terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dimmu Borgir - Abrahadabra


Artista: Dimmu Borgir
Álbum: Abrahadabra
Data de lançamento: 22 Setembro 2010
Género: Black Metal Sinfónico
Editora: Nuclear Blast
Lista de faixas:

1 – “Xibir”
2 – “Born Treacherous”
3 – “Gateways”
4 – “Chess with the Abyss”
5 – “Dimmu Borgir”
6 – “Ritualist”
7 – “The Demiurge Molecule”
8 – “A Jewel Traced Through Cole”
9 – “Renewal”
10 – “Endings and Continuations”

Poser power! É certo que quando uma banda quando os Dimmu Borgir lança um novo álbum para o mercado, são logo bombardeados por alguns dos mais entendedores e dos ouvintes mais verdadeiros de música pesada. Sim, esses são os primeiros a ouvir. E já desde o single “Gateways” que choveram as críticas, desde a nova imagem branca da banda – por acaso um pormenor que também me pareceu um pouco falhado – até ao uso da voz feminina – que afinal é a voz de Vortex alterada ou lá como era, essa história não me ficou lá muito bem explicada. Alguns tinham a sua razão e até fundamentavam bem as coisas, outros limitavam-se a vendar os olhos e a apontar o dedo porque assim era suposto. Porque neste “Abrahadabra” temos um álbum muito bom até. Teremos que colocar de lado o facto de que os Dimmu Borgir já não são uma banda de Black Metal underground e já tiveram um imenso crescimento musical – que alguns consideram um “sell-out” e lá têm o seu pingo de razão, se assim o entenderem – e agora já são uma banda que todos conhecemos e já estamos algo familiarizadas – gente completamente off de qualquer coisa que seja do panorama Rock/Metal não conta. Portanto, o que os Dimmu Borgir têm a fazer agora é manter esse estatuto e manter a qualidade da música que têm e manter o género que tão bem trabalharam e ajudaram a popularizar. Será, logo, de aclamar o esforço da banda, que reduzida a três membros, atravessando este período conturbado e conflituoso consiga realizar e finalizar o seu nono trabalho de estúdio, com uma qualidade semelhante à presente nos discos anteriores. O que está aqui é o que se requer. Os Dimmu Borgir ainda sabem escrever um bom riff que condiga com a sua sonoridade, ainda sabem acompanhá-los de uns bons blast beats – que aqui ficam ao cargo de Daray Brzozowski – ainda sabem escrever letras “dark” que transmitem a mesma ideia brutal obscura e por vezes apocalíptica que já vem de trás nos discos de Dimmu Borgir. Vortex já não anda por cá – ou talvez ainda esteja, não sei, ainda preciso que aquela história me seja melhor contada e esclarecida – mas eles tentam compensar com um novo vocalista “limpo” Snowy Shaw – que também toca baixo e já trabalhou com nomes respeitáveis como Mercyful Fate, King Diamond, Therion ou Dream Evil. Não é a mesma coisa mas já é um esforço em tentar manter a mesma essência que os caracteriza. A voz de Shagrath manter-se-á sempre a mesma, reconhecível que distingue bem os Dimmu de outras bandas – menos Ov Hell, o seu side-project. E, obviamente, como os Dimmu Borgir já se deixaram de underground e essas coisas, também já existe aqui um óbvio cuidado em escrever boas melodias – assim que “Born Treacherous” entrou, agarrou-me bem e o single “Gateways” também se sobressai bem para merecer essa posição de single – e há um óbvio investimento na produção, para lhe dar um som brutal e pesado, mas polido. “Haters will hate”, mas aqui encontra-se reflectido bastante esforço por parte desta banda Norueguesa em manter a banda bem viva e fazê-la dominar como sempre fez anteriormente. Poseurs? ‘Tá bem, mas são uns poseurs que a gente até gosta…

Avaliação: 8,7


3 comentários:

  1. Na percebo esta gente... Posers e Haters? Pessoas socialmente "horriveis" que se vingam a ouvir pop para tentar encontrar o espaço deles. E depois começam a ouvir musica pesada e chamam-se metaleiros... Se tivessem era vergonha na cara......
    Isto É boa musica!!!!

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  2. "E depois começam a ouvir musica pesada e chamam-se metaleiros... Se tivessem era vergonha na cara"

    Não queres ver o meu metal ? Mas explica-te melhor. Deita a MERDA toda ca para fora.

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