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Artista: HIMÁlbum: Screamworks: Love in Theory and PracticeData de lançamento: 8 Fevereiro 2010Género: Rock alternativo, Metal alternativoEditora: Sire RecordsLista de faixas:1 - "In Venere Veritas" 2 - "Scared to Death"3 - "Heartkiller"4 - "Dying Song"5 - "Disarm Me (With Your Loneliness)"6 - "Love, the Hardest Way"7 - "Katherine Wheel"8 - "In the Arms of Rain"9 - "Ode to Solitude"10 - "Shatter Me with Hope"11 - "Acoustic Funeral (For Love in Limbo)"12 - "Like St. Valentine"13 - "The Foreboding Sense of Impending Happiness"HIM. Banda Finlandesa praticante de um Rock/Metal romântico-obscuro, seguidores de algo a que se lhe possa chamar de "Love Metal", com som simples mas agradável, que já desenvolveu o seu exército de fãs e também alguns grupos de haters. Quando a banda de Ville Valo lança um novo disco, não se esperam campos musicais novos, mas sim, novas canções. Portanto, este "Screamworks" tem como temas líricos, o tema já velhinho que se adequa a todos os estilos de música: Perdas amorosas e relações rompidas. Estes temas, abordados de forma obscura para se adequar ao estilo dos HIM, parecem ter resultado bem. Olhando para os títulos, as palavras "Death", "Dying", "Loneliness", "Love", "Rain", "Solitude", "Hope", "Funeral", "St. Valentine" e o título do single "Heartkiller" são provas deste clima de "depressão" presente no disco, que apesar de aqui estarem presentes de forma mais "dark-romantic-furious", ainda lá se encaixa bem no restante trabalho de HIM a que já estamos acostumados. A música em si, não se desenvolveu muito e os Finlandeses permanecem com o seu som seguro, mas também não era propriamente necessário uma mudança. Refrões memoráveis e rítmicos, riffs pouco elaborados e razoavelmente simples, as baladas alternadamente inseridas e um ponto semi-novo: Ville grita mais, simbolizando talvez a raiva presente no conceito do álbum. Em geral, simples sem ser tão propriamente previsível, um bom álbum de HIM, que tem, com certeza um bom resultado para os fãs da banda e para quem se possa identificar com os temas abordados.Avaliação: 8,0
Artista: CrematoryÁlbum: InfinityData de lançamento: 29 Janeiro 2010Género: Metal gótico, Death Metal melódico, Metal industrialEditora: Massacre RecordsLista de faixas:1 - "Infinity"2 - "Sense of Time"3 - "Out of Mind"4 - "Black Celebration" (cover de Depeche Mode)5 - "Never Look Back"6 - "Broken Halo"7 - "Where Are You Now"8 - "A Story About..."9 - "No One Knows"10 - "Auf der Flucht"Crematory, os Alemães que em geral fazem um Metal gótico e que gostam de misturar o Death Metal com o Industrial, para ter a certeza que mais ninguém soa igual a eles. É certo que desde que abandonaram o Doom Metal, e adoptaram este som único que têm variado muito pouco a sua música, de álbum para álbum. Este "Infinity" é bastante semelhante ao "Revolution" ou ao "Pray", mas pensemos bem... Se esses álbuns são tão bons, porque não há este de ser também? Os Crematory depois de adoptarem o seu próprio estilo, tocarem as músicas à maneira que eles "criaram" e de terem as duas vozes - grunhidas e limpas alternadas - bastante reconhecíveis... Porque haveriam eles de abandonar tudo isso e tentar fazer algo novo e experimental para perder os seus fiéis fãs do som tão característico dos Crematory? Os duetos entre o grunhidor Gerhard Stass e o vocalista Matthias Hechler que, criando um refrão estranhamente catchy, tornam as canções numa bola de brutalidade pesada e harmonia melódica, os riffs a ecoar, os sintetizadores a fazer um background seguro à sonoridade mais pesada dos riffs, a balada "Broken Halo" que soa duas vezes mais leve mas ainda soa a Crematory - lembram-se de "Farewell Letter"? Essa era muito, muito mais leve -, uma cover de um clássico, neste caso de Depeche Mode - lembram-se da "One" dos Metallica? -, a submissão à lingua-mãe, tudo... Tudo isto é o que se pode esperar dos Crematory. Deveriam eles deixar de fazer isto e experimentar algo mais? Valeria mesmo a pena? Acho que não. Visto que o grosso deste álbum não é bem propriamente a originalidade mas sim a genialidade deste som único e a forma como os Crematory ainda conseguem criar canções fenomenais partindo do mesmo...Avaliação: 8,5
