terça-feira, 18 de janeiro de 2011

In This Moment - A Star-Crossed Wasteland


Artista: In This Moment
Álbum: A Star-Crossed Wasteland
Data de lançamento: 9 Julho 2010
Género: Heavy Metal, Metalcore, Metal Alternativo
Editora: Century Media Records
Lista de faixas:

1 – “The Gun Show”
2 – “Just Drive”
3 – “The Promise” (com Adrian Patrick dos Otherwise)
4 – “Standing Alone”
5 – “A Star-Crossed Wasteland”
6 – “Blazin’”
7 – “The Road” (com Gus G)
8 – “Iron Army”
9 – “The Last Cowboy”
10 – “World in Flames”

Isto já não é um vulgar disco de Metalcore como outro qualquer, isto já mal é Metalcore. Depois de uma evolução no segundo álbum para uma sonoridade mais generalista – mais Pop para quem for mais embirrento – e um terceiro com uma dose de peso diferente da do primeiro disco, os In This Moment foram capazes de desenvolver um estilo próprio. E não me venham falar em vulgaridade de Metalcore ou lá o que seja. Aqui pode haver alternância entre vocais cantados e berrados, mas não se encontram em mais lado algum, alguém que cante como Maria Brink ou alguém que berre como Maria Brink. Das vozes mais potentes do Metal actual, quer se goste quer não, é de uma força e poder reconhecível, tanto em estúdio como ao vivo. E mesmo para além da voz, a música diferencia-se de um Metalcore vulgar, mesmo que ainda apresente alguns traços evidentes. Ao terceiro álbum da banda, “A Star-Crossed Wasteland”, a banda conseguiu captar aquele ponto: a sua perfeição. Como se tivesse conseguido finalmente captar toda a essência do grupo, em força e depositá-la totalmente num disco soberbo. É que desde que o disco abre, que achamos que temos ali a música do álbum, a derradeira. E talvez seja. “WELCOME TO THE GUN SHOOOOOOOOOW!!” é o que se ouve naquela que poderá ser uma das canções mais pesadas da carreira da banda e desde esse preciso momento que estamos colados ao álbum. E desde essa descarga de energia, que o nível não desce e mantém-se sem nenhuma quebra de ritmo, sem nenhum momento “dethroning” até ao final. Pelo meio ainda passa pelo dueto com Adrian Patrick, em “The Promise” com o seu formato semelhante a uma “balada agressiva”. Nada de negativo a apontar aí, mas sim, de notar a forma como Maria Brink, querendo, consegue arrumar Adrian Patrick a um canto, se assim pretendesse. A mood de “destruição de tudo à volta” semelhante a “The Gun Show” regressa em “Blazin’”, a meio do disco, para que os momentos mais explosivos de distribuam. Mas não me percebam mal, são os momentos mais fortes, sem retirar a força aos restantes temas, apenas tem estes que fazem questão de se destacar ainda mais, porque, lembrem-se, o álbum não amortece em nenhum momento. De certa forma, serviu para silenciar algumas críticas mais negativas ao anterior “The Dream” se achavam que a banda já se tinha perdido. Porque este “A Star-Crossed Wasteland” está um mimo…

Avaliação: 9,1


2 comentários:

  1. ....this obvious good material. 5 starts

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  2. odasse, quem ler o meu comentário em cima até pensa que sou um Alexandra wannabe qualquer ...ela que não leia isso senão ela nao vai acreditar.

    THAT IS OBVIOUS GOOD MATERIAL! 5 STARS é o suposto

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