terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dark Moor - Ancestral Romance


Artista: Dark Moor
Álbum: Ancestral Romance
Data de lançamento: 24 Novembro 2010
Género: Power Metal Sinfónico
Editora: Scarlet Records
Lista de faixas:

1 – “Gadir”
2 – “Love From the Stone”
3 – “Alaric de Marnac”
4 – “Mio Cid”
5 – “Just Rock”
6 – “Tilt at Windmills”
7 – “Canción del Pirata”
8 – “Ritual Fire Dance”
9 – “Ah! Wretched Me”
10 – “A Music in My Soul”

Mais um disco de Dark Moor a circular. Mais Power Metal sinfónico épico com níveis médios de Inglês da banda Espanhola que representa bem o seu país no panorama de Metal. É aquele Power Metal bem arranjado com elementos orquestrais que lhe dão aquele tom épico que conhecemos. Sim, aquilo que tanto pode ser tão parolo para uns como fascinante para outros. Logo, já se espera que seja daqueles discos que não tenham nada de especial a sobressair e que serve precisamente para os fãs do estilo e da banda lá darem as suas repetidas audições. De resto, nada mais de especial se passa aqui, o que se faz neste CD já nos é conhecido. Talvez fosse mais interessante quando tínhamos a voz feminina de Elisa Martin a fornecer os “power vocals”, e agora com Alfred Romero, continua a ser um excelente trabalho, mas apenas se torna mais comum. Nas canções ao longo do disco, aposta-se bem em refrões, solos de guitarra técnicos e bem tocados e os arranjos orquestrais que já não precisam menção. Já as letras é que não são das mais brilhantes, talvez pelo nível de Inglês “médio-alto” da banda Espanhola. Descrevendo o disco de um modo muito geral, o álbum arranca muito bem com “Gadir” uma faixa forte e sólida, passa por canções simples que se tornam boas para os ouvidos de quem aprecia e maçadoras para os de quem despreza – mas admito que gostei bastante da risada maléfica no final de “Alaric de Marnac” -, uma estranha experiência em “Just Rock” que faz lembrar um Pop Metal perdido algures na década de 80, a homenagem à língua materna em “Canción del Pirata”, a muito bem composta instrumental “Ritual Fire Dance”, cujo início medieval que irrompe num riff do mesmo ritmo, originando depois a entrada num festival de guitarradas orquestradas torna-se uma das faixas mais atractivas do CD e um dos pontos principais, e conclui com uma poderosa balada, “A Music in My Soul”. É o que vem no rótulo, sem tirar nada e sem nada pôr. Nada de muito brilhante e especial, mas até se encontra aqui um disco jeitoso.

Avaliação: 7,1


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