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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Six Reasons to Kill - Architects of Perfection

Artista: Six Reasons to Kill
Álbum: Architects of Perfection
Data de lançamento: 28 Janeiro 2011
Género: Deathcore
Editora: Massacre Records
Lista de faixas:

1 – “Welcome to Forever”
2 – “My Bitterness”
3 – “False Absolution”
4 – “Perfection”
5 – “Awaken”
6 – “My Poison”
7 – “Day of the Apocalypse”
8 – “Scum Belongs to Scum”
9 – “Wandering Stars”
10 – “Buried to the Sea”

É Deathcore. Por aí, já está meio caminho andado para a explicação e descrição do som deste disco. Um estilo praticamente uniforme, com poucas voltas a dar, e poucas são as situações em que se apresentam bandas que realmente apresentam algo novo encima da mesa. Cada álbum acaba por ter que ser analisado pela sua cumplicidade ao género, pela qualidade presente dentro do estilo em si, da relevância que poderá ter. Os Alemães Six Reasons to Kill podem estar mais inclinados para o Deathcore comum, mas conseguem trabalhar a sua música, de modo a que se vão encontrando aqui e ali alguns factores salientes. Partindo do início, este disco tem canções que para um bom fã da cena Deathcore podem-se tornar deliciosas ao seu ouvido sedento de agressividade. Os fortes breakdowns a ecoar ao longo das canções – o que causa a vontade de mexer algumas quantas cabeças – a harmonia entre os vocais guturais e os berros com alguns ocasionais vocais limpos e a capacidade de também conseguir meter algumas interessantes melodias ali pelo meio. Para quem prestar atenção às letras, também essas se vão passeando pelo costume, passando por críticas sociais e políticas, com o conceito abstracto de “perfeição” servindo, de certa forma, de conceito para o disco. Coisas que se acrescentam a essa habitual essência, podem ser o presente uso de elementos electrónicos, mesmo que não estejam em demasia. Aliás, até são uns ligeiros toques que eles sempre foram usando na sua carreira e que quiseram expandir um pouco mais neste disco, mas nada de especial. Longe de qualquer coisa que fariam os The Browning, que talvez sejam um caso mais extremo, apenas toquezinhos leves que não estão lá sempre. Outra coisa que os Six Reasons to Kill também quiseram experimentar para se diferenciar um pouco dos restantes, é o que mais aclamo em todo o disco: uma faixa como a ”My Poison”. Uma faixa que realmente se expande para além do Deathcore e que chega até a fugir dele. Os elementos do Deathcore nesta canção não a constroem, apenas a completam, pois esta é uma música relativamente calma feita à base de vocais limpos – devido à vontade/capacidade do mais recente vocalista em fazer algo mais para além de grunhir e berrar. E já que se fala em momentos calmos num disco tão agressivo, também acho oportuno dizer que a faixa instrumental “Wandering Stars” ali perto do fim do álbum também está bem metida. Portanto, no geral e concluindo, faço-o de maneira semelhante á que usei para começar. É um disco de Deathcore. Nunca irá agradar os haters. Mas facilmente agrada a qualquer fanático da cena Deathcore, com a sua agressividade bem sublinhada e a formar umas quantas malhas. E os Six Reasons to Kill, que já não são nenhuns novatos no género, são uma banda que fácil e confortavelmente se estabelecem na cena. Uma banda a ter em conta para quem se estiver a iniciar neste estilo. Acho que os mais experientes já os conhecem bem.

Avaliação: 7,4


terça-feira, 9 de março de 2010

You Me at Six - Hold Me Down

Artista: You Me at Six
Álbum: Hold Me Down
Data de lançamento: 11 Janeiro 2010
Género: Pop Punk, Rock alternativo
Editora: Virgin Records, Epitaph Records
Lista de faixas:



1 - "The Consequence" (com Sean Smith)
2 - "Underdog"
3 - "Playing the Blame Game"
4 - "Stay with Me"
5 - "Safer to Hate Her"
6 - "Take Your Breath Away"
7 - "Liquid Confidence"
8 - "Hard to Swallow"
9 - "Contagious Chemistry"
10 - "There's No Such Thing as Accidental Infidelity" (com Aled Phillips)
11 - "Trophy Eyes"
12 - "Fireworks"

