segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cock and Ball Torture - Opus(sy) VI


Artista: Cock and Ball Torture
Álbum: Opus(sy) VI
Data de lançamento: 2000
Género: Deathgrind, Pornogrind
Editora: Shredded Records
Lista de faixas:

1 – “Anal Sex Terror”
2 – “Candy Teen Pussy Pleasers”
3 – “Faekal Fatal”
4 – “Anna n’ Ass”
5 – “Fat Sex Mama”
6 – “Spunky Munky”
7 – “King Anus III”
8 –“Big Tit Slappers”
9 – “Lesbian Duo Dildo Fuck”
10 – “Spank Me – Fuck Me – Fill Me”
11 – “Rosetta Twist”
12 – “Panda Penis”
13 – “Koala Cunt”
14 – “Bi-Bee”
15 – “Anal Lilly Pissing Chick”
16 – “Fist Fuck Family”
17 – “Torture’Lini Ball’o’Neese”
18 – “Important Impotence”
19 – “Juicy Lucy”
20 – “Vulvurine Cooze Blues”
21 – “Whorrorbitch”

Ora aí está. Pornogrind. Um estilo de música do qual não se fala por aí e que eu já há muito tempo que ando para falar. Recomendável? Claro, se quiserem chatear alguém. Muito pouca gente gosta de ouvir isto, talvez por não passar de uma piada de estilo. Dêem uma olhadela aos títulos e digam lá se não parece que entraram na zona adulta de algum videoclub online? Pornogrind é apenas isto, brincadeiras misturadas com música pesada. Muito pesada. A razão para que eu até goste. Sim, porque não são poucas as vezes que eu me ponho a ouvir este disco numa situação qualquer e também são algumas as vezes em que eu ande à procura de novas bandas disto. E lá experimento ouvir algumas cujas capas sejam aceites pelo meu estômago da melhor forma – daí eu ainda não ouvir Waco Jesus… no entanto já ouço Torsofuck. Primeira razão para não haver nada de errado em ouvir este género de música: Não torna o ouvinte em alguém doentio, pois nada disto é para ser levado a sério e estes projectos acabam por não passar de diversão, paródia e “competição amigável” em ver quem é que tem a capa ou o título de música mais nojento. Ao ouvir este estilo não se aprecia a letra da música e não é porque não se perceba o que eles dizem. É porque eles não dizem nada! Os vocais não passam de grunhidos e roncos e… ruídos feitos e por vezes com efeitos para ficar mais “bonito” – e tiro o chapéu aos Sikfuk pelos seus brilhantes squeals. No caso destes Cock and Ball Torture, neste disco, os vocais podem por vezes tornar-se algo irritantes mas também são alvo de atenção pelos seus níveis cómicos. Os…sons que o vocalista deste trio Alemão faz sofre alguns efeitos para criar aquilo a que se pode chamar de “farted vocals” ou para alguns “throat cancer vocals” apesar de não perceber muito o segundo. Nada de cantar, nada de grunhir palavras sequer. As únicas palavras aqui pronunciadas são os gritos desesperados “We are the Fist Fuck family!” em “Fist Fuck Family”. Outra característica do Pornogrind, mas esta muito negativa e que eu desaprovo – Intros. Quase toda a banda disto vem pôr uma Intro de algum filme pornográfico, de terror ou qualquer outro filme underground de classe B. Isto torna-se extremamente maçador e aborrecido, a cada música ter que levar com sons estranhos, gritos de desespero, momentos de suspanse, coitos fingidos ou o que seja. Nisso este álbum já se destaca positivamente. Neste “Opus(sy) VI” os CaBT estão mais preocupados em fazer barulho do que em pôr piroseiras por entre as músicas para dar um tom mais “artístico” e assim é que devia ser. É isso que o ouvinte quer e é disso que está a espera quando ouve algo deste género. O ruído dos riffs ensurdecedores e dos vocais doentios. O único caso de uma Intro neste CD é em “King Anus III” e esta até é aceitável. E porquê? Porque é cómica. E uma coisita engraçada ainda se aceita se for assim de vez em quando e não constantemente para maçar um gajo. Este álbum também pode ser algo mais “leve” quanto ao estilo, pois os temas abordados não vão a um extremo muito forte para impressionar e o ouvinte e não toca em temas como Coprofilias e Necrofilias, que não me apetece descrever e explicar e se acharem que têm o vosso organismo preparado para isso, podem ir pesquisar sobre o que é. O mais extremo que há aqui em termos de fetiches medonhos estão em “Anal Lilly Pissing Chick” e “Torture’Lini Ball’o’Neese” e alguma bestialidade em “Koala Cunt” ou “Panda Penis”. Não, não são temas normais e aceitáveis que há por entre esses títulos mas se forem ver os de outras bandas mais doentias, podem ver que isto até é muito leve. Resumindo, isto não vale grande coisa – não ir tão longe a dizer que não vale nada, porque qualquer coisa tem que ter sempre algum valor mínimo – mas tem que haver alguma razão para que várias pessoas e eu ouçam este álbum várias vezes. Porque os títulos são mais chocantes, parece cool e assim dás nas vistas como alguém sick. OK, melhor ignorar os que fazem isso. Razões para que eu ouça isto várias vezes é apenas a intenção de levar com uma enchorrada de riffs pesados-groovy de tremer, sem parar. É verdade, isto não serve para mais nada. Mas duvido que os Cock and Ball Torture ao fazer isto tivessem intenção de que servisse para mais…

Avaliação: 6,0


4 comentários:

  1. Ai eu adoro, oiço sempre antes de adormecer. Goooood.

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  2. Muito bom, uma banda bastante agradável. Perfeito para uma pessoa como eu, eu sou uma cock and ball torture.

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  3. Que horror ! Não tenciono ouvir. Hoje a noite tenho festim. :)

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  4. "e não toca em temas como Coprofilias e Necrofilias"

    Correcção: Há uma pequena referência a Coprofilia em "Faekal Fatal", pois, esqueci-me...

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