Artista: Dream Evil Álbum: In the Night Data de lançamento: 25 Janeiro 2010 Género: Power Metal Editora: Century Media Records Lista de faixas:1 - "Immortal"2 - "In the Night"3 - "Bang Your Head"4 - "See the Light"5 - "Electric"6 - "Frostbite"7 - "On the Wind"8 - "The Ballad"9 - "In the Fires of the Sun"10 - "Mean Machine"11 - "Kill, Burn, Be Evil"12 - "The Unchosen One""In the Night" é já o 5º álbum dos Suecos de Power Metal, Dream Evil. Se o seu som é, de qualquer forma, semelhante ao dos 4 álbuns anteriores, o contrário seria de pouco se esperar. No entanto, fica a pequena sensação de que talvez este "Into the Night" seja relativamente mais pesado que os anteriores. Ou talvez seja uma ilusão, pois logo depois dos riffs distorcidos que fazem rodar a cabeça, temos a voz melódica de Nicklas Isfeldt - ou Nick Night, como preferirem - com propriedades reminiscentes às vozes de Bruce Dickinson ou James LaBrie, portanto de qualquer forma deparámo-nos com o puro e verdadeiro Power Metal habitual. Não podemos ver o Power Metal como um estilo congelado mas sim, como um som facilmente apreciável por fãs. E, mesmo que nem todas as letras deste disco sejam esplêndidas - "Bang your head/Bang it 'til you drop" - elas apenas demonstram o espírito. O refrão de "Bang Your Head" - anteriormente demonstrado - apenas nos diz o que fazer ao ouvir este CD; "The Ballad" faz juz ao seu título e expõe a faceta melódica do disco, com a voz de Isfeldt acompanhada por piano, seguindo para o refrão épico onde as guitarras já ecoam, uma canção mais suave; "Kill, Burn, Be Evil" contém o refrão que nos lembra algo de Glam Metal da década de 80; o título de "The Unchosen One" inteligentemente lembra-nos "The Chosen Ones" do álbum de estreia "Dragonslayer" ou "Chosen Twice" de "The Book of Heavy Metal" e sem ir mais longe, o álbum abre com "Immortal", cujo riff promete marcar o disco para ser lembrado após a reprodução do CD inteiro. O álbum ainda tem 2 faixas bónus não assinaladas - "Good Nightmare" e "The Return" - que contêm uma estrutura que poderia facilmente fazer delas músicas principais do álbum e não apenas bónus. E Dream Evil é isto... A voz harmoniosa de Niklas Isfeldt e os solos de Fredrik Nordstrom - que já tem alguma experiência no Death Metal melódico sueco - e não há que esquecer os outros 3 que tão bem completam o quinteto. Portanto, quer se goste ou não de Dream Evil e quer se esteja farto ou não de Power Metal, há que abrir mais a mente e perceber que o trabalho encontra-se realizado na sua perfeição e na minha opinião encontra-se bastante bem conseguido...Avaliação: 8,3
Artista: Young MoneyÁlbum: We Are Young MoneyData de lançamento: 21 Dezembro 2009Género: Hip HopEditora: Young Money Entertainment, Cash Money Records, Universal MotownLista de faixas:1 - "Gooder" (por Jae Millz, Lil' Wayne, Gudda Gudda e Mack Maine)2 - "Every Girl" (por Lil' Wayne, Drake, Jae Millz, Gudda Gudda e Mack Maine)3 - "Ms. Parker" (por Lil' Wayne, Mack Maine e Gudda Gudda)4 - "Wife Beater" (por Lil' Wayne, Jae Millz, Tyga, T-Streets)5 - "New Shit" (por Gudda Gudda, Lil' Wayne, Jae Millz e Mack Maine)6 - "Pass the Dutch" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda e Drake, com Short Dawg)7 - "Play in My Band" (por Shanell e Lil' Wayne)8 - "Fuck da Bullshit" (por Nicki Minaj, Gudda Gudda, Lil' Wayne e Drake, com Birdman)9 - "BedRock" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda, Nicki Minaj, Drake, Tyga e Jae Millz com Lloyd)10 - "Girl I Got You" (por Lil' Chukee e Lil' Twist)11 - "Steady Mobbin'" (por Lil' Wayne, com Gucci Mane)12 - "Roger That" (por Nicki Minaj, Tyga e Lil' Wayne)13 - "She Is Gone" (por Lil' Wayne, Jae Millz e Gudda Gudda)14 - "Streets Is Watchin'" (por Lil' Wayne, Gudda Gudda, T-Streets, Jae Millz e Nicki Minaj)15 - "Finale" (por T-Streets, Gudda Gudda, Jae Millz, Tyga, Lil' Chuckee, Lil' Twist, Nicki Minaj, Shanell, Mack Maine, Drake e Lil' Wayne)"We Are Young Money". Um projecto feito através de uma colaboração entre os artistas da editora "Young Money Records", liderados por Lil' Wayne. Ultimamente, os trabalhos de Lil' Wayne têm-se demonstrado algo confusos: Depois desta colecção de artistas da sua editora, já temos também uma experiência falhada com Rap Rock ou Nu Metal. Nenhum deles é o suficiente para saciar a fome dos fãs que esperam "The Carter IV" em 2011. Este "We Are the Money" acaba por não passar de mais um disco vulgar de Hip Hop, só que com múltiplos e diferentes intérpretes... Por muito bom que seja para os fãs deste som. É, sem dúvida alguma, um disco que representa bem toda a cultura Hip Hop, com os níveis acertados de produção- com produtores diferentes - e os beats e samples a garantir o som certo, para servir de background aos raps alternados entre vozes diferentes, por vezes com contrastes das vozes femininas de Nicki Minaj e Shanell. Muito pouco ou nada acrescenta ao estilo e pouco aquece ou arrefece a carreira de Lil' Wayne, apenas serve como um álbum que se torna agradável a todos os seguidores de Hip Hop e para aquecer o ouvido, à espera do próximo registo sério de Lil' Wayne...O que este disco tem de muito mau? A palavra "fuck" e derivados encontram-se tão gastos que até quase que chegam a perder o sentido... E poupem-me a letras como "Call me Mr. Flinstone/I can make your bedrock"...Avaliação: 5,1
Artista: John Reuben Álbum: Sex, Drugs and Self-Control Data de lançamento: 22 Dezembro 2009 Género: Hip Hop Cristão Editora: Gotee Records Lista de faixas:1- "Jamboree"2 - "Radio Makes You Lonely"3 - "Burn It Down"4 - "In The Air"5 - "Paranoid Schizophrenic Apocalyptic Whisper Kitten"6 - "Town Folk"7 - "Confident"8 - "Everett"9 - "No Be Nah"10 - "So Sexy For All The Right Reasons"11 - "Wooden Whistle Man"12 - "Joyful Noise"13 - "20 Something"14 - "Come On Jamboree When Radio Makes You Lonely"Vamos, antes de tudo, ignorar a capa "futurista" com um Reuben coberto de papel de alumínio, remontando a uma protecção contra algum ataque alienígena. Também o título estranho, que não está muito relacionado com o habitual de John Reuben nem com o conteúdo existente no álbum. E também não vamos estranhar o estilo "Hip Hop Cristão", pois já vários artistas, incluindo o próprio Reuben, conseguiram provar que é bastante possível. Se pusermos de parte, também, o refrão de "Radio Makes You Lonely", alguns momentos na estranha "So Sexy For All The Right Reasons" e a letra de "No Be Nah" - "Let your "yes" be "yeah"/And your "no" be "nah"" - e a constante repetição dessa expressão, o álbum consegue ser relativamente bom dentro do estilo de Reuben. Diferente do Hip Hop mainstream, ao qual estamos habituados que receba airplay nas rádios, deparamo-nos com um Hip Hop mais alternativo e o rap de Reuben, contrasta bem com os seus refrões melódicos. Algumas canções mais interessantes que outras... Algumas parecidas com outras... Era difícil que este álbum se tornasse algo de especial. A música praticada por Reuben baseia-se mais na sua honestidade... Na sua simplicidade e a na sua mensagem Cristã positiva, logo não se espera que este homem grave um clássico instantâneo memorável e atingindo os cúmulos da originalidade - apesar de que a música em si também recebe a sua devida exploração - mas sim, um álbum razoável, audível e com uma boa mensagem. E é isso. "Sex, Drugs and Self-Control" transmite uma boa mensagem Cristã. Pois, eu sei... Com esse título, a frase não soa bem de todo....Avaliação: 5,9
