Artista:
Fast Food Rockers
Álbum:
It’s Never Easy Being Cheesy
Data de lançamento: 2003
Género: Bubblegum Pop, Dance, Europop
Editora: Better the Devil Records
Lista de faixas:
1 –
“It’s Never Easy Being Cheesy”
2
– “Fast Food Song”
3
– “Say Cheese! (Smile Please)”
4
– “I’m Not Going to Tell You Again”
5
– “Running Rings Around My Heart”
6
– “Sail Away”
7
– “Unforgettable”
8
– “9 Times Out of 10”
9
– “Rockers’ Carnival”
10
– “Ghostbusters”
11
– “Kiss Me Quick”
12
– “Strut Your Funky Stuff”
13
– “The Adventure”
14
– “Stompin’”
15
– “One Step Away From Love”
Eu avisei que isto ia piorar. Se não conhecem esta
relíquia, abençoados sejam vós pela vossa sorte em nunca se terem cruzado com
nenhuma “obra” daqui retirada. Se já conhecem, os meus sinceros sentimentos,
sei bem o quão dolorosa pode ser a experiência de ver e ouvir tal coisa. Esta “banda”
ou coisa que o valha já cá não anda e apenas duraram um ano. Quer se tenha
crença religiosa ou qualquer tipo de fé ou não, é caso para dizer “Graças a
Deus” de qualquer maneira. É que uma parte da Europa já apanhou um valente
cagaço quando a “Fast Food Song” se tornou um hit e tínhamos 3 Pokémons estranhos
a encorajar-nos a empanturrar-nos em tudo o que fosse fast food. Ou seja,
alguém teve a brilhante ideia de investir dinheiro em 3 jovens de bom aspecto –
leitores do sexo masculino que virem o vídeo de “Say Cheese!” conseguem
distrair-se um pouquinho da música, creio eu – e produzir um single de
Eurodance do mais foleiro que se pode fazer. E se a mente brilhante que
escreveu tal consegue escrever mais, que venha de lá um disco inteiro, 15
faixas. E correndo o risco de fazer este artigo parecer muito religioso, ouso
dizer na mesma: “Deus me livre!”. Sem querer descrever muito o que se passa
para aqui – eu nem ouvi tudo o que se passa por aqui, muito obrigado, não é de
todo necessário – acho que ao verem o vídeo daquele “espantacular” single já
têm suficiente. O resto do disco seria instrumento de tortura, sofriam com o
single, o restante era para multiplicar a dor. Mas não obrigo – aliás, nem
aconselho – ninguém a ouvir algo semelhante sequer. Uma coisa que sei é que há
por aqui coisas estranhas como rip-offs de rip-offs de algo muito mau. Sim, são
assim tão bons. Numa estranha experiência de pesadelo bizarro em que ouvia “Rockers’
Carnival” havia ali um estranho plágio de Madonna que me dava a sensação de que
tinham pegado em “La Isla Bonita” e a tinham feito passar por uma trituradora e
de seguida num liquidificador e que ficara algo assim. E por aí fora, o resto
também será um prato jeitoso, com certeza. Ao fim e depois de conseguirmos
fechar a boca e limpar a baba do estarrecimento que se experiencia ao assistir
a “Fast Food Song”, chegámos à conclusão de que isto ter durado um ano foi
muito. Ter existido sequer foi muito. E a não ser que a vossa professora de
Inglês no âmbito da matéria da disciplina relacionada com fast food queira
passar esta música num exercício, e que para isso prefira CD’s originais, não
há mais nenhuma razão para se querer comprar este single ou este álbum. Mas
pronto, o perigo já passou, estes 3 já estão a tentar viver vidas normais sem
ser numa carrinha colorida a oferecer pizzas e hambúrgueres e a fazer publicidade
à KFC e ao McDonalds, com danças capazes de fazer até uma criança sentir alguma
vergonha. Os leitores masculinos se quiserem lá podem pesquisar pelas duas
moças, que uma delas acho que até tem uma página MySpace ou assim. E na segunda
edição que realizo desta secção, apenas pergunto… Será que fui longe demais?
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