terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brokencyde - Will Never Die


Artista: Brokencyde
Álbum: Will Never Die
Data de lançamento: 9 Novembro 2010
Género: Crunkcore, Crunk
Editora: BreakSilence Recordings
Lista de faixas:

1 – “Epic Intro”
2 – “Diz Iz a Rager Dude”
3 – “Always Go Hard”
4 – “SHAKE!”
5 – “Watcha Want”
6 – “T.M.H.T.S. Lesson 1 (Skit)”
7 – “Teach Me How to Scream”
8 – “Money Hungry Hoe”
9 – “High Timez” (com Daddy X dos Kottonmouth Kings)
10 – “Where We @? (Skit)”
11 – “Da House Party”
12 – “My Gurl”
13 – “Kama Sutra”
14 – “Ugly Bitch with a Mustache (Skit)”
15 – “Goose Gogglez”
16 – “U Ain’t Crunk”
17 – “Ride Slow”
18 – “Sunshine”

Crunkcore, não é? Aquela belíssima fusão de géneros que dá que falar pelo lado positivo, certo? Sim, claro, basta ouvir discos como este para perceber o quão genial é isto. É que estes Brokencyde são um exemplo de algo de muito errado que se passa na música actual. Sabem como soa o Crunk, estilo de Hip Hop electrónico, que tal como maior parte do Hip Hop da mainstream tem vindo a degradar-se cada vez mais? Mais ou menos o estilo de música que os The Lonely Island fazem a gozar, e assim em tom de gozo, fazem-no muito melhor que alguns dos artistas originais. E esse estilo que quanto pior for feito, mais faz abanar a cabeça dos verdadeiros rappers antigos, os que realmente impulsionaram o Hip Hop de qualidade, os que até tiveram alguns dos seus discos queimados. Pronto, já têm uma pequena noção, agora adicionem-lhe a parte “Core”. Sim, como se não bastasse Hip Hop ridículo ainda temos de levar com berros de agonia, como se de Grindcore se tratasse. Sim, façam essa mistura e pensem se dá bom resultado. Imaginem, beats ridículos, electrónica mesmo a arranhar, pseudo-raps de miúdos com ajuda de Auto-Tune e também berros ao estilo Post-Hardcore ao longo da música, numa agressividade tão deslocada que quase que provoca o riso. Ah e quanto aos berros, não se deixem enganar pelo título de “Teach Me How to Scream”, pois aqui não aprendem nada, e este jovem – Se7en, como gosta que lhe chamem – a berrar, nem com a ajuda de efeitos se safa – quanto mais se estivesse realmente numa banda de Hardcore. E como se não fosse suficiente fazer a junção retardada de 2 factores apelativos a jovens, ainda tem mais a cerejinha no topo do bolo no que toca à ridiculez juvenil: asneiras por tudo o que é canto. Só porque é cool. Ou seja, muito se cospem “fucks” aqui pelo meio, como se ouve um “motherfucker” completamente desnecessário entre versos, ou o exagerado uso do palavrão no Skit “Ugly Bitch with a Mustache”. Tudo para serem uns verdadeiros “badass”, no entanto, acabam por parecer tão “badass” como a velhota que vende fruta na feira aos Domingos. Canções sem pés nem cabeça, sendo o único que se detecta que seja realmente “palpável”, os refrões aparvalhados. E não quero aprofundar muito o assunto das letras e só deixo aqui 2 exemplos: “You can be my girlfriend/And I can be your boyfriend/Together we can be friends/We can kick it on the weekends” em “My Gurl” ou “You ain’t Crunk, motherfucker/You ain’t Crunk!/You ain’t Crunk, motherfucker/You ain’t Crunk!” em “U Ain’t Crunk”. Tirem as vossas próprias conclusões quanto à intenligência aqui em causa. Portanto, posso resumir tudo isto a uma frase semelhante à que disse inicialmente: Os Brokencyde são um perfeito exemplo de algo que está terrivelmente errado na música actual.

Avaliação: 1,8


6 comentários:

  1. Boa banda estravazamm quem cretica e idiota emquanto vc ta falando o loko ta la ganhado dinheiro
    falem bem falem mal o importante e ganhar o dinheiro troxas
    qualquer duvida sobre brokencyde msn : barrah_system_puky@hotmail.com

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  2. o cara só sabe falar mal mano eu amo crunkcore e quero que se foda quem falem mal de qualquer tipo de banda _)_ fuck you motherfucker
    Brokencyde will nEver Die !

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  3. ACEITA MEU COMENTARIO AE BABACA !ou ta cm medo só de fla mal ixi

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  4. Os comentários estão aí, amigo, não tenho qualquer problema com quem se opôr ao que eu escrevo, aliás, é esse o propósito do blog e da parte dos comentários nem isto é sequer um espaço para estabelecer factos, mas sim opiniões.
    É claro que prefiro sempre respostas mais construtivas, mas não se pode ter tudo...

    Obrigado pela leitura.

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