quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Disturbed - Asylum


Artista: Disturbed
Álbum: Asylum
Data de lançamento: 27 Agosto 2010
Género: Heavy Metal, Metal alternativo, Nu Metal
Editora: Reprise Records
Lista de faixas:

1 – “Remnants”
2 – “Asylum”
3 – “The Infection”
4 – “Warrior”
5 – “Another Way to Die”
6 – “Never Again”
7 – “The Animal”
8 – “Crucified”
9 – “Serpentine”
10 – “My Child”
11 – “Sacrifice”
12 – “Innocence”
13 – “Ishfwilf” (cover dos U2)

Apenas 2 anos se passaram entre “Indestructible” e o seu successor, este “Asylum”. E os Disturbed nesses 2 anos tinham a missão de fazer a mesma renovação musical de disco para disco para evitar que se repitam e que se tornem passados de época. Sim, porque os Disturbed ainda fazem parte daquela onda de Nu Metal que apareceu no início da década passada e agarrou uns quantos adolescentes nervosos com o álbum “The Sickness”, mais precisamente o single “Down with the Sickness”. Portanto, eles, como grupo dessa onda tinham várias opções: acabar ou entrar em hiatus indefinido, assim que a moda abrandou – Limp … -, procurar renovar o som experimentando coisas novas, mas sem esquecer muito a origem – K..R..n… -, virar as costas ao estilo e fazer algo completamente diferente, desapontando forte e feio muitos fãs - … Park – ou continuar a fazer do mesmo sem que alguém lhes ligue alguma coisa – uma porrada delas. No entanto os Disturbed preferiram não seguir por nenhum dos lados e quiseram continuar o seu trabalho normalmente. Continuam com o seu estilo, é assim que se sentem confortáveis, a exploração é feita dentro do próprio estilo, o que se altera é a forma como se aborda as músicas e as estruturas, o conceito de “nova canção” em vez de partir de imediato para “som geral completamente novo”. As letras baseadas em experiências pessoais do vocalista David Draiman permanecem como em “Indestructible”, desta vez ainda lhe acrescentando temas como o aquecimento global em “Another Way to Die”, aborto em “My Child” ou até o Holocausto em “Never Again”. Não há nenhuma nova experiência a nível musical – a não ser uma introdução instrumental/ambiental como é “Remnants” – e aqui só se acentua aquela abordagem de “isto praticamente já não é Nu Metal”, mantendo-se ainda ligado a “The Sickness”, Coisa que se faz pouco a pouco. Bons riffs, sim, um excelente trabalho de guitarra de Dan Donegan, bons refrões com boas melodias e um bom acompanhamento percussivo e rítmico do baixista John Moyer e do baterista Mike Wengren. De salientar também a versão de “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” dos U2, aqui incluída sob a forma de uma faixa escondida e intitulada “Ishfwiml”, que já antes de a ouvir, já sabia mais ou menos como era. E não quero dizer que seja previsível, apenas que analisando bem, a música com algumas voltinhas até se adequa aos Disturbed. Um dos pontos mais altos do disco, juntamente com a bem riffada “Asylum” e o single catchy “Another Way to Die”. No início, no meio e no fim do álbum para se distribuir bem. E é isso. Um conjunto de novas canções para os fiéis fãs para demonstrar que os Disturbed não são uma moda e ainda se conseguem manter frescos.

Avaliação: 7,6


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