Artista: Cannibal Corpse
Álbum: Tomb of the Mutilated
Data de lançamento: 22 Setembro 1992
Género: Death Metal
Editora: Metal Blade Records
Lista de faixas:
Álbum: Tomb of the Mutilated
Data de lançamento: 22 Setembro 1992
Género: Death Metal
Editora: Metal Blade Records
Lista de faixas:
1 – “Hammer Smashed Face”
2 – “I Cum Blood”
3 – “Addicted to Vaginal Skin”
4 – “Split Wide Open”
5 – “Necropedophile”
6 – “The Cryptic Stench”
7 – “Entrails Ripped From a Virgin’s Cunt”
8 – “Post Mortal Ejaculation”
9 – “Beyond the Cemetery”
2 – “I Cum Blood”
3 – “Addicted to Vaginal Skin”
4 – “Split Wide Open”
5 – “Necropedophile”
6 – “The Cryptic Stench”
7 – “Entrails Ripped From a Virgin’s Cunt”
8 – “Post Mortal Ejaculation”
9 – “Beyond the Cemetery”
É daquelas coisas. Para uma pessoa que não esteja muito familiarizada com música de peso, isto não lhes diz assim muito. Para outros, isto nem sequer música é. E para outros, basta-lhes olhar para a capa para deitar fogo ao disco e enterrar as cinzas. Pois é, mas se se dirigirem a alguém que esteja minimamente dentro da cena pesada e extrema, vai saber bem do que falam quando disserem apenas “Tomb of the Mutilated”. E se disserem também apenas “Cannibal Corpse”. Sem dúvida, uma das maiores bandas na categoria do Death Metal. Os lendários Death foram os que começaram tudo, basicamente, e plantaram as sementes para aquilo a que se veio a chamar de Death Metal. A torná-lo mais extremo e a deixar também a sua marquinha na pavimentação deste estilo, tínhamos os Deicide a tratar da parte Satânica e obscura e estes Cannibal Corpse a tratar da parte do horror, carnificina, zombies e outros tipos de brutalidade. Com uma das discografias mais respeitáveis de bandas extremas, este “Tomb of the Mutilated” é, sem dúvida alguma, um dos pontos mais importantes dessa discografia – sem desprezar os excelentes discos lançados com o Sr. Corpsegrinder na frente do exército – e para alguns fãs, representa a melhor fase da banda - a fase de Chris Barnes nos vocais. Não podendo estar totalmente de acordo com este destaque a Barnes, devido ao indubitável talento de George “Corpsegrinder” Fisher, tenho que concordar que este álbum é, realmente dos mais importantes da carreira destes Norte-Americanos. A banda estreou-se com “Eaten Back to Life”, que mesmo que ainda se segure mais ao Thrash Metal, não deixa de ser um álbum surpreendentemente diferente. De seguida, “Butchered at Birth”, o álbum que estabeleceu a banda no panorama extremo, um excelente disco, também podia muito bem ocupar esta posição de “Clássico”. Mas é o “Tomb of the Mutilated” que marca pela sua diferença, pelo seu impacto, pela sua extremidade. Os títulos das músicas eram mesmo a desafiar as “leis” da música e já iam longe demais na extremidade. De certa forma, não haviam regras e alguns “filmes” de terror bem horrendos saíam das letras das canções. Títulos como “I Cum Blood”, “Entrails Ripped From a Virgin’s Cunt”, “Post Mortal Ejaculation” ou “Addicted to Vaginal Skin” já nos deixavam uma pequena ideia de que não era música leve que tocava naquele disco e que nem sequer música Metal habitual era. Ao ouvir então temos toda a certeza: Isto não é um disco normal. Ao longo de todas estas 9 faixas temos muita coisa para prestar atenção, exigindo audições repetidas, mas também… para quem gostar disto, as audições repetidas não custam nada, até sabem bem. Primeiro temos a bateria desalmada. Dá um certo prazer ouvir a agressividade e velocidade com que aquela bateria é tocada. Os riffs… Não eram riffs daqueles mais elaborados nem daqueles mais rápidos. Eram riffs sujos, brutais e misturavam o peso e a rapidez “Thrash” por vezes com algum “groove” inexplicável. Os vocais… Incríveis. Dá-nos a impressão que Chris Barnes mal deve abrir a boca para soltar estes grunhidos em baixo tom, a formular palavras completamente imperceptíveis. Isto tudo acompanhado por fortes linhas de baixo. Ao fim não se trata mesmo de um álbum com um peso regular. Uma das bandas e um dos discos menos usuais daquele tempo – por outro lado a tratar da música “extremamente extrema” tínhamos também os Carcass – e ainda hoje permanece como um mítico álbum de Death Metal e até do Metal em geral. Nem que seja só pela “Hammer Smashed Face”, eterno hino cujas primeiras notas já servem de sinal para uma sessão de headbang que aí vem.
Isto é tao brutal.
ResponderEliminarFodastico !
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