Artista: Codeine Velvet ClubÁlbum: Codeine Velvet ClubData de lançamento: 28 Dezembro 2009Género: Rock alternativo, Rock and RollEditora: Island RecordsLista de faixas:1 - "Hollywood"2 - "Vanity Kills" 3 - "Time" 4 - "The Black Roses"5 - "Little Sister"
6 - "Nevada"
7 - "Reste Avec Moi"8 - "I Would Send You Roses"9 - "Like a Full Moon"10 - "Begging Bowl Blues"11 - "I Am the Ressurrection" (cover de The Stone Roses)Actualmente estar na moda é não estar na moda. Bem, pelo menos na música boa, porque infelizmente andam aí muitas tretas que realmente vão atrás de modas. E estes estreantes Escoceses Codeine Velvet Club não parecem gostar muito desta época e preferem gravar um disco repleto de música Rock and Roll a soar às décadas de 50 e 60... Um disco simplesmente maduro, onde cada música é trabalhada à parte, fazendo com que cada faixa tenha o seu som único, onde existem 2 vozes em perfeita harmonia - a voz masculina de Jon Lawler e a voz feminina de Lou Hickey - onde existe multi-instrumentalização - para além do elementar, ainda temos pianos, trompetes, violinos, trombones e até coros - para garantir que este álbum tem um recheio bastante abundante e também para lhe fornecer aquele som "velhinho" que eles bem querem e bem conseguem fazer. Ainda existem as melodias catchy e os ritmos dançáveis - ao ouvirmos "Little Sister" quase que conseguimos imaginar o Elvis a dançar ao seu som. Para variar, existe a balada "Nevada" e o álbum conclui com uma cover dos Stone Roses - se pensavam que não era possível regravar essa música em estilo "old school rock and roll" então têm que ouvir isto. É um disco muito bom e existe tal progresso de música para música que o ouvinte é obrigado a questionar-se sobre como será o próximo álbum. Uma promissora estreia...Avaliação: 8,6
Artista: U2Álbum: PopData de lançamento: 3 Março 1997Género: Rock alternativo, Rock experimental, Dance RockEditora: Island RecordsLista de faixas:1 - "Discothéque"2 - "Do You Feel Loved"3 - "Mofo"4 - "If God Will Send His Angels"5 - "Staring at the Sun"6 - "Last Night on Earth"7 - "Gone"8 - "Miami"9 - "The Playboy Mansion"10 - "If You Wear That Velvet Dress"11 - "Please"12 - "Wake Up Dead Man"Para quem já me conhece, já devia achar óbvio que eu fosse introduzir os "Clássicos do Mês" com U2. E devido à grande admiração por este lendário quarteto Irlandês, podia muito bem ter escolhido qualquer álbum da carreira. Podia ter sido o "The Joshua Tree" ou o "Achtung Baby", consideradas as verdadeiras obras-primas dos U2. Podia ter sido o "All That You Can't Leave Behind", "primo" dos 2 anteriores ou "Boy" o álbum de estreia que mostra a banda fresca, "saída do forno" nas suas raízes Post-Punk. Podia ter sido o "War" que os catapultou para o sucesso e os fez encher estádios ou até mesmo o mais recente "No Line on the Horizon"... Podia ter sido qualquer um... Mas escolhi o "Pop" de propósito. Não sei se o conceito "underrated" se adequa aqui, visto que este álbum até recebe atenção... Mas uma atenção negativa. Simplesmente pela tremenda vontade da banda de experimentar. O conceito de experimentalismo já estava presente nos dois anteriores registos. "Achtung Baby" mostrava uma perfeita administração de sonoridades diferentes, tornando-se um icónico álbum alternativo. "Zooropa" levou o experimentalismo ainda mais longe, brincando mais com a electrónica e o Industrial, mas com "Pop" foi atirar de cabeça. Foi quase esquecer tudo aquilo que eram os U2 e fazer algo completamente novo, devido à presença mínima - ou ausência - dos elementos clássicos da música dos U2. É óbvio que uma