sexta-feira, 15 de abril de 2011

Crushing Sun - TAO

Artista: Crushing Sun
Álbum: TAO
Data de lançamento: Junho 2010
Género: Thrash Metal, Death Metal melódico
Editora: Major Label Industries
Lista de faixas:

1 – “Rain”
2 – “Cantilever”
3 – “The End”
4 – “Jane’s Trail”
5 – “T. Hatcher”
6 – “12379 Seconds”
7 – “Love”
8 – “20 to 22.000 Hertz”
9 – “37º+ Celsius”
10 – “Grey Scent”
11 – “Strip and Deceit”

“TAO” dos Crushing Sun. Um álbum que anda, de facto, a dar que falar. Banda portuguesa oriunda de Vila do Conde que já começa a dar os primeiros passos na sua internacionalização, tendo recebido boa recepção também além fronteira. Poderia ser mais marcante no panorama pesado mundial, se tivesse saído de um dos países “grandes” da indústria do Metal. Mas para já, há mais que razões para sentir orgulho no excelente trabalho que este grupo nacional tem. Ainda mais sabendo que se trata de um álbum de estreia que já se demonstra tão seguro e tão maduro como se esta banda já cá andasse a fazer disto há muitos anos. O que aqui se encontra é um bom Thrash Metal com influências de Death Metal e de algum Hardcore, numa bem pesada quantidade. Temas bem fortes que já prometem lentamente criar hinos de concerto para que o público se entregue a cada uma das melodias agressivas. Até lá, o abanar de pescoço é garantido. Com uma base de comparação já assente nos Gojira, já é possível perceber que estes Crushing Sun não brincam em serviço e já conseguem arrecadar umas quantas comparações – no sentido positivo e não no sentido deteriorativo de acusação de rip off – a uma banda veterana de alto calibre. No entanto, este quarteto consegue estabelecer um estilo próprio e criar um passo importante no desenvolvimento do Metal em Portugal. Já conseguem utilizar moldes musicais para a criação de um som que se torne próprio, singular e que não caia no vulgar. Mesmo que os vocais sejam algo do mais usual que há por aqui, estão muito bem trabalhados e estão perfeitamente adequados ao resto. O instrumental ainda é do que mais gozo dá ouvir. A bateria “possessa” obriga o pescoço a mexer-se e os riffs são daqueles bem “carregadinhos”, daqueles que caem bem no ouvido do fã de peso que nem um doce. Melodias violentas mesmo que ainda consigam manter os seus níveis de “catchy” como em “Jane’s Trail” e a administração de estilos que permite que se afastem de qualquer tipo de semelhança a outra banda nacional ou internacional. Não foi à toa que este “TOA” constou em inúmeras listas de melhores álbuns nacionais de Metal…

Avaliação: 8,8


1 comentário:

  1. Do panorama actual em Portugal, esta banda tem bastante que se lhe diga, perfeitas composições para "iniciantes" se é que lhes podemos chamar assim e eu não posso deixar de referir o número de ereções que cada faixa me causou.

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