Artista: Anathema
Álbum: We’re Here Because We’re Here
Data de lançamento: 31 Maio 2010
Género: Pós-Progressivo, Doom Atmosférico, Metal Alternativo, Rock Depressivo, Rock Progressivo, Metal Experimental
Editora: Kscope
Lista de faixas:
Álbum: We’re Here Because We’re Here
Data de lançamento: 31 Maio 2010
Género: Pós-Progressivo, Doom Atmosférico, Metal Alternativo, Rock Depressivo, Rock Progressivo, Metal Experimental
Editora: Kscope
Lista de faixas:
1 – “Thin Air”
2 – “Summernight Horizon”
3 – “Dreaming Light”
4 – “Everything”
5 – “Angels Walk Among Us”
6 – “Presence”
7 – “A Simple Mistake”
8 – “Get Off, Get Out”
9 – “Universal”
10 – “Hindsight”
2 – “Summernight Horizon”
3 – “Dreaming Light”
4 – “Everything”
5 – “Angels Walk Among Us”
6 – “Presence”
7 – “A Simple Mistake”
8 – “Get Off, Get Out”
9 – “Universal”
10 – “Hindsight”
Os Anathema são daquelas bandas que não pensam “Este é o nosso estilo”. A música destes Britânicos já deu voltas suficientes para que se torne suficientemente difícil de classificar a sua música. Esse então é que é o estilo deles. 7 anos de diferença que houveram entre este disco e o anterior. Pelo meio apenas houve um “aperitivo”, uma regravação de temas clássicos da banda em acústico. E excelente que esse disco ficou, digo já muito rapidamente. Mas o que importa aqui é este último. Os 7 anos de diferença e as longas gravações deram aos Anathema um estado duvidoso, se estariam em baixa forma ou com fraca inspiração. Com o álbum finalmente cá fora, apenas deu para perceber que tudo isso serviu para fazer deste “We’re Here Because We’re Here” um dos discos mais fortes da sua discografia. Se eu quisesse fazer uma crítica despachada e não estivesse com vontade de descrever coisa alguma, diria que o álbum é lindo. E ficava-me por aí. E há que ouvir mesmo o CD para se saber porque é que é tão lindo… É preciso sentir realmente as melodias melancólicas acompanhadas de soberbos pianos, a pura voz que transmite até mensagens que não estão na letra, as guitarras que mesmo que não estejam distorcidas muito abstractamente, gritam e gritam bem, e também é preciso ouvir isto para viajar com a audição do disco, a atmosfera que a música fornece. Citando o próprio Daniel Cavanagh numa entrevista para a revista Portuguesa “LOUD!” – “Não diria que este é um álbum suave. É claro que podemos ouvi-lo à noite, antes de deitar, e o disco seduz-nos. Mas se o puserem a tocar bem alto, aquelas guitarras gritam em alguns temas. Gritam mesmo.” Um dos fabulosos factores deste álbum. O som, o tom, o feeling que o disco nos proporciona não varia de música para música, nem de momento a momento de uma canção – quando se trata de algo progressivo – mas sim da forma como o ouvimos. O disco tanto nos pode transmitir suavidade e melancolia, como nos pode soar a agressividade, a algum peso. Tanto nos pode soar a um disco mais colorido, e mais positivo ao contrário dos temas mais depressivos que a banda anteriormente trabalhava, como com a estrutura das canções, a administração de vozes e a calma, pode mexer connosco e transmitir uma outra sensação mais obscura e sombria. Tanto podemos entrar nos temas que são realmente tratados nas belíssimas letras como podemos criar uma interpretação nossa e tirarmos um significado diferente através do que a música em si nos transmite. Basicamente, pondo tudo em miúdos, é um disco profundo. Mas para saberem mesmo como é, façam o que eu já disse desde o início. Ouçam-no.
Avaliação: 9,2
Conhecia de nome a banda mas nunca tinha ouvido e fiquei a adorar... Obrigado
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