"Hold Me Down", segundo álbum dos Britânicos You Me at Six, que até agora tem obtido recepções mistas. A minha crítica, por si só, já é algo mista. Acaba por se tornar confuso classificar este como um bom álbum ou apenas um álbum razoável. Será apenas mais um registo de Punk Pop, ou terá algo de especial, este disco? Fica aí a questão. É que mesmo ouvindo o álbum, o bichinho está sempre lá. Um gajo até se pode concentrar na música e até conseguir penetra-la e as canções agradarem e ficarem bem no ouvido. Mas por outro lado, pode-se estar sempre à espera que algo de mais entusiasmante aconteça... Afinal como é? De qualquer das formas, se há algo que se deve aclamar será a genialidade melódica que estes jovens aplicam a cada canção, com refrões bastante orelhudos. Enquanto não entrarem no irritante, bons refrões memoráveis são bem-vindos. As letras de Franceschi também são significativas e aplaudíveis. E, no fundo, talvez por não se tratar de uma banda Americana não haja aquele apelo pela atenção mainstream - não, não estou a dizer que todas as bandas recentes de Pop Punk Americanas são más... Fácil de se fazer ou não, original ou não, monótono ou o contrário, "Hold Me Down" é um álbum bastante misto, lá está. Mas eu, por mim, considero-o, talvez suficientemente bom. Não me vou armar em esquisito. Talvez até ouça isto mais algumas vezes...

Avaliação: 7,0


quinta-feira, 4 de março de 2010

Six Feet Under - Graveyard Classics 3


Artista: Six Feet Under
Álbum: Graveyard Classics III
Data de lançamento: 19 Janeiro 2010
Género: Death Metal
Editora: Metal Blade Records
Lista de faixas:



1 - "A Dangerous Meeting" (cover de Mercyful Fate)
2 - "Metal on Metal" (cover de Anvil)
3 - "The Frayed Ends of Sanity" (cover de Metallica)
4 - "At Dawn They Sleep" (cover de Slayer)
5 - "Not Fragile" (cover de Bachman-Turner Overdrive)
6 - "On Fire" (cover de Van Halen)
7 - "Pounding Metal" (cover de Exciter)
8 - "Destroyer" (cover de Twisted Sister)
9 - "Psychotherapy" (cover de Ramones)
10 - "Snap Your Fingers, Snap Your Neck" (cover de Prong)

Mais um "Graveyard Classics"!!! Este 3º mostra-se ser bastante melhor que o 2º, pois não passava de covers do "Back in Black" dos AC/DC. Regravaram apenas o álbum. Neste 3º volume, já voltam ao normal e fazem várias covers de bandas influenciais. Desde as bandas de peso-pesado como Metallica, Slayer e Mercyful Fate às clássicas Van Halen e Twisted Sister, passando pelos Ramones e pelos improváveis Bachman-Turner Overdrive... Temos o disco feito por homenagem e curiosidade por parte da banda de Chris Barnes. Sr. Barnes para vocês. Nem todos acham piada a isto. Existem sempre aqueles que acham que uma banda deve manter-se fiel às suas obras originais e que não devem perder o seu tempo a "estragar" canções desta maneira. Mas quem disse que os Six Feet Under estão a estragar alguma coisa? A única coisa que poderão estar a fazer é a divertir-se, pegando em excelentes canções e adaptá-las ao seu estilo de Death Metal groovy. Se a "The Frayed Ends of Sanity" ou a "At Dawn They Sleep" já soavam bastante brutais como eram originalmente, então estes SFU alastraram essa brutalidade e levaram o peso para outras extremidades. As músicas conseguem ser reconhecidas - assim que se ouve a "Psychotherapy" apercebemo-nos logo. É Ramones. - e manter o peso estilístico habitual de Barnes & Ca. Os riffs saltitam entre o brutal e o groovy - para quem já conhece bem Six Feet Under, sabe do que é que eu estou a falar - e a voz de Barnes soa maravilhosamente profunda, baixa e tremida, facilmente reconhecível, soando a mais ninguém. Para ouvir os seus vocais de forma mais extrema, só indo aos seus velhos tempos nos Cannibal Corpse. Portanto, o álbum soou-me bastante desfrutável. Sim, sim, eu sei, que o ideal e esperado mesmo, era um novo álbum de originais, mas até lá, não há-que se descontentar com este registo.

Avaliação: 7,8