quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ektomorf - Redemption


Artista: Ektomorf
Álbum: Redemption
Data de lançamento: 17 Dezembro 2010
Género: Groove Metal
Editora: AFM-Records
Lista de faixas:

1 – “Last Fight”
2 – “Redemption”
3 – “I’m in Hate”
4 – “God Will Cut You Down”
5 – “Stay Away”
6 – “Never Should”
7 – “Sea of My Misery”
8 – “The One” (com Danko Jones)
9 – “Revolution”
10 – “Cigany”
11 – “Stigmatized”
12 – “Anger”

Os Ektomorf são um exemplo de uma banda que a imprensa, já de imediato não sorri muito para um novo disco. É que este “Redemption” é já o nono álbum de originais da banda e há sempre a sensação de que após todos estes anos é o mesmo disco que esta banda Húngara anda a fazer e já carregam às costas, sem querer, o rótulo de rip-offs de Sepultura ou Soulfly. O seu estilo de música, o Groove Metal construído à volta de muita fúria e crítica social, que se tornou característico das bandas Brasileiras anteriormente mencionadas é o que os Ektomorf escolhem para a sua música e os seus discos. Até o sotaque Húngaro que distorce um pouquinho o Inglês do vocalista Zoltán Farkas pode fazer lembrar o sotaque Brasileiro no Inglês de Max Cavalera. Mas, no entanto, não os culpo, não parece daquelas imitações descaradas, mas é verdade que poderiam ser mais cuidadosos. Quanto ao álbum em si, é como disse, mantém-se ao mesmo nível dos anteriores, mas da forma que, não acrescenta nada aos anteriores, segue pelo exacto mesmo caminho e é como se não houvesse necessidade de mexer em absolutamente nada na música, nem colocar nenhuma possibilidade de algo novo encima da mesa. Logo, o risco tomado aqui neste disco é zero. As letras mantêm a mesma fúria em crítica social, que se tornou bastante notável numa das suas canções trademark, “Outcast”. Não são das mais poéticas e imaginativas que andam por aí, mas também não é preciso nem é suposto ser, quanto às letras mantêm-se os mesmos níveis, mas isso já é bom e até é requerido, que a essência lírica se mantenha. Há aqui partes em que até faz lembrar ligeiramente Nu Metal. O que há sempre de bom nisto, é que a energia presente em cada música, em cada riff, é inegável e é muito difícil ficar totalmente indiferente à força e poder desta dúzia de canções, que apesar de partilharem várias semelhanças entre elas, são mesmo feitas para agitar, causar um pequeno motim, para “moshers”. É compreensível que alguns dispensem este disco e esta banda, mas para quem procurar ou um disco divertido, ou uma libertação de raiva acompanhada duma fanfarra de riffs pesados, então os Ektomorf são recomendáveis e este álbum “Redemption” cumpre a tarefa de satisfação tão bem como qualquer outro.

Avaliação: 6,1


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