quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Avenged Sevenfold - Nightmare


Artista: Avenged Sevenfold
Álbum: Nightmare
Data de lançamento: 27 Julho 2010
Género: Heavy Metal, Hard Rock
Editora: Warner Bros. Records
Lista de faixas:

1 – “Nightmare”
2 – “Welcome to the Family”
3 – “Danger Line”
4 – “Buried Alive”
5 – “Natural Born Killer”
6 – “So Far Away”
7 – “God Hates Us”
8 – “Victim”
9 – “Tonight the World Dies”
10 – “Fiction”
11 – “Save Me”

Quero começar por despachar tudo o que houver de errado com os Avenged Sevenfold. Os fanboys que fazem deles como se fossem a maior banda a aparecer nos últimos 50 anos e as teens que quase que se molham a olhar para as tatuagens do M. Shadows. Por outro lado, temos os “superiores” que se recusam a ouvi-los por serem mainstream e a partir do momento em que cópias de álbuns se começam a vender, a banda é um falhanço. Ou seja, o que há de errado com os Avenged Sevenfold não tem a ver com eles mesmos. Os Avenged Sevenfold, para a banda apelativa a jovens que é, é bastante talentosa e das que tem vindo a amadurecer musicalmente da melhor forma. M. Shadows já berrou e berrou bem, hoje já não lhe é possível continuar como tal, portanto desenvolveu o seu estilo de cantar e já tem uma voz reconhecível. O trabalho de bateria e as composições que o falecido The Rev deixou são muito boas e tendo Mike Portnoy como substituto, bem… Baterista fraco é que não é, de certeza. Este álbum é mais um a afastar-se das raízes Metalcore e a desenvolver-se para um som mais Hard Rock, com influência do Metal à antiga. “Nightmare”, faixa de abertura e single principal abre o álbum bem e é um dos pontos mais altos do disco. Dificilmente se encontrará de novo, no CD, um refrão tão potente e pegajoso como este, mas ainda há muito de valor nas restantes canções. As faixas encontram-se bem riffadas, com aqueles “riffs-solados” aos quais já estamos acostumados, e os próprios solos são de fazer crescer água na boca aos maiores apreciadores. Em termos de riffs, tiro o chapéu a “Natural Born Killer”. “So Far Away” é uma balada bem constituída, apesar do seu título extremamente cliché. A aventura “God Hates Us” onde M. Shadows arrisca mandar mais uns berros e uns growls a ver se resulta. Apesar de soar porreiro e de criar uma boa atmosfera pesada, percebemos facilmente que já não é para isto que a garganta de Shadows está preparada e notamos que apesar de valer o risco, fica aquela sensação de tiro falhado, principalmente, em comparação com o resto do álbum. Para os não apreciadores até pode ser um desastre. Um belíssimo trabalho de piano em “Fiction”, dando um tom mais interessante à música. A “obra-prima” do disco é a épica “Save Me”, que completando 10 minutos e 56 segundos, percorre praticamente todos os caminhos que conhecemos da actual música dos Avenged Sevenfold. Dos principais destaques juntamente com “Nightmare”. Nem melhor, nem pior que os outros, é um bom disco a representar o tom obscuro que se deparou sobre a banda após a recente perda o baterista. (A sua voz ainda permanece em músicas e o final do vídeo “Nightmare” é assombroso…). Um disco porreirinho de se ouvir, com volume alto, de vez em quando. Não tenham vergonha de ouvir A7X, a sério…

Avaliação: 8,0


5 comentários:

  1. Gosto, oiço com alguma frequencia. Nice review.

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  2. Listening to this band....it's just a phase.

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  3. E as outras 7 ?? São tão boas como as 4 iniciais.

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  4. Tens razão, todas as músicas deste albúm são magníficas, assim como as outras de outros álbuns. A7X é sem dúvida uma das grandes bandas actuais.

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