Artista: Arcade Fire
Álbum: The Suburbs
Data de lançamento: 2 Agosto 2010
Género: Indie Rock, Baroque Pop, Pop/Rock alternativo/experimental
Editora: Merge Records, Mercury Records
Lista de faixas:
Álbum: The Suburbs
Data de lançamento: 2 Agosto 2010
Género: Indie Rock, Baroque Pop, Pop/Rock alternativo/experimental
Editora: Merge Records, Mercury Records
Lista de faixas:
1 – “The Suburbs”
2 – “Ready to Start”
3 – “Modern Man”
4 – “Rococo”
5 – “Empty Room”
6 – “City with No Children”
7 – “Half Light I”
8 – “Half Light II (No Celebration)”
9 – “Suburban War”
10 – “Month of May”
11 – “Wasted Hours”
12 – “Deep Blue”
13 – “We Used to Wait”
14 – “Sprawl I (Flatland)”
15 – “Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)”
16 – “The Suburbs (Continued)”
2 – “Ready to Start”
3 – “Modern Man”
4 – “Rococo”
5 – “Empty Room”
6 – “City with No Children”
7 – “Half Light I”
8 – “Half Light II (No Celebration)”
9 – “Suburban War”
10 – “Month of May”
11 – “Wasted Hours”
12 – “Deep Blue”
13 – “We Used to Wait”
14 – “Sprawl I (Flatland)”
15 – “Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)”
16 – “The Suburbs (Continued)”
3º disco daquela que se pode declarar à vontade como uma das mais importantes bandas da última década. Nostalgia é sempre uma daquelas coisas que nos rói por dentro e não conseguimos bem explicar, daí que seja impossível igualar um álbum como “Funeral”, álbum de estreia deste grupo. “Neon Bible”, o segundo álbum, trouxe uma diferente abordagem, um pouco mais obscura à música que os Arcade Fire – e só os Arcade Fire – sabem fazer. Nova aclamação merecida. Já deu um estatuto seguro a esta banda para que se criasse aquela esperazinha nervosa à volta do lançamento do 3º álbum. E então saiu finalmente este “The Suburbs”. Posso-vos dizer aquilo que talvez não seja o mais ideal: Soa a Arcade Fire. Nem mais, nem menos e o que lhes vale é que não há uma única banda a soar parecido sequer. O que esta banda toca é Rock, podem chamar-lhe de Indie se lhes quiserem atribuir um rótulo – o que é muito difícil – com melodias suaves e agradáveis e estruturas harmoniosas que lhe dão um cheirinho Pop à música. Sim, isso não é nada de muito exclusivo. Por trás disso temos então aquela enorme influência instrumentalista, aquele Baroque inconfundível, a forma de tocar à moda antiga, sendo uma banda formada pós-2000 e aquela liberdade com que o fazem. Não têm que seguir os passos de ninguém. E pronto, assim de forma tão espontânea tornam-se únicos. Este 3º álbum acaba por ser a abordagem confortável daquilo que os Arcade Fire criaram abordado na íntegra, com a sua devida exploração para que o género se inove a si próprio. Como já disse, é impossível igualar o sentimento nostálgico de “Funeral” e a sensação de impressionismo de uma banda nova, e “Neon Bible”, o 2º álbum tem aquela força que deve ter um 2º álbum: a capacidade de manter uma banda com força e com uma carreira sólida. No 3º fizeram aquilo que achavam que devia ser feito, o “costume”, abrangendo novos tópicos, uma pulverizaçãozinha de aquilo que os anteriores discos tinham. E sai “The Suburbs”. Um belo álbum, repleto das melodias harmoniosas que conhecemos desta banda, da sensação emocional que canções como “Rococo”, “City with No Children” ou “We Used to Wait” nos fornece, a parte viciante de nos ficar presa ao ouvido pedindo para que ouçamos outra vez como em “Ready to Start” e a habitual influência de outros tempos, principalmente do “feeling” 80’s de “Mountains Beyond Mountains”. Um dos principais álbuns a destacar este ano. É Arcade Fire…
Avaliação: 9,0
Os meus suburbios são bem agradáveis.
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