quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Black Label Society - Order of the Black


Artista: Black Label Society
Álbum: Order of the Black
Data de lançamento: 10 Agosto 2010
Género: Heavy Metal
Editora: E1 Music, Roadrunner Records, Riot Entertainment
Lista de faixas:

1 – “Crazy Horse”
2 – “Overlord”
3 – “Parade of the Dead”
4 – “Darkest Days”
5 – “Black Sunday”
6 – “Southern Dissolution”
7 – “Time Waits for No One”
8 – “Godspeed Hellbound”
9 – “War of Heaven”
10 – “Shallow Grave”
11 – “Chupacabra”
12 – “Riders of the Damned”
13 – “January”

Já livre e sem ter que andar atrás de Ozzy Osbourne, Zakk Wylde já tem um novo álbum com os seus Black Label Society após uma gap de 4 anos. “Order of the Black” é o título que dá ao disco que expõe aquilo que Zakk e Ca. fazem de melhor: Metal old school. Um festival de guitarradas, riffs, solos, refrões marcantes, música de abanar a cabeça… Energia. Um festival de energia, com direito a pausas para as power ballads ao piano “Darkest Days”, “Time Waits for No One” e “Shallow Grave”. Com direito à conclusiva acústica “January” e à mini-instrumental “Chupacabra”. O restante é aquilo que nós gostamos – ou vocês gostam, se não quiserem que isto se torne uma review extremamente subjectiva – e temos riffs facilmente memoráveis, uns mais simples, outros mais elaborados. Temos a potente voz de Zakk Wylde que tem como escola a de Ozzy e com uma pitadinha de Axl Rose a cuspir-nos as letras habituais à BSL, em ritmos contangiantes. A estreia de Will Hunt atrás da bateria, mal se nota, tal é a integração e nível técnico e profissional com que este toca, ficando saborosamente bem misturado com as guitarras de Wylde e Catanese e o baixo de DeServio. Os solos de Zakk Wylde são aquilo que já se conhece, não fosse ele um dos mais notáveis guitarristas das últimas 2 décadas. Os fãs mais ávidos certamente que estarão perto do ponto de baba com alguns momentos “aguitarrados” deste disco. O mesmo Wylde, o líder, também fornece uma excelente performance ao piano e no que diz respeito às baladas, um belíssimo trabalho. Todas essas canções bem riffadas, com estrutura própria para o abanar de cabeças e agitar de corpos em concertos, os solos, as letras e até as baladas mais sentimentais, tudo isto demonstra que os BLS, mesmo vindos dos finais dos anos 90, são uma banda de Metal da velha guarda. É assim que eles gostam e é assim que o fazem em todos os CD’s. Lá está, pode haver quem ache que isto se comece a tornar repetitivo. Mas sinceramente, não há outra coisa a esperar deste grupo de Zakk e amigos e se forem do tipo de ouvinte que se farta facilmente com um certo som abordado, então os Black Label Society não são a banda ideal para vocês. Isto aqui é mesmo música para “rockar” apenas. É mais do mesmo. Mas é mais do bom.

Avaliação: 7,8


2 comentários:

  1. WoW isto é muito dark pra mim xD

    Nao é qe seja melhor, mas .. pronts, abrange mais temas, mais gente bonita, menos romantismo e mais drama =D

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