terça-feira, 5 de outubro de 2010

Black Rebel Motorcycle Club - Beat the Devil's Tattoo


Artista: Black Rebel Motorcycle Club
Álbum: Beat the Devil’s Tattoo
Data de lançamento: 5 Março 2010
Género: Rock Alternativo, Garage Rock, Noise Rock, Rock Experimental
Editora: Abstract Dragon
Lista de faixas:

1 – “Beat the Devil’s Tattoo”
2 – “Conscience Killer”
3 – “Bad Blood”
4 – “War Machine”
5 – “Sweet Feeling”
6 – “Evol”
7 – “Mama Thaught Me Better”
8 – “River Styx”
9 – “The Toll”
10 – “Aya”
11 – “Shadow’s Keeper”
12 – “Long Way Down”
13 – “Half-State”

Não há muito a dizer sobre este novo álbum dos Black Rebel Motorcycle Club para quem já os conhecia anteriormente. Dos discos anteriores já conhecemos a essência. Em geral é como se fosse música alternativa ruidosa. Os BRMC não se limitam a tocar os seus instrumentos e a fazer um bom Rock de Garagem, com a atitude badass de um gang qualquer de motards (como o próprio nome possa indicar). Eles gostam de os fazer de forma mais ruidosa, uma qualidade de som identificável, algo que os torne singulares e os possa distinguir de outras bandas que andem pelo mesmo saco, como os Dandy Warhols. Isto, já conhecemos de discos anteriores. A sequência de álbuns é que faz com que o álbum anterior “The Effects of 333” seja tão importante quando se quiser falar deste. Então o que é que a banda fez? Um álbum instrumental. Noise? Ambiente? Qualquer coisa. O certo é que aquele álbum soava a BRMC mas sem a parte musical e melódica. Ou melhor, talvez soasse a maquetas gravadas em pré-produção de um disco de BRMC. O disco mais confuso para os fãs, que esta banda poderia fazer. Citando os próprios: "no apologies, no lyrics, no regrets, just abstract.". A importância que este disco tem sobre o actual, é o facto do retorno ao habitual deste “Beat the Devil’s” funcionar como ar fresco após a ruidosa aposta anterior. Talvez se não houvesse aquele CD desastroso pelo meio, este novo após o “Baby 81” fosse soar algo repetitivo – mesmo que se acrescentem sempre uns pontos aqui e ali, o que uma banda como deve ser tenha a obrigação de fazer. Porque, descrevendo este trabalho, pode-se dizer, que de um ponto de vista geral, tirem como ideia principal, os álbuns anteriores. Temos aquela sonoridade que nos é familiar, do messy-noisy-meets-melodic, como na faixa inicial “Beat the Devil’s Tatoo”. Algo mais a salientar, serão as canções acústicas mais baladeiras que pendem para um Folk Rock de outros tempos, como “Sweet Feeling” e “The Toll”. Algo a ser positivamente discriminado também poderá ser a conclusiva de 10 minutos, “Half-State”, temendo apenas que para alguns menos apreciadores, se torne aborrecida e arrastada. É basicamente isto, não há muito mais a dizer acerca disto. Nada de novo, mas para os fãs, isso significa que será tão viciante como qualquer um dos outros.

Avaliação: 7,6


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