Álbum: Led Zeppelin II
Data de lançamento: 22 Outubro 1969
Género: Rock, Hard Rock, Blues Rock, Heavy Metal
Editora: Atlantic Records
Lista de faixas:
1 – “Whole Lotta Love”
2 – “What Is and What Should Never Be”
3 – “The Lemon Song”
4 – “Thank You”
5 – “Heartbreaker”
6 – “Living Loving Maid (She’s Just a Woman)”
7 – “Ramble On”
8 – “Moby Dick”
9 – “Bring It on Home”
Até é capaz de ser óbvio demais. Neste espaço onde uso por vezes o factor surpresa em “Clássicos” que nunca poderiam ser considerados clássicos por qualquer outra alma viva ou por vezes com discos que nem todos os leitores conheçam. Trabalhos subvalorizados de artistas ou discos considerados “comuns” e que se baseiam mais no factor pessoal para o destaque. Mas aqui para este mês de Julho – depois de um mês de Junho totalmente inactivo – deixei um clássico que é clássico aqui e em todo o lado. Um disco de 40 minutos, com cada segundo de música a servir-nos de razão para gostarmos disto e para que quando se fale nas maiores e mais influentes bandas de sempre, Led Zeppelin seja um dos nomes que mais rapidamente salta ao ar. Um disco que numa simples audição já nos mostra o porquê de Jimmy Page constar em qualquer lista de melhores guitarristas, de Robert Plant ser dos mais caricatos vocalistas, a singularidade e loucura atrás da bateria de John Bonham e também a razão para o ainda activo no Hard Rock John Paul Jones ser considerado uma lenda viva, juntamente com os seus companheiros que lideravam a atenção. Preferências à parte – para o caso daqueles que acham que Led Zeppelin e muitos outros dos grandes nomes se insiram na categoria de “overrated” – e deixando de lado as acusações de plágio que muito vão aparecendo quando é para retirar algum valor ao grupo, a influência e importância no panorama musical geral deste disco deve ser unânime. Através de hinos que dispensam qualquer tipo de apresentação e descrição como a mítica e lendária “Whole Lotta Love”, outras malhas de riff sólido como as inconfundíveis “The Lemon Song”, “Heartbreaker”, ou “Bring It on Home”, de registos acústicos mais calmos como “Thank You”, verdadeiras “viagens” instrumentais como “Moby Dick” ou simplesmente através do factor geral que se trata de um disco que dá vontade de erguer o punho e reagir de imediato ao som. A pureza do Rock n’ Roll, com o forte toque Blues, o peso que já ali havia em demasia para aqueles tempos, fazendo com que o disco e a banda não fossem bem recebidos de imediato, e a base e semente do Heavy Metal. É simplesmente inegável o impacto deste álbum, a importância que tem para a música actual e a influência, mesmo que indirecta, que acaba por cair em quase qualquer banda actual que escolha uma sonoridade Rock mais agitada. Houveram coisas na música que tiveram que ser feitas para que possa haver um pouco de tudo hoje em dia, e nas décadas de 60 e 70 existiu um bom exército de bandas e músicos capazes de cumprir essa tarefa. E no meio desse exército lá estavam os Led Zeppelin, e como um dos soldados mais fortes…
adoro isto sim era vida.
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