sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cancer Bats - Bears, Mayors, Scraps & Bones


Artista: Cancer Bats
Álbum: Bears, Mayors, Scraps & Bones
Data de lançamento: 13 Abril 2010
Género: Hardcore Punk, Sludge Metal, Metalcore
Editora: Distort Entertainment
Lista de faixas:

1 – “Sleep This Away”
2 – “Trust No One”
3 – “Dead Wrong”
4 – “Doomed to Fail”
5 – “Black Metal Bicycle”
6 – “We Are the Undead”
7 – “Scared to Death”
8 – “Darkness Lives”
9 – “Snake Mountain”
10 – “Make Amends”
11 – “Fake Gold”
12 – “Drive This Stake”
13 – “Raised Right”
14 – “Sabotage” (cover de Beastie Boys)

“Bears, Mayors, Scraps & Bones“. Nome do álbum retirado das alcunhas dadas a cada um dos membros da banda. Terceiro álbum da banda que teve agora mais exposição – apesar de muitos berros, o vídeo de “Sabotage” teve algum airplay frequente em canais de música. E é daquele tipo de disco que vai directo ao assunto e os Cancer Bats podiam perfeitamente colocar um rótulo na capa do disco a dizer “Música agressiva e brutal para abanar de cabeças e mosh”. É que mal se começa a tocar o disco, que levamos com uma enchorrada de bons riffs, agradáveis de se ouvir, mesmo que não sejam muito técnicos propriamente. Berros bem puxados do vocalista Liam Cornier para que a brutalidade não se fique só pela parte instrumental e se estenda ainda mais. São canções curtas apenas para deixar bem claro a ideia. É como se chegassem aqui, soltassem toda a agressividade que têm para aquele momento e se retirassem. Não perdem tempo com pormenores desnecessários para encher, nada de fillers. Talvez o único que haja a apontar de alguma forma desnecessário é a quantidade de faixas. Um álbum destes costuma servir-se bem curtinho, e com 14 músicas corre-se o risco de redundância. Mas lá nessa parte, controlaram-se bem e pronto, são mais umas musiquitas para os fãs destruir mais algumas coisas lá em casa. E é daquele tipo de música pouco fácil de caracterizar. Tem uma agressividade e uns berros que talvez sejam um pouco demais para ser apenas um regular Hardcore Punk, no entanto fica muito aquém da brutalidade requerida para ser Thrash ou Death Metal. Mas que se dane lá o estilo ou o rótulo ou coisa que o valha, isto é para se ouvir e ir ao concerto abanar até deixar de sentir alguns membros e criar o tal “efeito de autoclismo” no público. Um disco de berreiro agradável.

Avaliação: 7,9


1 comentário:

  1. Quero deixar bem claro que não aprecio minimamente o que esta banda faz, por amor de deus, até o som da minha depilação é melhor.

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