não. Havia que seguir em frente com o fim dos Nirvana, e o baterista que nem todos notavam soube fazê-lo bem. Até já dá para ser um clássico, isto…
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