iniciativa destas tem recepções mistas. A minha recepção? Positiva. Simplesmente porque a sonoridade nova deste álbum cai no meu ouvido e lá fica a agradá-lo. O álbum abre com "Discothéque", uma faixa em que a música Disco dos 70's se mistura com um Hard Rock antigo, um Rock alternativo actual, com uma dose significativa de infantilismo humorístico e resulta em genialidade musical. Os elementos electrónicos encontram-se presentes e seguros em "Do You Feel Loved" e mais uma vez se nota o bom trabalho: se simplesmente substituíssemos os elementos electrónicos pelos elementos clássicos dos U2, alterando pouco ou nada da estrutura musical em si, perfeitamente se encaixaria no classic sound da banda. A seguinte "Mofo" já faz alguém saltar da cadeira onde estiver sentado - se estiver sentado - e ficar pasmado a pensar se estava a reproduzir o CD correcto. Onde está a guitarra característica de The Edge? Em lado nenhum. "Mofo" é basicamente uma música de dança, talvez se possa arriscar e chamar-lhe Techno de uma vez... Podia muito bem passar numa discoteca com grupos de adolescentes "hipnotizados" a dançar sem se aperceberem que são os U2 - se tiverem a ignorância ao ponto de nem reconhecer a voz de Bono. É diferente. Bastante diferente. Mas é uma boa música e divertidíssima de se ouvir. "If God Will Send His Angels" e "Staring at the Sun" acalmam o álbum - depois da euforia de "Mofo" - e são das canções que mais se aproximam do som antigo característico dos U2. Mas hey! Não pensem que foi jogar pelo seguro, com músicas que não tenham elementos electrónico-experimentais, porque estes encontram-se nas músicas em abundância, na mesma. De volta aos ritmos dançáveis, ao Dance Rock impiedoso, "Last Night on Earth", com o seu refrão simples, foi feito para ficar preso na cabeça após um par de audições. Se eu não fosse admirador dos U2 ao ponto de aclamar cada canção por si, sem ter uma favorita, esta seria uma das candidatas. "Gone" até já experimenta coisas absolutamente novas - algo raramente ouvido anteriormente, talvez até exclusivo... ouçam o riff - e "Miami" até experimenta... backmasking! Não, os U2 não andam a esconder mensagens malignas e perversas nas canções, o drumbeat da música é que é mesmo reproduzido ao contrário! "The Playboy Mansion". Talvez um dos primeiros ou o primeiro registo duma banda de Rock a utilizar tal estrutura de música... Uma canção que fala da Playboy Mansion... com um ritmo que até poderia ser reproduzido na própria mansão dançado lentamente pelas coelhinhas... Até pode ter sido uma referência ou comparação muito fraquinha, mas "The Playboy Mansion" fornece um ambiente sexual incrível. "If You Wear That Velvet Dress" não é das que mais se destaca no álbum a não ser pelo facto de que é simplesmente uma óptima canção. O disco volta a acalmar-se com "Please" que apresenta o seu formato de balada e o seu formato dançável... Sim, é possível. O álbum acaba com "Wake Up Dead Man" que contrasta com o resto, sendo uma balada acústica e por finalizar um disco tão colorido e cheio de energia com uma canção tão melancólica e obscura, onde Bono até cospe uma asneirita lá pelo início - "Jesus, Jesus help me/I'm alone in this world/And a fucked up world it is too". Portanto, este é um álbum que me fornece prazer ao ouvir, que ouço com tanto gosto como qualquer outro trabalho de U2. Agora, as razões pelas quais eu achei este álbum bom - uma pérola - podem ser as mesmas para outro qualquer - ou um frustrado que preferia o som tradicional ou simplesmente um hater - pegar no disco, escarrar nele e afirmar que é um bom pedaço de lixo. Eu aplaudo, aclamo e afirmo que "Pop" é para mim um sucesso, os U2 conseguiram transmitir perfeitamente a música que queriam fazer para este disco, e proporcionam-nos música diferente mas igualmente boa. Um clássico...